terça-feira, 24 de novembro de 2009

Professor(a) pare e reflita

Na propaganda do governo do estado sobre "melhorias" na educação sempre há depoimentos, positivos para o governo, de professores(as), alunos, funcionários entre outros.

Por outro lado na propaganda deste mesmo governo sobre "melhorias" na saúde como construção de novos hospitais e compras de equipamentos não se vê médico, ou outro servidor da saúde a elogiar o governo.

Interessante isso. atiramos o tempo todo em nosso próprio pé. Quem reivindica não pode jamais parar diante das câmeras de propaganda do governo e declarar que está tudo bem. São essas contradições que enfraquecem a categoria.

O professor(a) é testemunha de que a educação em nosso estado precisa e muito melhorar. Estamos no fundo do poço, somos os docentes pior remunerados em todo o território nacional. Quando, com essa desunião, conseguiremos os mais de 400% de reajustes conseguidos pelos médicos? E eles estão lá firme em suas reivindicações, pois não basta só remunerar bem, é preciso ofertar estrutura. E nós, docentes que não temos nem uma coisa, nem outra?Nem remuneração reajustada como se deve, nem estrutura e pior, nem união. Nossa categoria é dividida, fragmentada, desarticulada e inerte.

Um comentário:

  1. Infelizmente você está certa, companheira. O sentimento de categoria anda arranhado entre os professores. A luta está fragilizada. E o nosso sindicato não tem ajudado muito para que os professores se torne uma CLASSE UNIDA, uma vez que ele mesmo, em alguns momentos passados, esteve fazendo as vezes do executivo (só para lembrar a greve de 2007 e possível "acordo" tão apregoado pelo governo e que até agora não conhecemos esses termos). A máxima de que a união faz a força, está esquecida. Estamos cansados, somos desrespeitados, enfrentamos condições desumanas de trabalho e nos encontramos sós.

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