quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Informativo nº 4

Perceberam como começa o Informativo da Educação nº 4 ? Aquele jornalzinho do Kit Escola, pois bem, começa assim: " Pela primeira vez na história de Pernambuco"..., não sei porque mas, veio à cabeça a velha frase presidencial: "Nunca na história desse país"...
Mas, vamos ao que interessa, o Estado padroniza matriz curricular, estabelece a carga horária por disciplina, unifica os conteúdos a serem trabalhados em sala de aula, sem discussão, ou seja, sem participação alguma da categoria (profissionais em educação) na elaboração das propostas. Reduz a carga horária de algumas disciplinas a exemplo de história e geografia e a "brilhante" professora Aída Monteiro diz que os alunos antes eram prejudicados que tal medida visa "equipará-los tanto em qualidade como quantidade" . Dá pra entender? Reduzir a carga horária dessas disciplinas significa que os professores terão que trabalhar todos os conteúdos ditados pela Sec. de Educação num espaço de tempo bem menor.
Ainda propagandeando as medidas do governo a profª Aída inteligentemente comenta: "Vamos sugerir livros, atividades práticas, uso da internet, ou seja, todos os recursos que apóiam o trabalho do professor". Sugerir não é disponibilizar, vale lembrar que, todas essas condições especiais de trabalho estão garantidas à professores e alunos dos famosos"Centros (de Exclusão) Experimentais, enquanto alunos e professores que lecionam em outras unidades de ensino trabalham em ambientes desprovidos de todo este aparato e a Secretaria de Educação ainda fala em"promover inclusão social".
O fardamento garantido à todos os alunos e a melhoria das condições físicas das escolas, é coisa para inglês ver. As mudanças visíveis são a pintura das paredes e da fachada dos prédios com as cores da bandeira de Pernambuco. As salas de aulas continuam lotadas e quentes, infiltrações aparecem em sanitários e cozinha, para algumas disciplinas faltam professores, estes são apenas alguns dos inúmeros problemas que os trabalhadores em educação convivem ano após ano. Quanto ao fardamento, é mais uma propaganda enganosa. Para a escola Santa Sofia(Camaragibe) a secretaria enviou apenas 90 camisas (tamanho P e M) porém, esqueceu de enviar a fórmula de multiplicação das mesmas assim, dos 1.500 alunos (aproximadamente) apenas noventa receberam a farda.
Mas, acreditamos que vale a pena continuar cobrando desse governo melhorias para a Educação, pois, segundo Cabral ( secretário de educação) os funcionários da Secretaria de Educação reivindicaram melhores condições de trabalho e, foram atendidos, a nova sede dessa instituição funcionará na Várzea (Recife) o prédio abigará confortavelmente os profissionais(que trabalham em salas superlotadas) e, contará com moderna estrutura de redes lógica,de telefonia e internet, refetório e estacionamento.
É isso aí Seu Cabral, é isso aí... não esqueça que a categoria está viva e com os olhos bem abertos.


6 comentários:

  1. Se a SEDUC fizesse menos propaganda e trabalhasse mais talvez não fosse tão criticada.

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  2. É verdade. Queremos mais ações e menos propaganda!!!

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  3. Será que tudo ocorre pegando nossa direção sindical de surpresa? A propósito, para que serve, afinal, a vaga do Sintepe no Conselho Estadual de Educação?

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  4. Boa pergunta Anônimo. Precisamos indagar sobre isso na próxima assembléia. Quem será que ocupa essa vaga? é preciso que essa pessoa se pronuncie e explique à toda a categoria as barbaridades que estão ocorrendo sem questionamentos por parte da atual direção do sintepe, que só sabe dizer que desconhecia o fato, que não sabia de nada. Falta de comunicação é coisa para amador, o que não se aplica ao experiente grupo que ocupa a direção da instituição que deveria nos representar!!!

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  5. Aída Monteiro é uma professora doutora da UFPE lotada no Centro de Educação... sempre soube que aquele antro de alucinações nunca poderia dar bons frutos, pior, o único curso de tal centro é o de pedagogia... medo, muito medo...

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  6. Sinceramente, botem uma coisa na cabeça de vocês, nós não temos sindicato, o que temos é uma corja sendo mantida pelo já parco dinheiro de tão sofrida categoria, e só.

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