quarta-feira, 25 de julho de 2007

Recurso estranho


Na assembléia realizada no dia 18 deste mês, foi proposta, debilerada e aprovada uma nova formação para a Comissão de Negociação. Segundo a proposta, além da diretoria do SINTEPE e da representação da base, a comissão seria enriquecida pela participação de representantes dos pais e dos estudantes. Esta iniciativa conferia maior representatividade à comissão, pois congregava com mais amplitude os segmentos que constituem a atividade educacional, sendo um importante avanço na integração entre as lutas dos setores interessados no desenvolvimento da educação em Pernambuco.

Nem sempre as decisões tomadas democraticamente são respeitadas. Nesta última assembléia, dia 25, uma curiosa novidade surpeendeu a todos: mesmo após a aprovação anteriormente consagrada e confirmada da proposta, um inusitado recurso buscou derrubar a pluralização da comissão. Por que o recurso foi apresentado? Qual o problema com a ampliação da participação de setores da sociedade envolvidos diretamente em nossa causa? Como podemos, simplesmente, negar apoios e optar pelo isolamento? Os argumentos inconsistentes, superficiais e retrógrados que fundamentaram tal recurso não vingaram e a proposta foi aprovada pela segunda vez.

Apesar da deliberação da proposta ter ocorrido há uma semana, nem a entidade representativa dos pais nem as entidades estudantis haviam sido oficiadas pela direção do sindicato, mesmo assim, não deixaram de ser convidadas para participar da negociação desta tarde.

7 comentários:

  1. O pior de tudo é que a negociação aconteceu e não foi acompanhada pelos representantes dos pais nem dos alunos. O que aconteceu? Qual a desculpa dessa vez?

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  2. Fica bem claro que ao não convocar um representante dos pais e outro dos estudantes para compor a mesa específica de negociação com representantes do governo que a direção do Sintepe descumpriu o que foi aprovado numa assebléia com 7 dias de antecedência.

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  3. O represente dos pais precisou se ausentar e os estudantes não entraram num consenso de quem deveria subir para negociar, eu estava lá e presenciei tudo.

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  4. A questão era a seguinte: a decisão já havia sido deliberada uma semana antes e nada havia sido encaminhado! O recurso foi uma manobra completamente inútil. Sei que na ocasião da reunião, as entidades e a representação dos pais não compareceram por razões pontuais, porém isto poderia ter sido evitado se a direção tivesse respeitado a deliberação da assembléia e encaminhasse as providâncias antecipadamente. Isto também foi presenciado por todos!

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  6. O Sr. Manoel presidente da associação de pais de alunos ficou no local da negociação até pouco antes do início da mesma e pediu que avisasse a todos (como foi feito) que teria que se ausentar do local da negociação por ter que comparecer a um compromisso previamente marcado (será que não foi uma baita coincidência?).
    Os estudantes ficaram confabulando por bastante tempo e não chegaram a uma decisão, eles já sabiam que seria convocado alguém que representasse a classe estudantil como foi divulgado amplamente na assembléia anterior após a aprovação do encaminhamento (será que não terem um representante no dia e não conseguirem entrar num consenso não foi também uma coincidência?).

    Vocês estão colocando chifre na cabeça de cavalo, o SINTEPE não precisa ficar implorando a presença voluntária de representantes de outras classes, foram essas que não souberam se organizar previamente.

    Não sou sindicalista e nem mesmo sindicalizado, mas como presenciei tudo, pois permaneci no movimento desde às 9h até às 14h30min, não posso deixar que se distorça os fatos.

    O que não me agradou nesse dia foi a falta de organização do SINTEPE na formação dos grupos para realizar os piquetes no dia seguinte, só deixaram para avisar os locais de concentração às 16h30mim quando não tinha quase ninguém no local de negociação, ao invés de fazê-lo logo na quadra do IEP.

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  7. O sr. Manoel havia informado que sequer foi oficiado a respeito do fato de que já havia sido deliberada na semana anterior a decisão de que a associação que ele dirige indicasse um representante. O mesmo deve ter ocorrido com os representantes estudantis.
    A desorganização no dia da reunião na Secretaria de Administração ocorreu exatamente porque a decisão acertada em assembléia, UMA SEMANA ANTES, não foi devidamente encaminhada, além do fato de que as entidades possivelmente não estavam também organizadas internamente para assumir a função!
    Também verifiquei no local as dificuldades das entidades de indicarem seus representantes, porém tudo poderia ter sido evitado!

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