sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Justiça de Minas Gerais determina fim da greve dos professores e retorno imediato ao trabalho

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais determinou nesta sexta-feira (16) o fim da greve dos professores da rede estadual de educação do Estado, que já dura 100 dias. Segundo a decisão, os professores devem voltar para as salas de aula na segunda-feira (19). "A greve vai ser mantida e vamos recorrer da decisão", afirmou Beatriz Cerqueira, coordenadora-geral do Sind-UTE (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais).

Caso o movimento grevista continue, está previsto o pagamento de multa gradativa de R$ 20 mil pelo primeiro dia de continuidade da greve, a partir de segunda-feira, R$ 30 mil pelo segundo dia, R$ 40 mil pelo terceiro e R$ 50 mil pelos dias subsequentes, limitado o montante da pena a R$ 600 mil.

De acordo com Beatriz, a greve não foi declarada ilegal: "O desembargador determinou a suspensão da greve e o retorno imediato. O que não quer dizer que ela foi declarada ilegal, não tem isso na decisão do TJ", disse.

Fonte: Portal UOL- educação

8 comentários:

  1. Os nossos colegas mineiros estão dando exemplo de força e luta pelo seus ideais.A justiça nunca é justa com professores, nem tampouco os políticos que estão no poder. Basta assumir, após eleição e logo se postam contrários aos ideais sobre melhoria da educação, que sempre figuram como bandeira de campanha.

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  2. Não era Minas Gerais o " centro das escolas com melhor qualidade de ensino " ? Não foi esse o modelo adotado pelas escolas públicas de Pernambuco ? Pois é... A CASA CAIU !!!

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  3. É verdade, é de Minas Gerais que nosso excelentíssimo governador Eduardo Campos importou o modelo de educação baseado em cobranças e fiscalizações permanentes(livro de pontos e diários burocráticos, aulas cronometradas,...)e tudo comandado pela famosa INDG empresa privada mineira que gerencia a educação em Pernambuco.

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  4. Albênia, permita-me uma correção: a INDG já foi contratada no governo de Jarbas Vasconcelos, Malvadeza só fez dar continuidade ao projeto. As aulas cronometradas não faz parte deste projeto, mas de outro que não lembro agora, fazia parte de uma pesquisa, que, vale salientar, enquanto professor em sala de aula, não éramos obrigados a aceitar/participar da pesquisa.

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  5. Vocês ciram a notinha que saiu na Revista Escola desse mês sobre a extinção da política de bônus por desempenho escolar adotado nos EUA? Quero somente ver o que nossos dirigentes farão depois dessa.

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  6. Romero,pelo que sei a INDG veio para Pernambuco no governo de Eduardo em 2007,por sinal a custos elevadíssimos.É a maior empresa de consultoria em gestão empresarial do Brasil. As Escolas de Referência sim, são criação de Jarbas, quanto as cronômetros estes, surgem pra gente em 2009 após aquela frustradíssima greve ainda com Danilo Cabral na SEE. O projeto foi apresentado por um tal de Claudio Ferraz da (PUC/SP)em reunião com a comissão de negociação. É bancado pelo Banco Mundial e complementa a filosofia da INDG, prioriza a produtividade na educação.
    Abraço pra ti.
    Já foi a Bienal, trouxe a mochila cheinha de livros? rsrsrsr

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  7. Albênia, o INDG é do tempo de Jarbas, mesmo. Ele vem sendo implantando desde então, só que aos poucos, em etapas. Lembro que já no governo de Jarbas, havia um burburinho de que o governo iria colocar "arapongas" nas escolas para vigiar os passos dos professores e nisso, nós já estávamos com a filosofia dos 5 S's, lembra? Os(as) arapongas só chegaram de verdade no governo de Malvadeza, os chamados "técnicos educacionais" dando continuidade a política do INDG. Outras novidades estão chegando, o SIEPE, e já dei até uma vista na página, onde tudo agora será online(veja: www.siepe.educacao.pe.gov.br). Na aba EDUCADORES, já dá prá ver o DIÁRIO DE CLASSE (será a caderneta eletrônica?). Sobre as "aulas cronometradas", não tinha essas informações que vc repassou agora. Com relação à Bienal (Dá-me uma vontade de fazer um trocadilho aqui...), ainda não fui e não irei, pois como falei anteriormente, não deixarei o interior prá enfrentar aquele desconforto da Bienal em trocas de alguns livros e ainda mais sabendo que os preços praticados são extorsivos. Em tempo, minha escola ainda não recebeu os cartões e com relação à ajuda de custo, a GRE informou que iria ver o poderia fazer... Vestir a camisa da Bienal? NUNCA!!!
    ABçs e bom trabalho!

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