terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Sintonia ou coincidência?

Maria Helena Guimarães, secretária de educação de São Paulo,
defende que salário baixo dos professores e salas lotadas não interferem
na qualidade de ensino. Será que ela já ensinou nestas condições?


O governo do tucano José Serra em São Paulo está implementando uma política semelhante ao que se vê por aqui - apesar de nosso governo ser "socialista" e receber ferrenha oposição do PSDB. A sra. Maria Helena Guimarães, secretária de educação, tem uma visão completamente destruidora sobre o professor. Ela, que se julga soberba detentora da razão, corrói a categoria e imprime uma perspectiva que merece, no mínimo, ser cuidadosamente avaliada.
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Leia sua entrevista que foi publicada na revista Veja e reproduzida pelo blog "Falem, Professores!" (clique aqui). Busque certos pontos comuns entre a política educacional paulista e a nossa, afinal, tucanos e certos socialistas são aves do mesmo ninho!

5 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Albênia disse...
    Infelizmente a política de desvalorização dos profissionais em educação se alastra pelo país.
    Entra governo, sai governo e nada muda os "doutores em educação", não querem exergar que a má remuneração salarial, as péssimas condições de trabalho entre outros fatores somados às precárias condições de vida em que vivem a maioria da população do país, influem de forma direta e negativa na questão educacional.
    O governo omite-se, entrega a educação ao encargo das empresas privadas e ainda responsabiliza os trabalhadores pelo caos em que se transformou a educação pública no Brasil.

    12 de Fevereiro de 2008 16:52

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  3. Que me perdoem as vacas, mas essa secretária é uma vaca.

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  4. Se analisarmos friamente a entrevista, a Secretária ñ deixa de ter razão em alguns pontos - uma boa gestão escolar é essencial (ñ confundir c/ tirania). Em outros ela está completamente louca - aumentar o nº de alunos por sala é um exemplo.
    O estado tem de fazer a parte dele. Aplicar bem os recursos e garantir o minímo de segurança para seus funcionários e patrimônio.
    A matriz escolar tem de ser unificada mesmo. Mas não do jeito q foi feita (redução de carga horária) e por aí vai...

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  5. Amigos,

    A questão é: o que fazer?

    Reduzir aulas de Matemática e Português no ensino médio é um erro gravíssimo e elementar.

    Quem será responsabilizado por essa covardia por essa aberração?

    Será que o Ministério Público só existe para tratar de assuntos que dêem mídia e visibilidade para suas ações?

    E o sin, sind, sindi , sind, sindi o quê? è isso mesmo o que se chama de Sindicato, existe?

    Entupir alunos em salas de aulas, NÃO DÁ PARA SER FELIZ !!!É PENOSA A SITUAÇÃO DOS ALUNOS E PROFESSORES. CHEGA !!!!!!!!NÃO SOMOS DEPÓSITOS DE GENTE.

    Por mim, parava indefinidamente, pois a Sociedade deve saber o que está acontecendo nas escolas e os Professores devem fazer a sua parte, não sendo omissos em uma questão pública como essa, devemos denunciar tais fatos (salas com superlotação, diminuição de aulas de Matemática e Português no Ensino Médio, extinção de turmas, fechamento de turnos noturnos etc) e de tão grave repercussão, o neo liberalismo avança!

    Carlos José

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