terça-feira, 8 de março de 2011

Política de (des)valorização

DIARIO DE PERNAMBUCO
Recife, 8 de março de 2011

Respostas da Assessoria de Comunicação/Secretaria de Educação nos matam de rir ou, de chorar. Afirmar que o governo de Pernambuco paga o piso salarial aos professores é no mínimo um deboche. O que ocorreu foi simplesmente a anexação de nossas parcas gratificações ao salário base dando a impressão (para a mídia) que houve aumento salarial. O ´reordenamento` das escolas é um desmanche educacional, alunos e professores são separados em escolas só para ensino médio e outras, para o fundamental. A política de (des)valorização piorou o que já estava ruim, trabalhadores iniciaram o ano letivo sendo devolvidos (feito coisas) pela direção das escolas, para as GRES, e de acordo com os vários docentes vítimas dessa desorganização ao reclamarem na GRE Metrosul chegaram a ser insultados por certa funcionária desse órgão que os aconselhava a aceitar a situação ou, pedir exoneração. Por onde anda mesmo a valorização dos servidores?


Albênia Silva - Camaragibe

6 comentários:

  1. Uma verdadeira falta de noção do governo! Parece que estão fazendo brincadeira com os profissionais de ensino. TODO mundo manda no professor, fazem as piores escolhas para a categoria, em nome de uma mentira chamada "valorização do profissional". O pior é que muitos profissionais de qualidade ficam a mercê de panelinhas de coordenadores, diretores e vice-diretores, que não possuem comprometimento com a qualidade e aproveitam esse momento confuso para tirar proveito em suas descabidas manipulações, deixando bem perto os "seus". Não sei onde vai dar, mas por muito menos já seria bem merecido a saída do secretário de educação, a casa é dele, ele não tá vendo isso? e olha que eu não sou professor!

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  2. Tudo e todos conspiram para não pagarem o piso salarial do professor. O Ministério da Educação determina o valor do piso, o Governo Federal repassa o valor aos Estados e Municípios e daí por diante cada um calcula esse valor e paga do jeito que quer. O Supremo se faz de desentendido (aliás, pra que serve o Supremo mesmo?)Câmara e Senado não se pronunciam, A própria Presidente e o MEC fazem propaganda todos os dias como se o piso tivesse melhorado a vida dos professores. Não há o que se discutir, piso é piso, gratificação é gratificação, mas no Brasil a propaganda vale mais que mil ações.

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  3. Não adianta reclamar não, pois ano passado o governador e sua política foi aprovada com 82,84% de votos validos para a reeleição e dessa quantidade exorbinante foi graças a votos de muitos professores e professoras. A única saída agora é abaixar a cabeça e enviar a viola no saco e aguentar 4 anos de aperto e sem reclamar.

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  4. Priscila voce também tem razão, mas o problema não é só de Governo, a classe de Professores não parece ter representatividade. Nas discussões que poderiam mudar a situação, simplesmente não acontece nada. Entra ano e sai ano e as coisas não mudam. Os Professores precisam de representação, é a única classe que não tem um sindicato(de verdade), pois na área de Educação a maioria é professor e percebo claramente que dentro de uma escola existe um jogo de muitos interesses e o do professor difere de alguns (como diretores, e etc), o professor é a parte mais importante e a que menos tem crédito! A classe tem que se unir, definir o que quer e ir pra mesa de negociação pra ganhar!! Mas é um professor que tem que estar lá, e depois de garantir a melhoria para os professores buscar atender os demais! Não sou funcionário do estado e nem professor, tenho só nível médio, mas não posso deixar de falar o que percebo !

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  5. Inimigos, opositores ferrenhos toda categoria possui, mas viver constantemente sob "fogo amigo" é de enfartar qualquer coração.
    Vivemos assim: desunidos, desestimulados, indignados. Isso todos nós percebemos, todavia precisamos modificar esta cara que nossa categoria têm perante a sociedade brasileira e para isto acontecer é preciso mudar a nossa postura diante do mundo e principalmente diante de nossos inimigos.

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  6. jamais seria professor, não gostaria de morrer de fome com um salario de miséria destes.

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