Em reunião com o SINTEPE o governo do Estado diz que não há como convocar os professores aprovados e tão pouco irá realizar novo concurso, isto porque de acordo com dados do IPEA houve redução do número de alunos nas escolas da rede. Porém, dados da Secretaria de Educação mostram que, há na rede estadual aproximadamente 12.848 contratos temporários, esse número representa um terço do quantitativo de professores estatutários em atividade. É sabido também que, os contratados temporariamente deverão atuar nas escolas em situações especiais, ou seja, substituindo professores licenciados, afastados para curso etc., mas, não é isso que vem ocorrendo nas unidades da rede. Direções de escolas mantém em seus quadro muitos professores contratados em vagas que deveriam pertencer à professores concursados. O que as GREs têm a dizer sobre essa questão uma vez que, os professores quando encaminhados para as escolas passam primeiramente por essas gerências? Mas, tal procedimento é compreensível, trabalhadores temporários representam redução de custos para o Estado, além disso, são estes profissionais que, pressionados pela hierarquia educacional (SEDUC/GREs/direções) não participam de greves, assembleias ou qualquer outra atividade reivindicatória realizada pelos trabalhadores em educação.
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