sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
2011; O ano da educação.
2011 é o ano da educação segundo foi anunciado pelo Governo do Estado. Mas, parece que é o ano onde a educação vai sofrer mais atropelos. Eu particularmente não entendo o que se passa na cabeça de pseudos pensadores, que nunca entraram numa sala de aula, ficam em seus gabinetes, tentando criar ideias fantásticas que na prática não funcionam. Uma dessas ideias é colocar o turno da tarde para ter início às 13.00h,fixando um prazo apenas de uma hora para o professor almoçar e iniciar um segundo turno. Nem levaram em consideração o deslocamento, pois diversos professores ensinam em mais de uma escola. O Governo do Estado consegue atormentar a vida dos professores, mesmo quando estes estão de férias. E qual o motivo? Com o fechamento de algumas escolas e a redução de salas de aula em outras, vários professores foram devolvidos a Gerência Regional de Educação(GRE) e passaram todo o mês de janeiro sem saber onde seriam localizados. Com o início das aulas no dia 02 de fevereiro,ainda é grande o número de professores que não foram lotados em nenhuma escola. Não consigo entender a necessidade de priorizar a escola integral, obrigando os alunos que vão fazer a primeira série do ensino médio, a serem matriculados nessa modalidade de escola. Por isso.é grande o esvaziamento das escolas estaduais ditas regulares, com turnos funcionando de forma precária, devido a falta de aluno. Num país onde o número de analfabetos ainda é grande, fechar escolas, reduzir turmas e deixar turnos com funcionamento comprometido, é uma grande maneira de mostrar o quão valorizada é a educação em nosso estado.
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Parabéns Paulo, é isso ai muito atropelo no início desse ano temos que mudar essa uma hora para se deslocar e almoçar é uma medida arbitrária que os diretores mais burros aceitaramm sem argumentar e questionar os seus superiores achando que somos escravos da educação
ResponderExcluirDiretores são também professores mas, quando voltam dos 'encontros com a SEE/GRE' esquecem disso. Vi diretor querendo ensinar aos professores de educação física a trabalhar, simplesmente porque um imbecil técnico do governo achou por bem convencer o professor a dar aula em sala. Colocaram parte do Estatuto que cobra os minutos de atraso do professor para que todos vissem, porém desrespeitam o Estatuto quando obrigam o professor a deixar um dia livre para aulas atividades.Além disso, negam aulas para professores do quadro impedindo estes de assumirem vagas de gente que sai licenciada, empurram alunos pro Travessia e para as Escolas Integrais. Atropelam o Estatuto do Magistério e a própria LDB mas,apostam na nossa despolitização e medo que muitos carregam do carrasco-mor (Eduardo Campos), e demais capangas da GRE/SEE par fazerem o que acham conveniente. Professores se apropriem do Estatuto, vamos fazer valer nossos direitos.
ResponderExcluirAlguém sabe qual a explicação (se é que existe algo que justifique) do turno da tarde começar 30 minutos mais cedo? Na minha opinião isto ocorreu para que o professor não podesse ter mais de um vinculo no Estado, pois dificulta o deslocamento do proessor de uma escola para outra e/ou para matar o professor de fome(como alguém vai conseguir almoçar nesse periodo curtissimo e ainda voltar para o trabalho), pois assim fica mais fácil para colocar um professor com contrato temporário na sala de aula...
ResponderExcluirNão há justificativa alguma companheiro, o intuito é apenas atrapalhar as nossas vidas, não deixando tempo nem pra respirar.Estão antecipando o horário para que o turno da noite comece às 18h com aulas de 50'e isto, contaria o Estatuto do Magistério que garante horário noturno com aulas de 40'. Não temos que aceitar mais essa manobra do governo.
ResponderExcluirDA JORNADA DE TRABALHO
Art. 15 - A duração da hora-aula em qualquer dos turnos diurnos de trabalho, quer na regência ou na execução de atividades técnico-pedagógicas, será de 50 (cinqüenta) minutos.
Parágrafo único - Será de 40 (quarenta) minutos a duração da hora-aula prestada pelo professor em regência de classe, quando em turno noturno.
Diante dessa desastrosa política educacional...por que o SINTEPE se restringe à uma nota no jornal dizendo que não admite? Acho pouco diante de tanto autoritarismo! Colegas meus estão nas calçadas conversando(perderam suas salas de aulas)por conta desse ajuste de carga horária, enquanto isso há uma falta de docentes na rede! dá pra entender?
ResponderExcluirGostaria de ver "A alternativa" no twitter!
ResponderExcluir@phjiujita
ResponderExcluirO Sintepe é capacho de Eduardomal, por isso é que não o critica nem bate nele de maneira alguma nos seus boletins dominicais...a prova está aí ao longo dos anos: jamais o Sintepe bateu em Eduardo nos jornais ou em outdoor...não temos sindicato.
ResponderExcluirQuando entrei no Estado, há alguns anos, vieram logo com a proposta de sindicalização ao SINTEPE. Como estava chegando à educação estadual (pouco sabia do que se passava na rede), achei melhor esperar um pouco para me filiar. Ainda bem, por que de lá pra cá nada vejo de concreto como um ganho à categoria conquistado pelo sindicato que deveria representar os professores. Pelo menos não vejo parte do meu suado e parco dinheiro ir parar nas festas promovidas por tal instituição e outras coisas mais...
ResponderExcluirPois é, espernear não vai resolver a questão. Existe a LDB e o Estatuto do Magistério que estão sendo desrespeitados. O aluno está sendo impedido de escolher a modalidade de ensino que quer estudar. Viraram um bando de bois e são tangidos para onde dona Margareth Zaponi, as direções da GRe e das escolas ordenam. Fecham turmas, inventam e tiram disciplinas no currículo à toque de caixa, derrubaram o processo de eleições diretas, rasgaram nosso PCC, concursado perde espaço para professor contatado,nos ameaçam, cobram-nos tarefas burocráticas,atados não sabemos como proceder.
ResponderExcluirO governo estabeleceu valores nominais para o difícil acesso desobedecendo o que manda o Estatuto
(Art. 31 - Ao professor lotado em escolas situadas em locais definidos como de difícil acesso, fica assegurada gratificação de 40% (quarenta por cento) do vencimento base do cargo e classe inicial da carreira.)
Ora, não há mecanismo que obrigue o governo a cumprir a Lei? Juridicamente o que pode ser feito? Não dá mais pra ficar apenas assistindo tanto desmando, tanta tirania.
pois é Albênia, é muito desmando mesmo. Hoje fui a gre para ser localizado em outra escola, já que a minha virou integral e não havia mais vaga para o regular. Quando cheguei haviam mais
ResponderExcluirde 10 pessoas esperando para serem localizadas, as 14h30 a diretora ou sei lá quem avisou que não atenderia mais ninguém! não tive o que fazer a não ser voltar pra casa e curtir mais um dia de férias que Eduardo me deu.
Só espero que eles não inventem de descontar ou bloquear meu salário, a final de contas não fui eu que pedi para sair da escola ou ser enviado pra gre.
Já me basta meu pedido de aumento de carga horária feito o ano passado, que até hoje não vi a cor do dinheiro. Detalhe: os 5 dias de falta que tive durante os 200 dias letivos vieram descontados no meu contracheque de janeiro de 2011
Nunca antes na história desse país professores são tão mal tratados
Então, deixemos de ser bois de carroça e passemos a ser mulas que quando não concordam com o caminho empacam e nada as convence a seguir em frente. Estamos LASCADOS, e digo que está na hora de fazermos um movimento de repúdio mesmo sem a parceria com o sindicato do pt (aliado politicamente). Vou terminar no manicômio de tanto discutir com os feitores das escolas. Só um movimento constante e reinvidicatório poderá fazer resurgir a imagem de formadores de opiniões que somos. Nunca pensei que depois de tanto tempo sentiria vergonha de minha profissão por ela está sendo usada como massa acéfala. Vocês lembram do filme "tempos modernos" tanto usado nas aulas de sociologia? Pois é... Albênia, sou teu fã!
ResponderExcluirO que vocês acharam da cogitação do uso do cronômetro e da retirada dos birôs e cadeiras para professores para assegurar a nossa circulação na sala de aula? Agora não falta mais nada. O que mais me decepciona é o fato de não encontrar um só professor satisfeito, contudo, reconhecer a nossa inércia enquanto profissionais. O governo não tem forças para a polícia, médicos, fazendários, etc. Estes, com 3 dias de greve, conseguiram deferimento de sua pauta. Só conosco, logo conosco. Como exigir respeito dos alunos, pais, sociedade, sem nem nós mesmos nos respeitamos?
ResponderExcluirCadê os partidos de esquerda nessa hora? Quem diria, não é PT? O Sintepe de outros tempos - e outros governos - jamais aceitaria tal humilhação. Quando houver paralização, e sei, haverá, não terá sindicato que me faça retroceder. É hora de dignidade.
ResponderExcluirquando houver paralisação, se houver, deveríamos todos colocar um nariz de palhaço e sair as ruas, porque é isso que somos.
ResponderExcluirO ano é da Educação...é bom deixar bem claro...não é do professor...se fosse do professor, o tratamento seria outro...mas é da Educação de fachada, de aparência, de kitvoz (já sendo chamado de kitlasca, kitengana), de exploração do professor, etc
ResponderExcluirPenso que na Assembleia poderíamos propor um acampamento na frente do Palácio ou na SEE e convocar a imprensa. É uma forma de chamar à atenção da sociedade para nossa causa, alguma coisa concreta precisa ser feita, não dá mais pra ficar reclamando e aguardando solução que não vem.
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