quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Fiscalização "on line" e "in loco"

Inconformada com a fiscalização "on line" a SEE, tem enviado às escolas os "técnicos educacionais", com o pretexto de auxiliar em nossas práticas diárias, estes, passam o dia nas unidades de ensino xeretando a vida de professores, direção e demais funcionários, buscam qualquer falha, precisam registrar serviço. Recentemente, tive meu nome exposto (em LETRAS GRAÚDAS) na sala dos profesores, por conta das benditas (ou malditas) cadernetas que não ficaram prontas no prazo estabelecido pela Secretaria, e solicitado pela técnica que atua na Escola Santa Sofia (Camaragibe). PORÉM, o que a moça não sabia, é que, andei afastada por 40 dias (licença médica) sem substituição. Ou seja, meus alunos ficaram sem aulas por mais de um mês e a SEE sequer preocupou-se em garantir os 200 dias letivos, tão exigidos pelo advogado/secretário de Educação, Danilo Cabral.
Além disso, nada é levado em consideração, continuo perguntando e quem souber a fórmula, favor enviar-me: Como trabalhar o conteúdo planejado para o bimestre, avaliar, reensinar e reavaliar em dezesseis aulas apenas ? Sofremos a redução da carga horária (02 aulas semanais, geografia e história) assim, acumulamos mais cadernetas e os loucos-técnicos de gabinete do governo querem apenas saber de notas e diários de classe arrumadinhos.
Inventam metas absurdas e torcem para que não sejamos capazes de cumpri-las, aí o governo midiático aproveita, usa os canais de comunicações e, classifica os trabalhadores em educação de irresponsáveis, desqualificados e outros adjetivos degenerativos, bastante divulgados contra a categoria desde a greve passada(2007).
Querem ensino de qualidadade, mas, o Estado presentea-nos com escolas caóticas, alunos famintos e por vezes agressivos, ambientes insalubres de trabalho, baixas remunerações, ameaças e uma série de outros fatores que influem na prática didática e nas condições de saúde dos professores (as).
As gestoras das unidades de ensino da rede pública, realizam verdadeiros malabarismos para atender às ordens do "chefe", precisam fazer a escola andar mesmo faltando recursos básicos e necessários ao trabalho como, papel ofício, lápis Pilot, água para beber entre outros. Algumas, estão dando sangue pelo engodo do abono, batizado e divulgado mentirosamente de 14º salário.
É lamentável, o rumo da educação noBrasil e particularmente no Estado de Pernambuco, políticas educacionais implantadas de cima para baixo, dão IBOPE, VOTOS, tudo, só não garantem aprendizagem.

Um comentário:

  1. É desta forma incoerente que o atual governo pretende resolver o problema da educação falida em nosso estado. Brincadeira. Quando educação vai se tornar tema sério para nossos governantes? É um inventa, inventa de moda que tira a paciência até de um santo. A nossa, professores mais mal pagos do Brasil, já se esgotou faz tempo!!!

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