quinta-feira, 18 de junho de 2009

Muita coisa mudou na educação pública


Tais mudanças são perceptíveis no cotidiano escolar. Os pais mudaram, os filhos mudaram, a escola mudou. Infelizmente para bem pior!!!

8 comentários:

  1. É verdade, as mudanças não foram benéficas, além das cobranças absurdas vindas da SEE,nós professores ainda somos responsabilizados pela educação doméstica que deixa de ser dada aos nossos alunos, frutos do desajuste social.

    ResponderExcluir
  2. De todas as mudanças que a educação pública vem sofrendo, em especial a de Pernambuco,a mais absurda é esta da implantação de cronômetros como instrumento pedagógico.
    Ao longo de mais de vinte anos de ensino, nunca passei por tal situação.
    Estamos sendo cada vez mais surpreendidos por medidas insanas,que em nada contribuem para a melhoria da qualidade do ensino.
    O cronômetro é um ótimo instrumento para medir em quanto tempo o professor gasta o salário.

    ResponderExcluir
  3. As duas gravuras mostram realidades horrendas...em uma a professora é a "dona do saber" e aparece impassível. Na segunda é a única culpada...duas horríveis realidades

    ResponderExcluir
  4. Professor pode até não ser dono do saber, mas é detentor dele, se não o for não deve ser professor...

    É por causa dessas teorias educacionais mirabolantes que a cada dia a educação afunda mais e mais...

    ResponderExcluir
  5. Dou graças a Deus pela educação dita hoje "tradicional" que tive. Jamais desrespeitei meus professores e nem vi colega algum fazer.A escola era pública e tínhamos um ambiente eficiente onde o professor era o centro mesmo, afinal quem se preparou durante anos em uma universidade?Concordo com vc Kynismós.Não sou contra a descontração em sala de aula nos momentos adequados para aliviar o estresse, sempre tive isso quando era estudante e o professor era o centro da aula. O nível intelectual que tinha ao concluir o ensino médio, na naquela época era segundo grau, se comparado a grande maioria de alunos que concluem o ensino médio em escolas públicas,é bem superior e isto me assusta, pois pensava que com a "evolução" das teorias educacionais, bem como com o auxílio dos apetrechos tecnológicos, como o google(site de pesquisa na internet) entre outros, que facilitam em muito a vida de quem estuda, a coisa seria diferente.

    Se o objetivo é eficiência por quê não seguimos mais os modelos tradicionais de ensino?

    Sei do perigo em se comparar gerações diferentes, todavia vejo que as escolas que mantiveram esta postura tradicional em sua didática, bem como de outras situações onde se envolve a relação ensino-aprendizagem que ainda continuam como tops, líderes nas avaliações nacionais.

    Precisamos entender que sala de aula não é laboratório. Temos objetivos claros: formar os alunos para a vida e o mercado de trabalho.

    Como podemos formar o cidadão para a vida se somos forçados a tolerar a falta de compromisso em relação as atividades da escola? Que pai ou mãe hoje se importam em cobrar de seus filhos?Uma pequena minoria.

    Alguém já parou para pensar no reflexo dessas pequenas coisas na vida adulta dessas pesoas?

    Pequenas partes é que formam o todo. Daí o caos da educação pública em nosso país.

    ResponderExcluir
  6. Essas expressões me assustam muito: "Detentor do saber", "formar alunos", "defesa do ensino tradicional","O professor é o centro mesmo". Seria normal que fossem pronunciadas por notórios conservadores,aqueles mesmos conservadores que colocam a educação pública no lugar onde está hoje, mas são ditas por membros de um grupo de oposição...um grupo progressita(!?)
    Amigos,contra essas idéias rwetrógradas há um remédio:
    PAULO FREIRE!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    ResponderExcluir
  7. Luto por um SINTEPE melhor, mais antenado com as perspectivas da categoria. Luto por uma associação que esteja mais ligada ao dia-a-dia das escolas e professores. Essa corrente precisa ser resgatada. Ela faz a nossa força enquanto pessoas sindicalizadas!!!Portanto, faço parte de um movimento pró-categoria, pela melhoria do SINTEPE e não parte de GRUPO desta ou daquela designação. Na nossa atual situação participação e mobilização fazem muita diferença, por isso continuo acreditando que a união faz a força e a assembléia é soberana!!!

    ResponderExcluir
  8. Continuando...
    Em realação ao aspecto pedagógico do comentário do colega André Luis digo que a minha defesa por uma educação tradicional se deve a questão da presença da família na escola. Reuniões de coordenadores com os pais para acompanhamento dos alunos com dificuldades no aprendizado e/ou falta de interesse pelas atividades da escola durante o ano letivo.Os pais estão ausentes em tudo.

    O que se vê hoje nos conselhos realizados de forma muito apressada e ineficiente são discussões entre coordenação e professores com suas dezenas de diáros de classe para organizar.O centro de tudo se reduz a questão da nota para boa parte dos coordenadores e gestores. Para o professor, que convive com o aluno, a questão não é só essa. Indagações como: Cadê a família responsável por aquele aluno? Cadê a preocupação com este discente que sente dificuldades não somente de aprendizado, mas também de relacioanmento social com os colegas?Afinal a violência é um problema constante nas salas de aula. Cadê medidas para resgatar este interesse pelo aprendizado que culmine com perspectivas positivas para o futuro destas pessoas? Projetos nas escolas que saiam do papel? E o PPP das unidades de ensino preveem o que em relação a estes problemas? O PPP é realmente cumprido nas nossas unidades de ensino? saem realmente do papel aquelas propostas?

    Caro colega percebe agora a dimensão das minhas colocações ao citar as mudanças maléficas no processo de ensino das escolas públicas e papel do professor?

    Precisamos atingir objetivos claros. Temos obrigações junto a sociedade e estas não dependem exclusivamente dos professores. Todos tem obrigações e devem ser cobrados, principalmente as GREs e a SEE que regulamentam e fiscalizam.

    ResponderExcluir