A mídia noticiou recentemente a precariedade em que se encontram as escolas da Zona da Mata Sul de Pernambuco. Vítimas das enchentes que em 2010 assolou a região, professores, alunos e funcionários das escolas públicas da rede denunciam as dificuldades encontradas no sentido de dar continuidade às atividades programadas para o ano letivo. Em Água Preta,por exemplo, quando chove, as goteiras são tantas que alagam as salas de aulas. Divisórias improvisadas entre as salas, permitem a passagem do som provocando barulho intenso obrigando os professores a ministrarem as aulas à base de gritos. Em Barreiros, alunos de Educação de Jovens e Adultos deixaram de frequentar a escola porque consideram o depósito de bebidas onde estão instalados muito perigoso, principalmente no período da noite. A Secretaria de Educação desconversa e aponta problemas para a aquisição de terrenos como justificativa para todo esse descaso. Enquanto isso, aceleram-se os trabalhos para a Copa de 2014, alardeia-se o crescimento econômico do Estado (superior a média nacional) e propagandeiam as inovações tecnológicas vindas com o Pacto Pela Educação. Por onde anda mesmo o MPPE que, dos professores tem exigido o preenchimento completo dos burocráticos diários de classe?
Maria Albênia Silva/Camaragibe
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