
quarta-feira, 27 de junho de 2012
AMEAÇA
terça-feira, 26 de junho de 2012
RECESSO DOS ADMINISTRATIVOS
domingo, 24 de junho de 2012
DEMOCRACIA ENTERRADA
quarta-feira, 20 de junho de 2012
ASSEMBLEIA ASSEPE/SASSEPE
No próximo dia 27 de junho, a partir das 9h, a Direção da ASSEPE reunirá servidores ativos, aposentados e pensionistas para debater sobre o Sistema de Saúde da categoria - SASSEPE.
A Assembleia será no auditório do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco - SINTEPE e tem como pauta informes sobre o 0800 (marcação de consultas para até 30 dias), Assistência do SASSEPE no Interior (Rede própria e Credenciada), Recursos para sobrevivência do SASSEPE, Casa de Apoio e Campanha de Filiação à ASSEPE.
domingo, 17 de junho de 2012
NA FOGUEIRA
terça-feira, 12 de junho de 2012
ATO PÚBLICO
Educação e enchente
domingo, 10 de junho de 2012
ESTRATÉGIA
quarta-feira, 6 de junho de 2012
GALPÃO VIRA ESCOLA
Clube, restaurante e galpão viram escolas na Mata Sul de PE


Dois anos depois das enchentes em 2010, na Zona da Mata Sul de Pernambuco, muitos alunos ainda estão tendo aulas em lugares improvisados, como restaurantes, clubes e até um depósito de bebidas. A higiene é um problema eterno e já houve caso de picada de escorpião. A Secretaria Estadual de Educação afirma ter reformado quase 600 escolas desde a enchente, mas dezoito precisam ser reconstruídas – quatro estaduais e 14 municipais. As obras devem começar ainda este ano.
A grande questão é o terreno adequado. Durante esse período, junto com as prefeituras, procuramos terrenos. Alguns não foram adequados, nós não vamos fazer a besteira de constuir num local que vai dar problema lá na frente. Esse foi um dado que atrasou bastante o cronograma. E a outra questão é que quando a gente acha o terreno, precisa toda uma burocracia para garantir a dominiabilidade do terreno, explica o secretário de Educação de Pernambuco, Anderson Gomes.
Em Palmares, da escola estadual Pedro Afonso de Medeiros só restou a quadra. A decisão do governo foi demolir o prédio porque não adiantava reconstruir tão perto do rio. Mas no quarteirão vizinho, a escola Fraternidade Palmarense, também do estado, foi recuperada no mesmo lugar de sempre e as aulas seguem normais.
Muitos alunos estão hoje em lugares que não combinam com aprendizado. É o caso do depósito de bebidas em Barreiros, que virou a Escola Municipal Luiz Bezerra de Melo, com 400 alunos matriculados. Os funcionários não aguentam mais. “A gente lavou o colégio aqui sem ter uma bota. Muito xixi, cocô de rato, a gente fazendo a lavagem sem proteção alguma”, afirmou a auxiliar de serviços gerais Gerusa da Silva Oliveira. A secretária chegou aqui e não resolveu nada, diz a merendeira Hélia Maria Leite. Nós perdemos oito turmas de Educação de Jovens e Adultos [EJA] à noite porque os alunos não querem vir pra cá, explica a orientadora educacional Maria do Carmo França.
A gente acha que depois que colocaram a gente aqui, pronto, pra eles tanto faz se tá bom ou se tá ruim, se os alunos tão aprendendo ou não. E eles não estão aprendendo de jeito nenhum, comenta a professora Margarete Silva Lima. Segundo ela, o barulho atrapalha o trabalho – não há isolamento entre as salas, nem um bebedouro que funcione direito, nem cozinha protegida de ratos. Aqui não tem recurso, coisas boas para crianças. Muitas já adoeceram, conta a dona de casa Rosimere Silva de Lira, mãe de aluno. O professor de história Givaldo José Souza da Silva dá duzentas aulas por semana. A garganta com o tempo vai diminuindo aquela qualidade porque tem barulho na sala, barulho na outra, devido ao espaço, né? A aluna Maria Eduarda Lopes da Silva foi parar no hospital depois da aula. Eu tava dentro da sala estudando e aí veio um escorpião e me mordeu. Fui pro hospital. Ninguém tem condição de estudar aqui não”, conta.
Em Água Preta, 400 alunos estão no prédio novo da Escola Municipal Professora Geni Maria da Silva. É a única no centro reconstruída até agora depois da enchente. O colégio municipal Padre Francisco Gueiros foi atingido pela água e demolido. Era a principal escola da cidade, com três mil alunos.
Hoje eles estão distribuídos em quatro prédios onde antes funcionavam um restaurante, uma lanchonete e uma escola particular. No Clube Municipal, ficam 1.800 alunos, em três turnos. Isso quando faz sol. A pessoa tá estudando e fica caindo água em cima do caderno da gente e não é bom, né?”, reclama o estudante Temístocles Silva Marques Filho.
Essa matéria foi exibida ontem (05 de junho) no NE TV 2ª EDIÇÃO (Maria Albênia)
terça-feira, 5 de junho de 2012
MOÇÃO DE REPÚDIO
JÁ CHEGA DE RECEBER HÁ TREZE ANOS CONSECUTIVOS
O PIOR SALÁRIO DE PROFESSOR/A DO BRASIL!!!
Hoje pagamos uma dívida de compromisso com a nossa categoria da Regional Mata Sul, pois havíamos aprovado em três atos públicos, por ocasião da Greve Nacional da Educação, um documento de repúdio ao PIOR SALÁRIO DE PROFESSOR DO BRASIL para ser repassado ao Governador Eduardo Campos.
Acontece que aprovamos hoje, no 13º. Congresso Estadual da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco - 13º. CECUT/PE, uma MOÇÃO DE REPÚDIO AO PIOR SALÁRIO DE PROFESSOR DO BRASIL, denunciando assim, para as quase 500 lideranças sindicais presentes, como verdadeiramente o Governador Eduardo Campos trata os professores e professoras de PE. Essa moção vai chegar até o palácio do governo e esperamos que o Sr. governador repense sua política de DESVALORIZAÇÃO dos/das professores/ras de pernambuco. VEJA LOGO ABAIXO A MOÇÃO APROVADA.
AO EXCELENTÍSSIMO SR. EDUARDO CAMPOS,
GOVERNADOR DO ESTADO DE PERNAMBUCO
MOÇÃO DE REPÚDIO AO PIOR SALÁRIO DE PROFESSOR DO BRASIL
A política de desvalorização dos/as professores/as e consequentemente da educação, praticada pelo Governador Eduardo Campos repercute negativamente nas condições de trabalho dos/as professores/as.
O Plano de Cargos e Carreiras (PCC) dos/as trabalhadores/as em educação da rede estadual é um exemplo de desvalorização da nossa categoria profissional. Após a sua reformulação, as diferenças percentuais entre as faixas, entre as classes e entre as matrizes de vencimento foram rebaixadas e um dos três critérios para progressão funcional, o de desempenho, não é considerado desde a implantação do PCC, ainda no último Governo Arraes.
Hoje, sobretudo, por conta da eliminação das nossas gratificações e do rebaixamento da diferença do professor de nível médio para o professor de nível superior, de 37% para apenas 5%, contrariando suas promessas de campanha, que dizia ser prioridade acabar com essa vergonha do governo anterior, contrariando também a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que julgou o valor do Piso Salarial Nacional dos Professores, livre de todas as gratificações, o Governador Eduardo Campos paga, desde o início do seu governo, O PIOR SALÁRIO DE PROFESSOR DO BRASIL.
Assim sendo, nós, delegados e delegadas participantes do 13º. Congresso Estadual da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco, declaramos nosso repúdio a essa política de desvalorização dos professores e professoras da Rede Estadual de Ensino.
Olinda, 30 de maio de 2012.