sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Assédio Moral

Assédio moral, ato de violência que permeia a relação conflituosa entre chefes e seus subordinados.
O assédio moral acontecesse de maneiras mais disfarçadas possíveis. Caracteriza assédio moral quando: o chefe faz brincadeiras que ridicularizam e expõem a pessoa à situações constrangedoras, ignora a fala ou a presença do outro, solicita-lhe tarefas difíceis de serem cumpridas, bloqueia o andamento do serviço, deixa de atribuir-lhe tarefas, fala mal, espalha boatos, impõe horários injustificados, dar instruções confusas, atribui tarefas que não fazem parte da rotina do funcionário, adverte-o desnecessariamente, trata-o aos gritos, isola-o do convívio com os colegas, e outras inúmeras situações humilhantes que acabam por afetar seriamente a saúde do trabalhador. Normalmente estressado, este adoece e, por vezes é forçado a tomar a iniciativa de pedir demissão.
Segundo a psicanalista francesa Marie-France Hirigoyen, a maioria dos casos de assédios é cometido pelo chefe de forma consciente e estratégica e, tem como objetivo impor o poder hierárquico e livrar-se do funcionário indesejável para a empresa.
Vale salientar que, o asséido moral não acontece apenas nas empresas, nas escolas tanto da rede privada quando da rede pública por exemplo, há diversos casos de assédio moral praticados pelas direções contra os professores(as) porém, poucos são denunciados.
Por divergir da postura da ex-diretora da Escola Tito Pereira(Aldeia/Camaragibe), tive em meu ponto faltas registradas no período de recesso escolar e em dias que não trabalhava na escola, em reuniões, minha fala foi inúmeras vezes interrompida pelos berros da (ex) diretora , em outras ocasiões esta, entrava em minha sala de aula ignorando minha presença, além de tentar colocar alunos e colegas de trabalho contra mim. Por não suportar tamanha pressão solicitei remoção para outra unidade escolar, uma vez não sendo deferido o pedido, precisei continuar na escola de origem (Tito Pereira), porém ao retornar à escola fiquei ' fora de sala' fui colocada em indisponibilidade(sem ser comunicada) enquanto uma professora recém concursada
assumia minhas aulas. Denunciei no início do ano (2008) à GRE, ao Sintepe ( através do setor jurídico) ao acessor do Secretário de Educação (Sr. Nilton Mota) e à Ouvidoria (SEE/PE).
Recentemente recebi através de e-mail enviado pela Ouvidoria, a informação de que a minha solicitação foi encaminhada à Gre M.Sul, para apuração de eventuais irregularidades.
Hoje, reconheço que, pedir remoção foi uma atitude inadequada, o recuo respalda o poder agressor, precisamos munir-nos de coragem e de provas contra qualquer ato de insanidade praticado por criaturas que, uma vez em cargo de chefia ultrapassem os limites de suas funções causando assim, danos ao outro.
Assim, companheiros(as) ao sentirem-se agredidos (as), denunciem. A denúncia, certamente é a melhor forma de combater o problema.

Referência: Revista Veja. Assédio Moral - O lado sombrio do trabalho. São Paulo: Abril, 2005.

Ouvidoria-Sec.Educaçao- 0800 286 8668
http://www.educacao.pe.gov.br/ opção Fale Conosco

SINTEPE (Jurídico) 2127-8856 / 2127-8857

2 comentários:

  1. Tive vários confrontos,na minha escola,com cobranças absurdas,foram feitas várias formas de pressões,busquei alguns sites onde existem cartilha ou manual sobre o assunto, levei para a escola e distribui com alguns colegas para nos esclarecermos sobre o assunto. Muitos colegas desconhecem o assunto.Deixo como sugestão que as pessoas que tem acesso ao blogger denunciar e copiar exemplos de outros colegas .Como eu farei depois que você relatou como se defendeu do assédio.Obrigada.

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  2. Na SEE de Pernambuco acontece de tudo mesmo.Imaginem com o déficit de professores na rede estadual e a SEE coloca uma professora em disponibilidade? A gestora desta escola em Camaragibe errou, colocando ao que parece interesses pessoais nas questões referentes à escola. Pura incompetência e ao que parece despeito.Se cada elemento da escola se restringisse a realizar bem seu papel dentro da função que lhe foi especificada, toda escola funcionaria muito bem.: Gestor gerindo de forma adequada e professor em sala de aula adequada, no mínimo.Secretário de educação com o mínimo de experiência na área educacional seria uma brilhante atitude de nosso governo. Garanto que esses absurdos não ocorreriam. Não basta só administrar, é preciso entender de educação mesmo. Espero que a SEE tome providências, afinal foi um gestor inapto que produziu o caos nesta escola. a população não pode ver seus impostos sendo jogados no lixo devido a ausência de professor em sala de aula.Será que tem professor sobrando na SEE? então por quê fazer concurso e contratar temporários?As coisas nesta secretaria estão no mínimo desorganizadas!!!Socorro Dra Aída Monteiro, melhor pegar o leme deste barco, senão ele pode virar!!!

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