terça-feira, 25 de dezembro de 2012

E o Piso?


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Notícias Coluna
Escrito por Assessoria de Imprensa   
Sex, 21 de Dezembro de 2012 
Coluna publicada nos jornais nos dias 23 e 24 de dezembro  
O reajuste do Piso Salarial dos Professores previsto para acontecer no próximo mês, de acordo com a Lei Federal nº 11.738/2008, não vai acontecer. Mesmo com a Lei, “ainda”, em pleno vigor, os 21,7% não serão implantados nos nossos vencimentos de janeiro/2013 como prevê a própria Lei.
O movimento dos Governadores e Prefeitos, pressionando o Governo Federal e o Congresso Nacional, para alteração da Lei do Piso e consequentemente do índice de reajuste e do mês de implantação (passando de janeiro para maio), provocou uma situação de indefinição, cuja certeza que temos é a de que o Piso não será corrigido em janeiro.
O descumprimento da Lei, somando-se à antiga e recorrente prática de não valorizar o Professor, confirma mais uma vez que a educação não é prioridade dos governantes.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), atenta aos fatos, definiu calendário de mobilização para o início de 2013, na continuidade da luta em defesa da valorização profissional e salarial dos Professores.

Um Ano Novo, de verdade, será aquele que trouxer avanços para educação brasileira. Em 2013, a CNTE vai continuar lutando pela aplicação do Piso, Carreira e Jornada para todos os trabalhadores em educação, pela aprovação dos 10% do PIB do PNE e pela destinação de 100% dos royalties do petróleo para financiar o maior patrimônio que um país pode ter: educação para todos.  
"Que a estrela do Natal irradie energias para as próximas lutas com conquistas e vitórias em 2013"
Boas festas!
Fonte: Site SINTEPE

SÓ LEMBRANDO:
"A CNTE, em reunião do conselho de representantes das entidades filiadas (reunião da cúpula dos dirigentes sindicais), aprovou mudar a fórmula de cálculo do reajuste do piso salarial, do custo aluno para o INPC + 50% do crescimento do FUNDEB sob argumento de que a crise econômica e a política do Governo de isenção levariam a um reajuste de 4,5%, e achando pouco, propõe que o reajuste que deveria vigorar a partir de 1 de janeiro passe a ser só em 1 de maio.  É uma vergonha que a CNTE até hoje não consiga explicar de onde vem esse cálculo de 4,5%, mesmo com a política do governo Dilma de beneficiar empresas e bancos com redução do IPI que atinge impostos como o FPM e FPE provocando uma perda de recursos dos estados, municípios e no FUNDEB, mesmo assim, até outubro, o FUNDEB cresceu mais 8,5% (deve crescer ainda mais até dezembro) e de forma vergonhosa esse ano o Brasil tem menos de 700 mil alunos, o que significa menos 2%, mas contraditoriamente pela lei atual essa situação eleva ainda mais o custo aluno, ou seja, daria bem superior aos 8,5%. "  (Albênia)




2 comentários:

  1. Entrei no Estado em 84, em 86 fizemos uma greve na qual gritávamos: "Sem piso, não piso na Escola!!!!" Passados quase 29 anos ainda "lutamos" por sua implantação. Dizer mais o quê?????????????

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  2. Lamentável mesmo!Ninguém (entenda-se políticos, governantes)liga para a educação e os educadores no Brasil! Isso é um atraso cultural que não tem prazo, nem vontade política para ser revertido!Pior companheiras é que a sociedade, esta que é a maior prejudicada com este descaso não está nem aí. Como diziam os romanos: povo gosta de pão e circo. De escola, de estudo poucos parecem preocupados, afinal a classe "pensante" dominante, não consome escola pública e nem é atendida por trabalhador desvalorizado! Vou me apropriar e jogar aqui um jargão de Arlene: "acorda povo" !!!

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