Mozart Neves, mais uma vez, usando e abusando da incoerência
Enquanto o governo anda fazendo comemorações sobre um desenvolvimento que ainda não existe, mais uma notícia terrível sobre a educação em Pernambuco desponta para mostrar que a realidade contradiz as ilusões numéricas das projeções sobre nossa economia. Ocorre que num levantamento realizado para medir o desempenho de estudantes em diversos países, o Brasil acabou ocupando uma posição entre os piores do mundo e Pernambuco, como já é costume, ficou entre os piores do Brasil no mesmo levantamento, o PISA – Programa Internacional de Avaliação de Alunos.
O senhor Mozart Neves manifestou sua opinião de “especialista” em questões educacionais ao proferir a seguinte pérola, conforme publicado no Diário de Pernambuco de hoje:
“O grande nó da educação em Pernambuco está no Ensino Fundamental. Nessas turmas, apresentamos os resultados mais baixos. E ISSO ACONTECE POR CAUSA DO GRANDE NÚMERO DE REPETÊNCIAS.”
O Secretário arrematou sua análise com uma constatação curiosa:
“ESSES RESULTADOS NÃO FORAM SURPRESA PARA MIM”.
Na verdade, o surpreendente é observar que o senhor Mozart Neves FOI SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO e não desatou o “nó” de nosso Ensino Fundamental durante a gestão Jarbas/Mendonça. É também necessário alertar que o grande número de repetências não é um fenômeno aleatório, ao contrário, é um produto das péssimas gestões e políticas educacionais promovidas pelos governos em Pernambuco. Neste caso, o professor Mozart Neves também deveria assumir sua parcela de responsabilidade a respeito do caos de nossa educação pública.
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O senhor Mozart Neves manifestou sua opinião de “especialista” em questões educacionais ao proferir a seguinte pérola, conforme publicado no Diário de Pernambuco de hoje:
“O grande nó da educação em Pernambuco está no Ensino Fundamental. Nessas turmas, apresentamos os resultados mais baixos. E ISSO ACONTECE POR CAUSA DO GRANDE NÚMERO DE REPETÊNCIAS.”
O Secretário arrematou sua análise com uma constatação curiosa:
“ESSES RESULTADOS NÃO FORAM SURPRESA PARA MIM”.
Na verdade, o surpreendente é observar que o senhor Mozart Neves FOI SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO e não desatou o “nó” de nosso Ensino Fundamental durante a gestão Jarbas/Mendonça. É também necessário alertar que o grande número de repetências não é um fenômeno aleatório, ao contrário, é um produto das péssimas gestões e políticas educacionais promovidas pelos governos em Pernambuco. Neste caso, o professor Mozart Neves também deveria assumir sua parcela de responsabilidade a respeito do caos de nossa educação pública.
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Os impressionantes índices de reprovações dos alunos, como deveria reconhecer o ex-secretário, consistem na reprovação de nosso sistema educacional. Numa escala ainda maior, estas reprovações retratam o abismo social que impera num país que relega a um plano indigente o seu povo, que recebe a pior educação possível como prova do descaso de nossos governantes e de suas políticas e projetos públicos incompetentes.
Se os resultados vergonhosos obtidos por Pernambuco não surpreenderam o ex-secretário, então ele precisa reavaliar sua frieza em relação a esta constatação, pois até pouco tempo atrás o senhor Mozart Ramos poderia ter implementado meios para atenuar o problema.
Se os resultados vergonhosos obtidos por Pernambuco não surpreenderam o ex-secretário, então ele precisa reavaliar sua frieza em relação a esta constatação, pois até pouco tempo atrás o senhor Mozart Ramos poderia ter implementado meios para atenuar o problema.
Mas o Mozart está certo(!)A culpa de tudo isso é das REPETÊNCIAS, das "repetências" e mais "repetências" de governos totalmente descompromissados com a educação pública do nosso estado.
ResponderExcluir-A gente merece!
E a fórmula para acabar com as repetências é fazendo parceria com a Fundação Roberto(Globo)Marinho criando as telessalas.Acabam-se as repetências( já que nem aluno pode ser reprovado no final do curso)e formam-se batalhões de analfabetos funcionais.
ResponderExcluirA educação tem que ser pensada na sua base inicial.Os "ciclos" são outro desastre.
Anônimo, não (foi mal) leia-se Albênia. OK?
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirSe não houvesse repetência o resultado seria o mesmo ou pior, pois do que adianta passar de ano sem saber de nada?
ResponderExcluirA culpa por isso? Dividi-se entre governo, pais e professores.