terça-feira, 3 de novembro de 2009

Sobre os infames cronômetros

NOTA DO SINTEPE - PESQUISA DO BANCO MUNDIAL (USO DO CRONÔMETRO)

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Recebemos a informação que no período de 3 a 20 de novembro a Secretaria de Educação, através da Datamétrica, aplicará uma pesquisa sobre a dinâmica em sala de aula, com investimentos e interesses do Banco Mundial.
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É importante esclarecer que a preparação para aplicação desta pesquisa, envolveu os Profissionais da Educação em atividade (Educadoras de Apoio) como pesquisadoras. Receberam capacitação e um cronômetro para auxiliar na aplicação da pesquisa, segundo o e-mail repassado para as pesquisadoras, elas receberão R$ 25,00 por cada turma observada. Logo, este é um trabalho extra, não tendo vinculação com as atribuições da função.
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Neste sentido, orientamos aos professores e as professoras que estão atuando na sala de aula, que a observação da sua aula terá que ter sua permissão, por se tratar de uma pesquisa, você não é obrigado a aceitar a presença da “Educadora de Apoio”/Pesquisadora observando e cronometrando sua dinâmica na sala de aula.
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Direção do SINTEPE

2 comentários:

  1. Se o educador de apoio está ganhando um EXTRA de R$25,00 por aula assistida, o professor que permitir ser objeto de observação deveria pensar em cobrar um Extra TAMBÉM, afinal ele só está ganhando um pouco mais que R$3,00 pela sua aula.
    Assim este professor pode juntar um dinheirinho e incrementar a ceia do natal com sua participação nesta pesquisa.
    Srs educadores de apoio, quem sabe meio a meio, R$12,50 para cada um? Vamos fazer o que é justo?Em se tratanto de política educacional pública em Pernambuco, tudo pode acontecer.
    A cada dia nos convencemos mais da péssima adminisração da educação em nosso estado, onde a cada dia ocorre uma modinha nova.

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  2. É compra de consciência mesmo. Cada técnico-fical, receberá 25 reais e terá que visitar 25 escolas.
    Certamente o número de visitas será ampliado de acordo com o desempenho dos fiscais, que irão competir entre si, para ver quem produz mais.
    Nos EUA os professores que não são aprovados pelo sistema de fiscalização saem de sala (e deixam de receber a gratificação por exercicio)e vão para um curso de reciclagem...é lixo mesmo.
    Em escolas que estes são contratados pelas "Fundações Privadas" caso não sejam recuperados através do processo de reciclagem podem ser encaminhados para outras funções e até ser demitidos.
    Esse projeto tem toda a admiração do nosso "saudoso" ex-secretário de educação Mozart Neves que, agora comanda o "Todos pela Educação" na atual gestão "socialista" Pernambuco.

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