Se as coisas são inatingíveis... ora
Não é motivo para não querê-las...
Que triste os caminhos se não fora
A mágica presença das estrelas !
(Mário Quintana)
"Um 2008 com amor, saúde,
paz, justiça e muitas conquistas".
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
"Bom para você, bom para Pernambuco"?
O que o governo do Estado entende por bom? Fala-se muito, pouco se faz. Muita propaganda é feita, a toda hora se vê notícias na televisão, no rádio sobre as ações do governo, mas pouco se ve concretizado. Escolas mal estruturadas, atendendo a população precariamente. Hospitais com imensas filas e falta de pessoal para atendimento. Nada disso é bom para Pernambuco. Nenhum pernambucano que depende dos serviços de saúde e educação ofertados pelo Estado está feliz. Faz-se necessário medidas concretas, planejamento com metas específicas e não mas falácias e propagandas por nada. Compromisso com o bem da população é bom para todos nós pernambucanos, cumprir metas de campanha eleitoral também. Cuidar bem do funcionalismo de todas as secretarias, dando prioridade as de educação, saúde e segurança, isso é bom para Pernambuco, compromisso com o bem- estar do povo é bom para Pernambuco. Falácias não faz bem para ninguém nem mesmo para a imagem bem trabalhada de políticos experientes.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
" Falácias de Campos"
Enquanto Eduardo Campos utiliza-se da mídia para tratar de forma grotesca e descabida os trabalhadores em educação, as escolas públicas continuam abandonadas e entregues ao caos algumas, sem as condições mínimas de funcionamento. Atestando sua incompetência administrativa o governo faz uso de fórmulas antigas utilizadas pelos seus antecessores, como meio de"salvar" à educação, assim, joga as escolas públicas nas mãos de instituições privadas (parcerias de campanha entre elas, a Fundação Roberto Marinho) através de projetos mirabolantes comoTravessia, Avançar, Se Liga, Acelera entre outros, e demagogicamente afirma querer a"melhoria"da educação pública.
É impossível melhorar a educação, quando não há programa de governo desenvolvido para a mesma, quando há profissionais recebendo míseras remunerações e precisando "dividir"-se em duas ou três unidades escolares para garantir-lhes o sustento. Não há escola de qualidade quando alunos (mesmo menor de idade) abandonam a sala de aula para trabalhar, não há escola de qualidade quando empresários (do setor privado) que nada entendem de educação, ditam regras para esta, não há escola de qualidade quando os trabalhadores são desrespeitados e ameçados pelo "patrão" ( governo) opressor, não há melhoria na educação quando os alunos são induzidos e ludibriados à ingressarem em programas fantasiosos e fraudulentos como as Telessalas.
Tudo isso são "filmes" que já assistimos.
Quem não lembra das agressividades disparadas pelo insensato (ex) secretário de Educação Éfrem Maranhão ( década de 90) contra os trabalhadores (alguma semelhança com Cabral ?) ?
E o Projeto Avançar? Que " avanços" trouxe à educação? O que dizem as estatísticas sobre esses velhos programas ? Quantos alunos já concluíram o curso ? Quantos foram capacitados e quantos estão inseridos nas universidades e/ou mercado de trabalho formal ?
Se o governo tem "ideologia", é hora de apresentá-la pois, o povo não suporta mais tanta falácia, tanta propaganda.
Como profissionais em educação não compactuamos com estes desmandos, precisamos organizar a luta e cobrar do Estado a escola que queremos, àquela que realmente venha satisfazer os anseios da sociedade. Não podemos permitir que em nome de uma"cultura de aprovação em massa"nossos alunos saiam da escola sem absorverem o mínimo de aprendizagem, procedimento este que, furta-lhes a chance de concorrência profissional num mundo globalizado e excludente.
É impossível melhorar a educação, quando não há programa de governo desenvolvido para a mesma, quando há profissionais recebendo míseras remunerações e precisando "dividir"-se em duas ou três unidades escolares para garantir-lhes o sustento. Não há escola de qualidade quando alunos (mesmo menor de idade) abandonam a sala de aula para trabalhar, não há escola de qualidade quando empresários (do setor privado) que nada entendem de educação, ditam regras para esta, não há escola de qualidade quando os trabalhadores são desrespeitados e ameçados pelo "patrão" ( governo) opressor, não há melhoria na educação quando os alunos são induzidos e ludibriados à ingressarem em programas fantasiosos e fraudulentos como as Telessalas.
Tudo isso são "filmes" que já assistimos.
Quem não lembra das agressividades disparadas pelo insensato (ex) secretário de Educação Éfrem Maranhão ( década de 90) contra os trabalhadores (alguma semelhança com Cabral ?) ?
E o Projeto Avançar? Que " avanços" trouxe à educação? O que dizem as estatísticas sobre esses velhos programas ? Quantos alunos já concluíram o curso ? Quantos foram capacitados e quantos estão inseridos nas universidades e/ou mercado de trabalho formal ?
Se o governo tem "ideologia", é hora de apresentá-la pois, o povo não suporta mais tanta falácia, tanta propaganda.
Como profissionais em educação não compactuamos com estes desmandos, precisamos organizar a luta e cobrar do Estado a escola que queremos, àquela que realmente venha satisfazer os anseios da sociedade. Não podemos permitir que em nome de uma"cultura de aprovação em massa"nossos alunos saiam da escola sem absorverem o mínimo de aprendizagem, procedimento este que, furta-lhes a chance de concorrência profissional num mundo globalizado e excludente.
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
Um Novo Ano
Ao final de cada ano, enchemo-nos de novas esperanças e acabamos por acreditar num mundo melhor.
Não foi assim em 2006 ? Não almejamos saúde, paz, emprego, felicidade, segurança... e tantas outras coisas consideradas básicas para garantir a nossa sobrevivência?
E 2007 o que nos proporcionou?
Vivemos um ano marcado por denúncias de mensalão, lavagem de dinheiro e todo o tipo de corrupção envolvendo o governo (petista) de Lula da Silva.
O Comando Vermelho chefiado por Beira-Mar (um dos maiores traficantes de droga e armas da América Latina), e o famoso PCC (Primeiro Comando da Capital) controlam o tráfico, rebeliões e sequestros mesmos com alguns líderes (caso Beira-Mar) dentro da penitenciária.
A violência contra as mulheres assume proporções alarmantes no país. Em Abaetetuba (Pará), elas são colocadas junto aos homens na cadeia.
Em Recife (PE) o Aníbal Bruno ganha da CPI do Sistema Carcerário, o título de pior presídio do país.
Crianças fora da sala de aula trabalham para contribuir com o sustento da família. A prostituição infantil no país chama a atenção de organizações internacionais.
No ranking mundial o Brasil é o 4º país em roubo de obras de Arte.
Na Avaliação Internacional de Alunos entre 57 países pesquisados, conquistamos o (péssimo) 52º lugar. O sistema educacional "público" está aos cuidados de empresas "privadas".
A crise na aviação faz atrasar e cancelar vôos, causando sérios transtornos à população. Nos hospitais públicos pacientes morrem à espera de socorro (faltam leitos, UTIs, médicos, medicamentos, equipamentos...), a degue, doença Tropical (de Terceiro Mundo) se alastra quase sem controle, no corrente ano 9.630 pessoas contraíram a doença em Pernambuco.
No mundo, 40 milhões de pessoas convivem com o vírus da Aids e no Brasil, as regiões Norte e Nordeste apresentam os maiores índices de óbitos por conta da doença.
A mídia anuncia constantemente produtos adulterados, soda cáustica e água oxigenada tem sido misturada ao leite-nosso-de cada-dia.
Reivindicações por melhores condições de trabalho e remunerações dígnas tem puxado várias categorias (professores, policiais, médicos e outras) para a greve.
Prédios afundam (Piedade/Recife), casebres construídos em cortes de barreiras desabam, favelas multiplicam-se.
Vítimas do trânsito, de assaltos, de sequestros estampam os jornais diariamente... o desmantelo não pára por aqui, se formos fazer um balanço aprofundado da desordem, passaríamos mais um ano escrevendo.
É esta a sociedade que queremos?
De que forma também contribuímos para a geração do caos ora instalado ?
Qual a força do nosso voto?
É momento de reflexão. Um NOVO Ano é possível.
Quando encaramos a luta de frente, estamos cobrando um mundo melhor, menos desigual com plena garantia de direitos à todos os cidadãos. A derrubada do sistema vigente (capitalista) só será possílvel com a conscientização e união das massas, as mudanças sócio-políticas virão como consequências dos embates travados entre o povo oprimido e o Estado opressor. Podemos construir a sociedade que desejamos.
"No novo tempo, apesar dos perigos
da força mais bruta, da noite que assusta, estamos na luta
pra sobreviver."
( Ivan Lins)
Um ótimo Natal e um NOVO Ano.
Não foi assim em 2006 ? Não almejamos saúde, paz, emprego, felicidade, segurança... e tantas outras coisas consideradas básicas para garantir a nossa sobrevivência?
E 2007 o que nos proporcionou?
Vivemos um ano marcado por denúncias de mensalão, lavagem de dinheiro e todo o tipo de corrupção envolvendo o governo (petista) de Lula da Silva.
O Comando Vermelho chefiado por Beira-Mar (um dos maiores traficantes de droga e armas da América Latina), e o famoso PCC (Primeiro Comando da Capital) controlam o tráfico, rebeliões e sequestros mesmos com alguns líderes (caso Beira-Mar) dentro da penitenciária.
A violência contra as mulheres assume proporções alarmantes no país. Em Abaetetuba (Pará), elas são colocadas junto aos homens na cadeia.
Em Recife (PE) o Aníbal Bruno ganha da CPI do Sistema Carcerário, o título de pior presídio do país.
Crianças fora da sala de aula trabalham para contribuir com o sustento da família. A prostituição infantil no país chama a atenção de organizações internacionais.
No ranking mundial o Brasil é o 4º país em roubo de obras de Arte.
Na Avaliação Internacional de Alunos entre 57 países pesquisados, conquistamos o (péssimo) 52º lugar. O sistema educacional "público" está aos cuidados de empresas "privadas".
A crise na aviação faz atrasar e cancelar vôos, causando sérios transtornos à população. Nos hospitais públicos pacientes morrem à espera de socorro (faltam leitos, UTIs, médicos, medicamentos, equipamentos...), a degue, doença Tropical (de Terceiro Mundo) se alastra quase sem controle, no corrente ano 9.630 pessoas contraíram a doença em Pernambuco.
No mundo, 40 milhões de pessoas convivem com o vírus da Aids e no Brasil, as regiões Norte e Nordeste apresentam os maiores índices de óbitos por conta da doença.
A mídia anuncia constantemente produtos adulterados, soda cáustica e água oxigenada tem sido misturada ao leite-nosso-de cada-dia.
Reivindicações por melhores condições de trabalho e remunerações dígnas tem puxado várias categorias (professores, policiais, médicos e outras) para a greve.
Prédios afundam (Piedade/Recife), casebres construídos em cortes de barreiras desabam, favelas multiplicam-se.
Vítimas do trânsito, de assaltos, de sequestros estampam os jornais diariamente... o desmantelo não pára por aqui, se formos fazer um balanço aprofundado da desordem, passaríamos mais um ano escrevendo.
É esta a sociedade que queremos?
De que forma também contribuímos para a geração do caos ora instalado ?
Qual a força do nosso voto?
É momento de reflexão. Um NOVO Ano é possível.
Quando encaramos a luta de frente, estamos cobrando um mundo melhor, menos desigual com plena garantia de direitos à todos os cidadãos. A derrubada do sistema vigente (capitalista) só será possílvel com a conscientização e união das massas, as mudanças sócio-políticas virão como consequências dos embates travados entre o povo oprimido e o Estado opressor. Podemos construir a sociedade que desejamos.
"No novo tempo, apesar dos perigos
da força mais bruta, da noite que assusta, estamos na luta
pra sobreviver."
( Ivan Lins)
Um ótimo Natal e um NOVO Ano.
domingo, 23 de dezembro de 2007
Retrospectiva 2007
2007 foi marcante para os trabalhadores em educação do Estado de Pernambuco. Fizemos uma mega paralização das atividades( junho a agosto) para mostrarmos ao governo a nossa insatisfação e as péssimas condições de trabalho às quais somos submetidos.
Independemente de nossa mansa direção sindical, que buscou acabar com o movimento de reação poucos dias depois de iniciado, a categoria tomou as rédeas da situação e mostrou que estava viva lutando.
Sofremos ameaças, pressões de inquérito administrativo, cortes de salário. Voltamos recebendo ainda o pior salário do Brasil. Mas ficou a esperança: Estamos vivos enquanto categoria, trabalhamos o dia inteiro, suando, correndo de uma escola à outra.
Vivemos atribulados, imersos em trabalho, mas estamos cientes de que é preciso lutar muito para melhorar a nossa situação. 2008 vem aí e com ele a oportunidade de lutarmos por melhorias. 2007 nos deu uma lição: a categoria precisa tomar de vez as rédeas de seu destino, só assim poderemos visualizar um ano promissor, realmente novo.
domingo, 16 de dezembro de 2007
Educação no "Novo" Pernambuco
No Diário Oficial do dia 20/11/2007 ( Página da Secretaria de Educação) saiu a Instrução Normativa nº 05/07 , a ementa que orienta os procedimentos para a elaboração do calendário 2008 trás um novidade: A hora/aula passará de 50 para 60 minutos. Ou seja, uma hora/ aula corresponderá a uma hora/ relógio, ao invés de 250 minutos diários (5 aulas X 50') trabalharemos 300 minutos, pela mesma ( e baixíssima) remuneração salarial.
Fora esta medida, o secretário de (des) educação anunciou através da mídia, o pagamento do 14º salário para os educadores, com base na avaliação do desempenho profissional, ajustando dessa forma, a política neoliberal (comum em empresas privadas), estimula-se a concorrência e gera diferenciações e divisões dentro de uma mesma categoria. Fala-se na implantação do relógio de ponto e no controle das das faltas dos professores via internet ( como se toda direção fosse omissa e não fizesse tal controle) .
Maus profissionais existem em todos os setores, caso contrário, não teríamos péssimos governadores, péssimos secretários de educação, péssimos prefeitos ... porém, não são medidas ameaçadoras de cunho puramente punitivo que irão resolver a questão.
Continuando a propaganda, o governo noticiou junto às parcerias privadas ( Instituto Airton Senna e a Fundação Roberto (Globo) Marinho, a implantação de laboratórios de informática e ciências nas escolas, livros de todas as disciplinas inclusive, Sociologia e Filosofia ( mesmo com carência de profissionais concursados para ministrar às aulas) para o aluno do Ensino Médio, a ampliação do números de telessalas, entre outras medidas que visam " melhorar" a educação em Pernambuco. Sabemos que boa parte dessas medidas morrerão no discurso. Muitas escolas já receberam os computadores e em algumas delas, os mesmos estão amontoados em depósitos, pois estas, não têm estrutura física para instalá-los, e estão à disposição dos técnicos que serão enviados pela Sec. de Educação para sanarem o problema.
Em meio a tanta publicidade, tanta falação, em instante algum o governo mostrou-se preocupado com a situação dos profissionais em educação no Estado. Continuamos recebendo o PIOR salário do Brasil e trabalhando em escolas em precárias condições de funcionamento ( falta até água para beber, para ter o precioso líquido, precisamos pagar por ele) . E o "nosso ilustríssimo" governador (Eduardo Campos) ainda afirmou descaradamente que, "os professores agora terão orgulho em exercer a profissão".
Perante tantos absurdos, cabe-nos a velha pergunta : Por onde anda o Sindicato que "nos" representa?
Precisamos fortalecer a LUTA e cobrar( através de e-mail, telefone ...) do Sintepe um posicionamento urgente, em relação à adoção das medidas governamentais que, além de não resolverem os problemas educacionais, tais ações ainda carregam em seu rastro, sérios danos aos profissionais em educação .
http://www.sintepe.org.br/
fone: 2127-8866
Fora esta medida, o secretário de (des) educação anunciou através da mídia, o pagamento do 14º salário para os educadores, com base na avaliação do desempenho profissional, ajustando dessa forma, a política neoliberal (comum em empresas privadas), estimula-se a concorrência e gera diferenciações e divisões dentro de uma mesma categoria. Fala-se na implantação do relógio de ponto e no controle das das faltas dos professores via internet ( como se toda direção fosse omissa e não fizesse tal controle) .
Maus profissionais existem em todos os setores, caso contrário, não teríamos péssimos governadores, péssimos secretários de educação, péssimos prefeitos ... porém, não são medidas ameaçadoras de cunho puramente punitivo que irão resolver a questão.
Continuando a propaganda, o governo noticiou junto às parcerias privadas ( Instituto Airton Senna e a Fundação Roberto (Globo) Marinho, a implantação de laboratórios de informática e ciências nas escolas, livros de todas as disciplinas inclusive, Sociologia e Filosofia ( mesmo com carência de profissionais concursados para ministrar às aulas) para o aluno do Ensino Médio, a ampliação do números de telessalas, entre outras medidas que visam " melhorar" a educação em Pernambuco. Sabemos que boa parte dessas medidas morrerão no discurso. Muitas escolas já receberam os computadores e em algumas delas, os mesmos estão amontoados em depósitos, pois estas, não têm estrutura física para instalá-los, e estão à disposição dos técnicos que serão enviados pela Sec. de Educação para sanarem o problema.
Em meio a tanta publicidade, tanta falação, em instante algum o governo mostrou-se preocupado com a situação dos profissionais em educação no Estado. Continuamos recebendo o PIOR salário do Brasil e trabalhando em escolas em precárias condições de funcionamento ( falta até água para beber, para ter o precioso líquido, precisamos pagar por ele) . E o "nosso ilustríssimo" governador (Eduardo Campos) ainda afirmou descaradamente que, "os professores agora terão orgulho em exercer a profissão".
Perante tantos absurdos, cabe-nos a velha pergunta : Por onde anda o Sindicato que "nos" representa?
Precisamos fortalecer a LUTA e cobrar( através de e-mail, telefone ...) do Sintepe um posicionamento urgente, em relação à adoção das medidas governamentais que, além de não resolverem os problemas educacionais, tais ações ainda carregam em seu rastro, sérios danos aos profissionais em educação .
http://www.sintepe.org.br/
fone: 2127-8866
sábado, 8 de dezembro de 2007
O Hospital do Servidor ( HSE )
A questão do Hospital do Servidor do Estado (HSE) continua no mesmo impasse, de um lado, o Estado propõe a privatização, do outro, o Ministério Público querendo que o gerenciamento do mesmo seja feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e o servidor público (a parte mais fraca da corda) brigando para manter e melhorar o hospital que lhes pertence. O governo alega não ter condições de abarcar com as dívidas deixando assim, de efetuar o pagamento da rede credenciada (hospitais, laboratórios, clínicas e médicos) a vários meses. Alguns procedimentos hospitalares deixaram de ser realizados (segundo denúncia de pacientes, em plenária passada) por falta de materiais cirúrgicos e/ou medicamentos e aparelhos quebrados sem previsão de conserto ou reposição dos mesmos. Faltam profissionais em alguns setores, pois ao aposentarem-se não foram substituídos ( e nem se fala em concurso público). A situação do hospital é preocupante e por trás de tudo isso percebe-se a (má) intenção do governo. É o mesmo jogo feito com as escolas públicas, com as rodovias, e outros serviços básicos necessários à população, o governo omite-se, a crise evidencia o caos, e para evitar a "quebradeira" entram as empresas privadas, as "salvadoras da pátria".
Não é a privatização , segundo nossos governantes, que garantirá a melhoria na prestação dos serviços? Porém, estão aí os exemplos da CELPE e da TELEMAR, ambas campeãs de queixas quanto a má qualidade no antendimento e realização de serviços, desmintindo assim o mito das privatizações. Mas, o governo quer que paguemos a conta (do HSE). Em nota ao sindicato (Sintepe) sugeriu que: se estamos (os servidores) brigando pelo hospital e não aceitamos as propostas apresentadas, resta-nos assumi-lo com todas as dívidas e problemas.
Por parecer piada, chega a ser até engraçado. Mas não dá pra rir de um parecer tão ridículo quanto este. Aí vem a questão: Para que serve mesmo o Estado? Qual é o seu papel? Aprendemos que é função do Governo garantir educação, sáude, habitação, segurança, entre outros serviços à população. Não defendemos práticas paternalistas mas, presenciamos a ausência do Estado em todos os setores considerados essenciais, e que asseguram o mínimo de qualidade de vida ao povo.
Inoperante, falido e repressor este (o Estado), tem funcionado apenas como máquina reprodutora da ideologia a serviço do capitalismo ampliando ainda mais a grande barreira existente entre ricos e pobres.
Não é a privatização , segundo nossos governantes, que garantirá a melhoria na prestação dos serviços? Porém, estão aí os exemplos da CELPE e da TELEMAR, ambas campeãs de queixas quanto a má qualidade no antendimento e realização de serviços, desmintindo assim o mito das privatizações. Mas, o governo quer que paguemos a conta (do HSE). Em nota ao sindicato (Sintepe) sugeriu que: se estamos (os servidores) brigando pelo hospital e não aceitamos as propostas apresentadas, resta-nos assumi-lo com todas as dívidas e problemas.
Por parecer piada, chega a ser até engraçado. Mas não dá pra rir de um parecer tão ridículo quanto este. Aí vem a questão: Para que serve mesmo o Estado? Qual é o seu papel? Aprendemos que é função do Governo garantir educação, sáude, habitação, segurança, entre outros serviços à população. Não defendemos práticas paternalistas mas, presenciamos a ausência do Estado em todos os setores considerados essenciais, e que asseguram o mínimo de qualidade de vida ao povo.
Inoperante, falido e repressor este (o Estado), tem funcionado apenas como máquina reprodutora da ideologia a serviço do capitalismo ampliando ainda mais a grande barreira existente entre ricos e pobres.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Premiação duvidosa
As recentes declarações do ex-sercretário de educação Mozart Neves costumam ter bastante impacto, afinal, o professor tem laga experiência como gestor educacional, enfim, é uma referência viva no assunto. Quando esteve no comando da Secretaria de Educação de Pernambuco (de 3 de fevereiro de 2003 até 1 de janeiro deste ano), o professor recebeu o título de "Educador do Ano (2005)" por um organismo internacional - leia a matéria, clique aqui.
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Esta mesma organização que avaliou tão bem o desempenho do então secretário deveria agora observar o saldo da gestão: PERNAMBUCO POSSUI A PIOR EDUCAÇÃO DO BRASIL!
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Pelo andar da carruagem, o nosso atual secretário também deverá ser forte candidato ao título!
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Deveriam premiar também educadores de verdade: aqueles que sobrevivem com salários indignos e trabalham em condições precárias...
Vexame e demagogia
Mozart Neves, mais uma vez, usando e abusando da incoerência
Enquanto o governo anda fazendo comemorações sobre um desenvolvimento que ainda não existe, mais uma notícia terrível sobre a educação em Pernambuco desponta para mostrar que a realidade contradiz as ilusões numéricas das projeções sobre nossa economia. Ocorre que num levantamento realizado para medir o desempenho de estudantes em diversos países, o Brasil acabou ocupando uma posição entre os piores do mundo e Pernambuco, como já é costume, ficou entre os piores do Brasil no mesmo levantamento, o PISA – Programa Internacional de Avaliação de Alunos.
O senhor Mozart Neves manifestou sua opinião de “especialista” em questões educacionais ao proferir a seguinte pérola, conforme publicado no Diário de Pernambuco de hoje:
“O grande nó da educação em Pernambuco está no Ensino Fundamental. Nessas turmas, apresentamos os resultados mais baixos. E ISSO ACONTECE POR CAUSA DO GRANDE NÚMERO DE REPETÊNCIAS.”
O Secretário arrematou sua análise com uma constatação curiosa:
“ESSES RESULTADOS NÃO FORAM SURPRESA PARA MIM”.
Na verdade, o surpreendente é observar que o senhor Mozart Neves FOI SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO e não desatou o “nó” de nosso Ensino Fundamental durante a gestão Jarbas/Mendonça. É também necessário alertar que o grande número de repetências não é um fenômeno aleatório, ao contrário, é um produto das péssimas gestões e políticas educacionais promovidas pelos governos em Pernambuco. Neste caso, o professor Mozart Neves também deveria assumir sua parcela de responsabilidade a respeito do caos de nossa educação pública.
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O senhor Mozart Neves manifestou sua opinião de “especialista” em questões educacionais ao proferir a seguinte pérola, conforme publicado no Diário de Pernambuco de hoje:
“O grande nó da educação em Pernambuco está no Ensino Fundamental. Nessas turmas, apresentamos os resultados mais baixos. E ISSO ACONTECE POR CAUSA DO GRANDE NÚMERO DE REPETÊNCIAS.”
O Secretário arrematou sua análise com uma constatação curiosa:
“ESSES RESULTADOS NÃO FORAM SURPRESA PARA MIM”.
Na verdade, o surpreendente é observar que o senhor Mozart Neves FOI SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO e não desatou o “nó” de nosso Ensino Fundamental durante a gestão Jarbas/Mendonça. É também necessário alertar que o grande número de repetências não é um fenômeno aleatório, ao contrário, é um produto das péssimas gestões e políticas educacionais promovidas pelos governos em Pernambuco. Neste caso, o professor Mozart Neves também deveria assumir sua parcela de responsabilidade a respeito do caos de nossa educação pública.
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Os impressionantes índices de reprovações dos alunos, como deveria reconhecer o ex-secretário, consistem na reprovação de nosso sistema educacional. Numa escala ainda maior, estas reprovações retratam o abismo social que impera num país que relega a um plano indigente o seu povo, que recebe a pior educação possível como prova do descaso de nossos governantes e de suas políticas e projetos públicos incompetentes.
Se os resultados vergonhosos obtidos por Pernambuco não surpreenderam o ex-secretário, então ele precisa reavaliar sua frieza em relação a esta constatação, pois até pouco tempo atrás o senhor Mozart Ramos poderia ter implementado meios para atenuar o problema.
Se os resultados vergonhosos obtidos por Pernambuco não surpreenderam o ex-secretário, então ele precisa reavaliar sua frieza em relação a esta constatação, pois até pouco tempo atrás o senhor Mozart Ramos poderia ter implementado meios para atenuar o problema.
O sonho da Sul-Americana (pra relaxar...)
Sabemos que parte do nosso planeta (Terra) é constiuído por rochas, algumas delas encontram-se em grandes profundidades e sobre as quais estão os continentes e fundos oceânicos, são as Placas Tectônicas. Segundo os estudiosos há na Terra cerca de doze placas entre elas, a Sul - Americana onde se encontra o território brasileiro. Essa placa, faz a Améica do Sul mover-se para oeste à velocidade absoluta de 3,5cm por ano, fazendo-a colidir com a Placa da Nazca e afastando-a da Placa Africana (a leste).
Sim, mas o que tudo isso tem a ver com sonho? Bem, chegar a Sul-Americana ( a placa ?) era sonho de "alguns times" brasileiros ...
Sim, mas o que tudo isso tem a ver com sonho? Bem, chegar a Sul-Americana ( a placa ?) era sonho de "alguns times" brasileiros ...
Professores sem formação
" MEC estima que sete a cada dez professores que lecionam ciências no país não são especialistas e, em alguns casos, sequer têm diploma universitário" (JC, Educação.2/12/2007). E ainda...
"A situação é mais dramática em física e química..."
Na avaliação do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA sigla em inglês), entre os 57 países pesquisados o Brasil colocou-se em 52º lugar.
Diante desses dados algumas reflexões são necessárias, não dá para entender como é que um país com baixos índices educacionais consiga melhorar seu IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) como foi divulgado recentemente, é certo que este Índice não mede-se apenas pelo nível ou grau de escolaridade porém, para caminharmos rumo ao desenvolvimento (social) é preciso priorizar educação e a saúde. E nesses setores estamos a anos luz de distanciamento se comparado ao Primeiro Mundo. O outro ponto é avaliar de fato o que se tem feito até agora para reverter-se esta situação. Esses dados embora atuais, não são novidades.
Culpa-se os profissionais em educação pelo fracasso dos alunos mas, incentiva-se o ensino à distância, a Universidade Aberta é um bom exemplo do caso. Que profissionais estas universidades põem no mercado de trabalho uma vez que lhes faltam o ambiente da pesquisa ( aula- campo, laboratório e outros) ?
Vê-se assim, crescer um ciclo de má formação educacional, enquanto o Estado omisso e inoperante faz parcerias com grupos de empresários( entre estes A Fundação Roberto Marinho, o Instituto Airton Senna e o Grupo Gerdau), privatizando de forma bastante sutil a educação pública.
Não há política educacional que trate com seriedade a questão da educação. Os programas ora aplicadas são "cópias" reeditadas de modelos obsoletos que visam exclusivamente a aprovação do aluno ( são os números que vão interessar às estatísticas) a exemplo do Brasil Alfabetizado, os Ciclos, as Telessalas entre outros. Portanto não esperemos mudanças no ensino brasileiro, este quadro se arrastará décadas após décadas até porque, é interessante aos governos essas levas de analfabetos funcionais que "formamos" nas escolas diariamente. É a" massa" que facilmente é manobrada e explorada pois, representam mão- de -obra excedente, desqualificada e, barata.
"A situação é mais dramática em física e química..."
Na avaliação do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA sigla em inglês), entre os 57 países pesquisados o Brasil colocou-se em 52º lugar.
Diante desses dados algumas reflexões são necessárias, não dá para entender como é que um país com baixos índices educacionais consiga melhorar seu IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) como foi divulgado recentemente, é certo que este Índice não mede-se apenas pelo nível ou grau de escolaridade porém, para caminharmos rumo ao desenvolvimento (social) é preciso priorizar educação e a saúde. E nesses setores estamos a anos luz de distanciamento se comparado ao Primeiro Mundo. O outro ponto é avaliar de fato o que se tem feito até agora para reverter-se esta situação. Esses dados embora atuais, não são novidades.
Culpa-se os profissionais em educação pelo fracasso dos alunos mas, incentiva-se o ensino à distância, a Universidade Aberta é um bom exemplo do caso. Que profissionais estas universidades põem no mercado de trabalho uma vez que lhes faltam o ambiente da pesquisa ( aula- campo, laboratório e outros) ?
Vê-se assim, crescer um ciclo de má formação educacional, enquanto o Estado omisso e inoperante faz parcerias com grupos de empresários( entre estes A Fundação Roberto Marinho, o Instituto Airton Senna e o Grupo Gerdau), privatizando de forma bastante sutil a educação pública.
Não há política educacional que trate com seriedade a questão da educação. Os programas ora aplicadas são "cópias" reeditadas de modelos obsoletos que visam exclusivamente a aprovação do aluno ( são os números que vão interessar às estatísticas) a exemplo do Brasil Alfabetizado, os Ciclos, as Telessalas entre outros. Portanto não esperemos mudanças no ensino brasileiro, este quadro se arrastará décadas após décadas até porque, é interessante aos governos essas levas de analfabetos funcionais que "formamos" nas escolas diariamente. É a" massa" que facilmente é manobrada e explorada pois, representam mão- de -obra excedente, desqualificada e, barata.
domingo, 2 de dezembro de 2007
Assembléia Sintepe
Na Assembléia passada, realizada pelo Sintepe (29/11 /IEP) o grupo de OPosição (Alternativa/Sintepe) obteve apenas 15.40% do total de votos, caso tivessemos atingido 20% teríamos direito a enviar onze (11) delegados à Brasília para o Congresso da CNTE que acontecerá em janeiro de 2008. Claro que prevíamos o resultado, a "máquina sindical"como sempre muito bem "arrumada" já contava vitória a partir da chegada à plenária.
Dessa forma é o sindicato ( atrelado ao governo) que irá discutir na capital Federal, as questões educacionais que tanto nos aflingem e nos interessam... tudo isso sem a nossa participação. Pensem! pasmem!
Dessa forma é o sindicato ( atrelado ao governo) que irá discutir na capital Federal, as questões educacionais que tanto nos aflingem e nos interessam... tudo isso sem a nossa participação. Pensem! pasmem!
sábado, 1 de dezembro de 2007
Propaganda, propaganda... só propaganda!
A Secretaria de Educação está nos enviando material de propaganda. O custo de cada exemplar deste informativo deve custar mais que nossa hora-aula, considerando o fato que somos o que há de menos valorizado pela Secretaria que paga aos seus professores algo em torno de 13% daquilo que paga aos engenheiros que está contratando temporariamente!
A Secretaria poderia economizar tempo e dinheiro com propaganda e mostrar serviço de verdade!
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