Lendo sobre o fim da greve dos trabalhadores da construção da Refinaria Abreu e Lima e Petroquímica Suape, em Ipojuca vejo o quanto nossa categoria é desrespeitada e desvalorizada. Paralisados há uma semana os trabalhadores de Suape conseguiram reajuste de 11% , aumento no valor da cesta básica, passagens aéreas para os que moram muito distantes do canteiro de obras, e abono dos dias parados. Em 2009 a greve dos trabalhadores em Educação da rede estadual durou 24 dias deixando um saldo desolador marcado por severas punições. Reajuste zero, perda do direito dos professores de fazerem a reposição dos dias parados além do desconto dos mesmo. Ano seguinte a categoria foi 'agraciada' com o desmanche do Plano de Cargos e Carreiras, intensificação da política de fiscalização dentro das unidades de ensino, fechamento aleatório de turmas do Ensino Fundamental e de E.J.A, entre outros desmandos comuns ao governo Eduardo Campos.
Ultimamente o golpe da pseudo premiação vem tirando o sossego e mexendo mais uma vez no bolso dos trabalhadores, isto porque, o governo incluiu o bônus no contra cheque do salário de julho anexando-o à outras vantagens e cobrando imposto de renda sobre tudo. De tão elevados que foram os descontos alguns professores ficaram sem o salário do mês porém, parece que nada aconteceu, nenhuma mobilização, nenhuma matéria estampando as páginas dos jornais como ocorreu quando saiu o resultado da escolas 'vitoriosas'.
Até o momento o PCC é uma incógnita. O que mais esperar desse governo?
NADAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!
ResponderExcluirA mídia pernambucana é toda governo... Quem acompanha as matérias da FOLHA DE PERNAMBUCO, a respeito a educação no Estado de Pernambuco, percebe o grau de BABAÇÃO e propaganda ao atual governo... Lembrem-se : há um contrato firmado com os jornais locais...
ResponderExcluirTriste daquele que crê em tudo o que lê, principalmente em se tratando de mídias historicamente ligadas à quem está no poder, política e economicamente falando.
ResponderExcluirDeste governo não espero mais nada de bom, até porque não tivemos nenhuma ação nesse sentido...só tivemos perdas e decepção...
ResponderExcluirpara piorar, o governo exige agora complemento de horas para as turmas da noite, como se o estudante noturno tivesse tempo ou interesse nisso (a maioria trabalha e não tem tempo para tal árdua tarefa, além de não ter o mínimo interesse)...ou seja:
é mais trabalho,
mais cobrança,
mais burocracia,
mais fiscalização,
mais fogo e enxofre
no inferno que se tornou a vida do professor estadual em Pernambuco.
Conclusão:
Para nos cobrar,
o governo é um furacão...
Para nos remunerar,
o governo é um quebrado
ventilador:
sem hélice nem motor.
Fala-se tanto na humilhação que os jornais pernambucanos vem impondo a categoria, ficando sempre ao lado daquele que hoje é o maior comprador e anunciante dos mesmos. Mas não vi ainda nenhum professor abrir mão dessa esmola. Me mudei a pouco mais de um ano e não fiz e nem farei questão de transferir para minha nova residência a assinatura da Folha "OFICIAL" de Pernambuco (outra vantagem é que também não recebo os informativos mentirosos da SEDUC). Se a categoria, em massa, fosse solicitar o cancelamento das assinaturas (falo todos e não dois ou três) acho que teria algum impacto sobre os empresários do jornalismo. Sem isso continuamos reclamando e recebendo todos os dias, bem cedinho, o nosso jornal.
ResponderExcluirAchei ótima a ideia.
ResponderExcluirSe milhares de professores cancelassem de forma conjunta e registrada tal assinatura de jornais, o governo deixaria de repassar milhares de reais para esses empresários, daí a "amizade" de ambos, governo e empresários de midias, ficaria abalada com certeza.
É possível cancelarmos essa assinatura? se for, podemos tentar fazer uma campanha de cancelamento em massa dessa assinatura...o problema é mobilizar a categoria, a qual infelizmente é desunida, basta ver o caso da professora que se contentou com um notebook e ainda fez propaganda do malfazejo.
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