quarta-feira, 1 de junho de 2011

DENÚNCIA



ESCOLA NOSSA SENHORA APARECIDA (N-4) – PETROLINA/PE

A situação em que se encontra a Escola Nossa Senhora Aparecida é assustadora. O prédio está completamente destruído, ventiladores, carteiras, janelas, portas, grades, birôs, nada escapa a ção de “alunos-vândalos". Estes, não assistem aulas e, ficam circulando pela escola destruindo o que encontram pela frente. Muitos quando estão fora da escola, pulam o muro da mesma, promovem bagunça, assediam alunas e intimidam os professores.

A equipe gestora tem deixado muito a desejar, faz pelos menos quatro anos que não presta conta das verbas que a escola recebe. Não se conhece os membros do Conselho Escolar. Recentemente os professores foram surprendidos com a compra de TVs e sofás caríssimos, totalmente fora das necessidades e realidade de qualquer escola pública. Além disso, administra a unidade com mão de ferro, os professores não têm liberdade de expressão, todas as ações da escola são definidas e determinadas pela equipe gestora. Os docentes tem medo de denunciar, muitos são recém- concursados e temem por em risco a avaliação do probatório.

Não se permite qualquer tipo festividade dentro da unidade ,alunos são proibidos de fazer homenagem ao professor, de realizar passeios em comemoração a conclusão do Ensino Fundamental ou Médio. O grêmio impedido de suas atribuições, foi extinto. Os projetos dos professores não são bem vindos, coordenadores e técnicos não têm permissão para realizar atividades na escola. A violência campeia neste ambiente. Na comemoração do São João da escola ano passado, (contra gosto da equipe gestora) professores e funcionários ficaram reféns de alunos drogados por mais de duas horas, estes, soltarem bombas em crianças que faziam apresentações, baterem em alunas e destruirem as mesas onde estavam comidas típicas, tomaram o portão e não permitiram que ninguém saísse. Promover vandalismo é coisa corriqueira. Porém, com tantos atos de violência, praticados muitas vezes por alunos da escola, ninguém foi advertido pela equipe gestora que, sequer permite chamada e interferência da polícia.

A direção muito cobra do professorado mas, não cumpre o horário de trabalho. Quando não há ninguém da direção na escola manda fechar a grade que dá acesso à sala desta. No laboratório de informática somente dois computadores funcionam, o restante foi quebrado pelos alunos e, estão amontoados sem conserto.

Cantoneiras das janelas, portas de ferro, chapas e grades foram arrancadas. Alunos fizeram um furo na cisterna, desligam a energia elétrica durante a noite provocando caos e medo à todos do recinto. Há relatos de alunos que fizeram sexo nos corredores atrás das salas de aula e, fezes humanas podem ser encontradas no local.

Os índices de desempenho são os piores possíveis. Evasão, repetência, tudo é alarmante. Os professores vivem desesperados e sem rumo e só não houve remoção em massa, devido ao governo não ter publicado portaria em DO abrindo período de transferência. A comunidade escolar também desaprova as atitudes da direção mas, omite-se em fazer a denúncia.


(Recebi denúncia por e-mail, assim, aproveitei reunião do dia 31/05 para relatar fato ao Secretário de Educação e ao Sintepe) Maria Albênia

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