domingo, 30 de setembro de 2007
Livros didáticos
Um programa chamado SISCORT (pelo nome já dá pra desconfiar o que significa) cadastrará todo o material enviado à escola e esta terá, que prestar conta direitinho de cada livro recebido.
Muito interessante essa atitude (irracional) da Secretaria de Educação, a cada dia essa equipe de incompetentes assina seus próprios atestados de irresponsabilidade, descaso e desconhecimento com as questões educacionais.
Tele-vexame!
sexta-feira, 28 de setembro de 2007
Dá um trocado aí legal...
Governo investe R$ 7 milhões em compras de livros na Bienal
Virou praxe dos governos estaduais dar esmolas a seus professores, e a besta do secretário de educação ainda diz que o professor precisa estar qualificado não só do ponto de vista científico, mas, também, cultural através do acesso aos livros. Pô meu, e ele vai se qualificar cientificamente através de quê? Do curso de graduação que fez há dez anos, na época também sem poder comprar livros? Ou seria através das malditas capacitações que só servem para onerar os cofres públicos e fazer propaganda política, pois os capacitadores não são capacitados? Ou seria através das ridículas pós-graduações pré-moldadas, onde o corpo docente também não possui a qualificação necessária para o que se propôs? Ah, já sei, deve ser por obra da santíssima trindade.
Os professores não estão precisando de esmolas e sim de um salário digno que lhes permita pagar suas contas e terem tempo para poderem ler, na pior da hipóteses, pelo menos dois livros por mês! E os alunos estão precisando de livros didáticos que fiquem com eles e que não precisem devolver, pega esse dinheiro e vê quantos livros (em papel jornal) dá pra se produzir com ele. Garanto que é algo em torno de um milhão de livros!
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
AVISO
PISO!
O SINTEPE levará declarações.
Assembléia sobre o HSE - 10/10/07 às 9h
Auditório do CONDEPE (Gervásio Pires, em frente ao MTC)
PDE
Agora reflitam e avaliem.
Privatizaram a educação!
(Brecht)
Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar.
É da empresa privada o seu passo em frente,
seu pão e seu salário. E agora não contente querem
privatizar o conhecimento, a sabedoria,
o pensamento, que só à humanidade pertence.
terça-feira, 25 de setembro de 2007
A Aliança do Ano: ESTADO - C.E.F
Capacitação para Gestores
Tenho a impressão que alguém está filando a cartilha do "saudoso" secretário de educação Éfrem Maranhão. Lembram dessa época? Por não ter nenhuma política voltada para a educação, o secretário gastava seu precioso tempo editando recadinhos ameaçadores que vinham anexados mensalmente em nossos contra-cheques, sem se falar nas ameaças que sofríamos por parte das direções. A cada reunião que acontecia nas DERES/GERES ( agora GREs) uma onda de terror instalava-se nas escolas, os alunos eram estimulados o tempo todo a fazerem abaixo-assinados denunciando e até pedindo afastamento de professores. Ninguém discordava de nada, tudo gerava advertência (recebi uma tuia delas).
Vejo que os tempos áureos da ditadura educacional está de volta com uma roupagem nova agora, "socialista".
Não exite há uma política educacional para o Estado, buscam-se fórmulas prontas, modelos acabados que dizem dar certo por aí . (Pensilvânia, Patagônia, Lapônia...sei lá). Agora estão pensando num novo modelo importado (E.U.A) onde os professores serão avaliados pela comunidade, pelos alunos e pela equipe escolar, se não passar no teste o profissional será afastado para "reciclagem, se passar, será gratificado.
É a nova invasão cultural norte-americana. Como diz a rede Globo: "Vivemos numa Aldeia Global".
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Tele-desorganização
- As telessalas não existiam, pois não foram montadas no prazo;
- O material didático e os próprios vídeos contendo as aulas fictícias não haviam sido entregues para que as aulas tivessem início - e, vale ressaltar, o material ainda não foi entregue;
- Enquanto as aulas deveriam estar iniciando, professores estavam isolados na capacitação em Gravatá, ou seja, telessalas inexistentes ainda teriam "mediadores" que não estavam em suas respectivas escolas;
- Os alunos perderam tempo chegando às escolas, pois não havia nada pronto para o início das aulas do projeto;
- Não houve alarde do governo na imprensa quanto à frustração do início das aulas - o lançamento virou propaganda enganosa;
- Na surdina, uma nova data para o início das aulas foi marcada (1 de outubro), porém podemos perfeitamente suspeitar que haverá um provável novo adiamento.
Por essas e outras tantas razões e indícios que a credibilidade deste projeto é basicamente nula!
domingo, 23 de setembro de 2007
AGENDA SINTEPE
26 de setembro-Seminário sobre o PDE - 9 horas no CENTRO SOCIAL DA SOLEDADE
27 de setembro-Plenária dos Educadores de apoio - 9 horas SINTEPE
OBS: A Assembléia sobre a Questão do H.S.E foi marcada ( por Morena) na plenária realizada no dia 23 de agosto (Sindicato dos Bancários) para dia 25 de setembro (SINTEPE) às 9 horas, porém na agenda publicada hoje no Jornal do Commercio não há referência alguma sobre este encontro. Contactei com um dos membros do Sindicato e o mesmo afirmou não saber nada sobre o assunto.
Como é que fica a situação depois que fizemos vários contatos convocando a categoria para a assembléia ?
Se foi agendada outra data por que a categoria não foi informada?
Segundo foi dito na plenária, o Ministério Público quer um parecer sobre a gestão do hospital para outubro. Estamos esperando o quê? Que o governo faça o que quiser, privatize ou entregue o hospital para o SUS ?
O Sindicato precisa resgatar a credibilidade perdida. Não se pode brincar com a categoria desse jeito. Se ficarmos nessa inércia, acontecerá a mesma coisa que está acontecendo com as telessalas: foram empurradas em caráter emergencial e nenhuma ação de impedimento foi vista até agora.
Quanto a assembléia sobre a gestão do hospital, resta-nos buscar informações (amanhã) para sabermos que rumo iremos tomar.
Antes de mais nada classifico o fato ocorrido como total desrespeito a categoria dos profissionais em educação.
SINTEPE :2127-8866
O Livro Didático que a Globo quer Proibir
Ali Kamel, o anticapitalista.
Vamos inicialmente esclarecer alguns pontos importantíssimos em relação ao artigo de Ali Kamel.
- Quem seleciona os livros didáticos não é o MEC. As coleções didáticas são selecionadas por diversas universidades conceituadas (notórios antros comunistas, é verdade).
- Quem escolhe os livros didáticos são os professores. Mais de 50 mil professores por todo Brasil analisaram as dezenas de coleções de história disponíveis e escolheram livremente a coleção Nova História Crítica como a melhor coleção.
- A coleção Nova História Crítica é um sucesso ainda maior no mercado particular, ou seja, nas escolas privadas, que sequer dependem do MEC para escolher seus livros.
Considerando estes três pontos, perguntamos: terão errado todos estes 50 mil professores? Saberá o senhor Ali Kamel escolher melhor que eles? O que devemos fazer com esses milhares de professores que preferem a obra do professor Mario Schmidt às demais? Demitimos? Reeducamos ideologicamente? Devem ir para o pau-de-arara, como nos bons tempos da ditadura e do CCC? E os livros que eles já escolheram? Queimamos os livros em praça pública? Enfim, como incita Ali Kamel, algo precisa ser feito. Organizemos já uma marcha com Deus pela Família, Tradição e Propriedade!Pois não podemos mais aturar os 50 mil professores em todo o Brasil que consideram, entre dezenas de coleções disponíveis, a Nova História Crítica do professor Mario Schmidt a melhor de todas, tornando a coleção o maior fenômeno editorial didático de todos os tempos.Porque este, sim, é o maior crime da coleção Nova História Crítica: ser um grande sucesso dentro do mercado capitalista! (Olhe aí as terríveis táticas gramscianas em ação!)
sábado, 22 de setembro de 2007
LEMBRANDO
Auditório do SINTEPE
HORA: 9 horas
Assunto: Forma de Gestão do H.S.E (Hospital do Servidor do Estado)
O governo propõe a privatização ou o gerenciamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS)
Precisamos divulgar em nossas Escolas e convocar os colegas para este encontro. Coloquem recados no quadro de aviso ,sala dos professores,secretaria etc.
terça-feira, 18 de setembro de 2007
Sobre o Programa Travessia
domingo, 16 de setembro de 2007
Já que citaram nosso salário de m...
Quando é que o povo, e principalmente a classe intelectual(?) dos professores, vai deixar de votar nessas moscas?(*)
Estão esperando que aconteça mais o que para passarem a apoiar o voto nulo ou o voto de desestabilização, ou seja, o voto naqueles que nunca foram políticos em outras ocasiões?
Não bastou a traição do PT? A traição de Eduardo Campos? A traição da corja que dirige atualmente o SiNTEPE e que ao longo do governo Jarbas colocou a classe na lama e continua a colocar?
Que diabos vocês ainda querem que aconteça?
(*) Com todo respeito aos importantíssimos seres vivos que compõe a classe insecta.
De Domingo Agora a Oito
É dia de eleição
É dia do pleiteante
- Do fundo do coração-
Perguntar: o que desejas?
A quem tem de louça um caco
De terra só tem nas unhas
E mora de inquilino
Numa casa de botão
De domingo agora a oito
É dia arreganha-cofre
É de ajudar os que sofrem
É dia do estende-a-mão
De se abraçar com os farrapos
De mastigar vinte sapos
E não ter indigestão.
É dia de expor na fala
Que bem conhece o riscado:
- Ninguém come mais insosso
Ninguém mais bebe salgado!
De domingo agora a oito
Não relampeja nem chove
É dia que nos comove
É o grande dia D
Agora o dia fu-D
Vai ser domingo a nove.
QUIRINO, Jessier. Bandeira Nordestina. Recife: Bagaço, 2006. Pag. 61
sábado, 15 de setembro de 2007
SALÁRIO DE MERDA
Tudo que temos, enquanto vivemos, é a vida;
se você não vive durante sua vida, você é um pedaço de merda.
E trabalho é vida, e vida é vivida no trabalho
a menos que você seja um escravo do salário.
Enquanto um escravo do salário trabalha, deixa a vida
de lado
e fica lá um pedaço de merda.
Os homens deveriam recusar-se a ser sem vida no trabalho.
Os homens deveriam recursar-se a ser montes de
assalariados de merda.
Os homens deveriam recusar-se a trabalhar, como
escravos assalariados.
Os homens deveriam exigir trabalhar para si mesmos,
por si mesmos, e investir sua vida nisso.
Pois se um homem não tem vida no seu trabalho, ele
é basicamente um monte de merda.
D. H. Lawrence
(Tradução de Mário Alves Coutinho)
DINASTIA CAMPOS
Para tanto enalteceu o governo do Acre por ter aplicado o projeto lá, segundo ela, com excelentes resultados. Pois, foram necessários 9 anos de um mesmo governo para que tal feito fosse conseguido. Isto é, dois mandatos seguidos e mais um governo do herdeiro político.
O que isso nos ensina? Simples, vamos ter de reeleger o governo Eduardo Campos, depois eleger o seu herdeiro político, de preferência da família Campos, e reelegermos esse herdeiro. Só aí teremos 16 anos da linhagem Campos no poder. Dessa maneira estarão lançadas as bases para a Dinastia Campos. Só assim alcançaremos o patamar de “evolução” em que se encontra o estado do Acre.
Parabéns! Nunca aprendi tanto em tão pouco tempo.
sexta-feira, 14 de setembro de 2007
E agora?
E ainda há quem defenda esse imposto absurdo, sob a alegação de melhorias no setor da saúde.
Há quanto tempo esse "roubo" é legalizado e quais melhorias obtivemos nessa área? Não foram os trabalhadores que fraudaram a Previdência, não fomos nós que levamos a saúde ao caos porém, todas as argumentações são feitas para justificar as "reformas" que vem por aí. Uma delas é afirmar que o envelhecimento da população causará um peso econômico e social para as gerações futuras, somos ainda um país de maioria jovem, de jovens despreparados sem profissionalização nem escolaridade. É essa população que o governo diz preocupar-se, são os futuros idosos desprovidos de toda espécie de direitos, são essas criaturas que herdarão o "país do futuro". De futuro incerto e desordenado, calcado em estruturas capitalistas da qual somos meros seres consumidos (e ainda pensamos ser consumistas).
Aposentadoria será coisa do passado, se a média de vida do brasileiro está na casa dos 66 anos, e o governo propõe esse benefício para os trablhadores com 60 anos (mulheres) e 65 anos( homens), então...
E em discurso nacional o Presidente ainda fala em CRESCIMENTO SUSTENTÁVEL, atestando assim sua total ignorância em relação a expressão SUSTENTABILIDADE.
Informatizando o discurso
Cada laboratório conta com, no mínimo, oito computadores. Só para a aquisição das máquinas a secretaria está investindo R$ 13 milhões e para o acesso à banda larga, são mais R$ 3,5 milhões. “Estamos empenhados em fortalecer a aprendizagem dos nossos jovens e em melhorar os índices educacionais do Estado. Não queremos mais as piores médias do IDEB”, disse o governador se referindo ao resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), que colocou Pernambuco em último lugar com médias 3,1 para o ensino fundamental de 1ª a 4ª série; 2,4 para 5ª a 8ª série; e 2,7 para o ensino médio."
1.000!
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
quarta-feira, 12 de setembro de 2007
Reflexão para horas de vergonha política II
PRA NÃO ESQUECER
SEDE do MTC
DEBATE sobre o HAITI
REUNIÃO da OPOSIÇÃO (Alternativa/Sintepe) DIA:16/setembro/2007 (domingo)
LOCAL: SEDE DO MTC (Gersásio Pires,em frente ao CONDEPE. f: 3222-0241)
9 HORAS.
25 de SETEMBRO / 9 horas
AUDITÓRIO do SINTEPE
ASSUNTO: GESTÃO DE H.S.E (Hospital do Servidor do Estado).
Reflexão para horas de vergonha política
12 DE SETEMBRO - um dia de terror!
Cassação da decência!
terça-feira, 11 de setembro de 2007
(DES)EDUCAÇÃO PÚBLICA
Várias críticas absolutamente pertinentes foram feitas por diversos professores presentes e a representação da Secretaria não esclareceu os pontos que foram levantados, indicando que o programa Travessia será implantado de qualquer maneira, mesmo que a própria estrutura para seu funcionamento não tenha sido sequer montada. Se o projeto já era questionável, o debate de hoje evidenciou de forma mais clara que sua implantação sem a devida discussão prévia com a categoria será um prenúncio de fracasso anunciado. A teimosia contida na implementação das telessalas para maquiar os indicadores numéricos do quadro geral da educação em Pernambuco denuncia que o abuso autoritário de nossa gestão pública é a tônica do atual governo.
Antes de pensar na possibilidade de construir com a categoria uma alternativa de combater o grave problema da correção de fluxo, o governo optou pela "comodidade" de "comprar" um programa educacional pré-fabricado sob a batuta da Fundação Roberto Marinho. Utilizando uma verba milionária que seria mais bem empregada se investida em mecanismos mais eficientes, como em um programa de ensino baseado no supletivo modulado com vários professores atuantes em seus campos de formação, o governo adotou exatamente um modelo através do qual o educador não educa e o estudante não progride de maneira consolidada. Esta opção serve de presságio nebuloso para o decorrer da atuação do governo no setor educacional.
A falaciosa argumentação que afirma que corrigindo a defasagem idade-série do aluno por meio de "aceleramento" com o método das telessalas servirá de instrumento para "capacitar" a mão-de-obra pernambucana para os investimentos que o estado recebe é inconsistente. Esta idéia esconde a falta de um plano estrategicamente pensado neste sentido, pois este trabalhador que teve sua educação estruturada através das telessalas estará aquém das necessidades do exigente mundo do trabalho que está consolidado em nossa "era da informação e do conhecimento".
As telessalas funcionarão com apenas dois professores - um atuando com as disciplinas do campo das ciências humanas e linguagem, outro com as ciências exatas e biologia - e até a posição destes profissionais será subvertida, pois trabalharão com disciplinas que não dominam plenamente (pois não tiveram formação específica) e servirão de "monitores" intermediando o conteúdo dos vídeos produzidos pela Fundação Roberto Marinho. Através deste programa, assistindo vídeos com a parca interação de professores "generalistas" não especializados na maioria dos conteúdos, os alunos terão concluído o ensino médio em apenas 15 meses.
Por que soluções simplistas sempre são empregadas quando aplicadas na educação pública?
WORLD TRADE CENTER - a simbologia de um atentado
O principal alvo atingido, o World Trade Center, era muito mais do que dois grandes gigantes de concreto incorporados no conjunto arquitetônico de Nova Iorque, as torres gêmeas eram símbolos da prosperidade norte-americana. Nada poderia representar melhor o capitalismo globalizado do que o World Trade Center, pois lá existiam mais de 500 empresas, e circulavam por dia, aproximadamente mais de 100000 pessoas, das mais variadas nacionalidades (inclusive brasileiros), dentre turistas e pessoas que trabalhavam nas dependências dele. Podemos dizer que o World Trade Center era um micromundo que simbolizava o cosmopolismo nova iorquino, ou seja, o estereótipo da cidade dos sonhos de qualquer habitante do Terceiro Mundo, uma terra de oportunidades, como se referiu um dos brasileiros que lá vivem.
O tempo decorrido de aproximadamente vinte minutos entre um colisão de um avião e a outra, foi o suficiente para que as grandes redes de TV americana mostrassem em tempo real, para todo o mundo, o impacto do segundo Boeing contra o edifício. Numa escala planetária, milhões de pessoas assistiram toda a manipulação do horror terrorista do que pode ser considerado o maior e mais bem articulado atentado de todos os tempos. Ficou demonstrado a força veicular dos meios de comunicação, agora numa escala verdadeiramente globalizada, fazendo uso de recursos como satélites, TV a cabo, Internet, etc.
Atingir o Pentágono, outro símbolo do poderio norte-americano, foi mais outra ação ousada dos terroristas. No Pentágono estão sediados o Ministério de Defesa e o Estado Maior das Forças Armadas. A idéia que cerca o Pentágono sempre foi a de uma fortaleza inexpugnável, que jamais poderia ser atingida, monitorada pelo que há de mais avançado em serviços de segurança e inteligência. O ataque terrorista veio pôr toda essa premissa por terra. O Pentágono mostrou-se, tão vulnerável, como Nova Iorque, ou qualquer outro ponto que fosse escolhido para um ataque. Algo que, na época da Guerra Fria, poderia até ser pensada do ponto de vista de uma invasão externa, mas nunca imaginada a nível interno, ainda mais atingido por aviões tomados por seqüestro, e jogados contra o símbolo maior do belicismo americano.
Outros possíveis, ou prováveis alvos que foram citados, mais precisamente a Casa Branca e a casa de campo do presidente da república em Camp David, também possuem conotações simbólicas, pois ambas servem de residência para o chefe maior da nação, no caso o próprio presidente, além da coincidência (ou não) de que foi em Camp David que foram assinados vários acordos de paz entre palestinos e judeus. O ato de morrer num ataque suicida também possuí sua mística simbólica, pois terroristas que optam por esta vertente, acreditam piamente que lutam por uma causa sobrenatural, ou mesmo divina. Para eles, morrer para a honra e glória de Alá, não é o fim da existência em si mesmo, mas sim um caminho para a recompensa eterna, para a salvação do espírito, numa perspectiva mais ampla.
Os Estados Unidos não tiveram apenas perdas significativas no ponto de vista material e humano, mas principalmente nas simbologias que cercam o imaginário de qualquer povo ou cultura do mundo. O que mais causa dor na América ferida e duramente atingida, não é apenas a desmoralização pelos estragos ocorridos, mas também a marca da destruição em idéias, conceitos, paradigmas que fundamentaram a ideologia da supremacia norte-americana durante anos. Para se contrapor a isso, os norte-americanos tentam reabilitar seus símbolos. O uso constante da bandeira nacional, pode ser citado como um exemplo dessa busca pela auto-estima magoada e ferida após os atentados.
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
Ensino à distância e formação de professores
Socialismo às avessas
Greve no Judiciário
domingo, 9 de setembro de 2007
SEM NOÇÃO
Ledo engano. O que realmente vai mudar Pernambuco é uma política educacional de qualidade. Não adianta trazer um monte de empresas para o Estado – GM, Estaleiro, etc – se nós não possuímos uma mão-de-obra qualificada. Ou será que ele acredita que as teles-salas resolverão o problema?
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Pernambuco tem de aumentar o investimento no setor educacional o quanto antes. Não podemos resolver a questão começando pelo “telhado”. De nada serve abrirmos um CEFET e os alunos de baixa renda não conseguirem uma vaga, principalmente os que moram próximo a Refinaria.
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Todos nós sabemos que uma casa se começa pela base. Então, se o governador pretende colocar os pernambucanos nessas vagas que serão geradas em Suape ele vai ter de investir no ensino fundamental e médio para poder ter algum retorno em longo prazo. Não me refiro apenas aos salários de nós professores – isso já é ponto pacífico – estou falando das estruturas físicas e humanas da maioria das escolas estaduais. Muitas faltam professores em diversas disciplinas, muitas só funcionam em dois turnos, muitas não possuem laboratórios de informática (e quando tem os computadores são em número insuficiente para o porte da escola), muitas não possuem laboratórios de ciências, muitas faltam funcionários administrativos, muitas não possuem quadra poliesportiva, muitas foram fechadas no início do ano para reforma e até o momento não foram reabertas, muitas sofrem com a violência dentro de salas de aulas (professores sendo ameaçados constantemente), etc.
O que nós educadores estamos vendo no horizonte não é um mar de calmaria, e sim um mar tenebroso. Os pernambucanos que tanto ansiavam conseguir uma vaga nesse pool de empresas em Suape vão ficar a ver navios.
Em entrevista, Eduardo Campos aborda educação
Campos: Só se faz isso com gestão, melhorando a qualidade do gasto; enfrentando distorções geradas pelo corporativismo, pela falta de controle e modernização; reduzindo o custeio, inclusive, por meio da revisão de contratos. É fazer mais com menos. Para responder a isso, não adianta ter apenas sensibilidade política. É preciso ter capacidade de gestão, equipe profissionalizada, e mudar a cultura política também.
Valor: De que forma?
Campos: Temos que enfrentar a própria base política. Na educação, diretor regional em Pernambuco não é mais indicado por prefeito ou deputado. Estou buscando os diretores em faculdades. Eles vão lá, se candidatam, fazem uma prova, participam de uma banca e, aí, escolho o gestor porque preciso de alguém nas escolas com qualidade para tocar o plano de educação. Vamos medir resultados. Não posso admitir que uma escola, junto de uma outra, com os mesmos salários, a mesma população, não funcione bem e a outra, sim. Temos que premiar o mérito. Não é feio fazer isso. A esquerda precisa saber que premiar o profissional que mostra resultado é uma necessidade.
Valor: Os diretores das escolas são escolhidos por eleição direta. O que o senhor acha disso?
Campos: O fato de se eleger um gestor não garante democracia na escola. A escola será democrática se ensinar, de forma decente, os filhos dos trabalhadores e dos pobres. Esses dogmas que a esquerda desenvolveu, tipo 'a escola será democrática se a gente eleger o gestor por eleição direta', não vão garantir qualidade no ensino.
Valor: O senhor acabou com a eleição direta?
Campos: Não, mas estou cobrando que os contratos de gestão sejam cumpridos. O gestor eleito não pode repetir na escola o patrimonialismo que condenamos nos velhos coronéis. Tem gestor que se elege e acha que é dono da escola. Não cumpre o contrato de gestão, permite que o eleitor dele não vá dar aula e obriga o que não votou a dar. O Estado tem que botar esse gestor para fora.
Valor: O senhor impôs contratos de gestão?
Campos: Eles já existiam, mas não eram cobrados. Como tem uma lei que garante a eleição direta nas escolas e dá mandato de dois anos, estou pegando os contratos de gestão e chamando os diretores. Já afastei 12. Se eles forem culpados nos inquéritos, vou expulsá-los do Estado. Encontramos 12% da carga horária sendo paga (dada como cumprida) sem que os professores estivessem dando aula. Ao mesmo tempo, havia ações na Justiça, movidas pelo Ministério Público e por associações de pais, me obrigando a contratar mais cinco mil professores. Encontrei 78 escolas com o telhado caindo, onde embaixo havia 78 mil estudantes, centenas de funcionários e professores. Precisei interditar. Encontrei 1.200 professores à disposição de outros órgãos, recebendo gratificações por estarem fora das salas de aula. Encontrei também mil professores com licença sem vencimento há anos, mantendo vínculo e me impedindo de fazer concurso para substituí-los. Achei ainda 6% das nossas turmas com menos de dez alunos cada. Descobri que, em alguns casos, essa situação era normal, mas nos outros era o gestor querendo que a escola tivesse muitas turmas porque sua remuneração é calculada também em função do número de turmas.
Campos: Reconheço que há uma experiência bem-sucedida: 13 Centros de Ensino Experimental, feitos em parceria com a iniciativa privada, inclusive, no Ginásio Pernambucano, com a participação do Marcos Magalhães (ex-presidente da Philips e principal liderança do Instituto de Co-Responsabilidade pela Educação). Os alunos são recrutados por notas, os professores são melhor remunerados. Trata-se de um serviço extraordinário, mas temos 1.105 escolas. São 950 mil alunos, sendo nove mil nessas escolas. Tenho que valorizar isso. Na minha gestão já fizemos mais sete parcerias, mas meu desafio é fazer dessa realidade de poucos a realidade de tantos outros. Quando nos prometeram equilíbrio fiscal, reduzindo o tamanho do Estado e fazendo privatizações, nos diziam que iam nos legar saúde, educação e segurança melhores. Isso não aconteceu. Esses serviços nunca estiveram tão deficientes quanto agora. Nessas três áreas, Pernambuco é 'campeão negativo' em duas - no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e, ao lado do Rio e do Espírito Santo, nos indicadores de violência. Na saúde, temos o segundo pior resultado no indicador que mede o número de anos de vida perdidos.
Governo realizará reunião técnica sobre educação!
O piso da precariedade
E por falar em privatização...
"PRIVATIZADO" - Bertold Brecht
Seminário sobre "telessalas"
sábado, 8 de setembro de 2007
VISTA ESTA CAMISA!
O "Grito dos Excluídos"
O Programa Tavessia
Não creio que TV, rádio, DVD e professor "polivalente" (UM, para administrar diversas disciplinas) sejam suficientes para assegurar à aprendizagem. Já conhecemos esta fórmula e sabemos bem como ela funciona, garante-se aprovação mas não aprendizagem.
Quanto ao desestímulo do aluno citado na matéria, seria interessante ressaltar que os professores também sentem-se desestimulados, fatigados com a sobrecarga de trabalho, obrigados a conviver muitas vezes em ambientes (escolas) desprovidos de uma estrutura mínima de funcionamento, sem falar nos baixos salários (vergonhosos até de serem comentados).
Ter compromisso com a educação não é apenas reconstruir escolas deterioradas, nem bancar projetos tipo Travessia. Que de travessia não tem nada. Travessia para lugar nenhum. Que perspectivas terão esses jovens mediante um mercado de trabalho globaliazado e extremamente exigente? Quais universidades os acolherão?
Ficam as peguntas.
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
Burrice dos EUA
A maior potência mundial demonstra também sua potencialidade em ignorância. Clique no play no centro da tela e aprecie um espetáculo de desinformação... ou de estupidez!
O Processo de Emancipação Política do Brasil
No dia 7 de setembro de 1822, o príncipe-regente dom Pedro de Alcântara recebeu às margens do riacho Ipiranga, duas cartas, uma de José Bonifácio de Andrada e Silva e outra de dona Maria Leopoldina. Nelas, ambos aconselhavam dom Pedro a anunciar a emancipação definitiva do Brasil em relação a Portugal. Após um longo discurso patriótico, dom Pedro teria concluído a cena com o famoso “grito do Ipiranga”. Foi assim que aprendemos como o Brasil se tornou livre de Portugal, numa visão elitista da História, como se personagens únicos fossem responsáveis pelas grandes mudanças históricas. A emancipação política do Brasil foi um longo processo que começou com a crise do sistema colonial europeu, e a formação do pensamento liberal burguês, responsável pela difusão de idéias libertárias.
A Independência dos Estados Unidos da América (1776) foi o primeiro dos movimentos de libertação nacional das Américas, onde houve de fato uma ruptura entre as relações colônia e metrópole. Os americanos (do norte) conseguiram impor a Inglaterra uma derrota singular numa guerra que se arrastou por sete anos, mas conseguiram formar um Estado Nacional capaz de caminhar com as próprias pernas. No Haiti, a experiência emancipacionista foi ainda mais revolucionária: um negro lavador de porcos, Toussaint L’Ouverture, conseguiu levantar a população empobrecida para participar também do processo (1791-1801). O Haitianismo ficou como um sinônimo de revolta popular, encabeçada principalmente por negros e seus descendentes. A Revolução Francesa de 1789, consolidou a burguesia como a nova força política européia.
A nova organização mundial da época se refletiu nas articulações políticas do Brasil. Inspiradas pelos princípios do Iluminismo, várias revoltas tentaram romper definitivamente o colonialismo português, como as Conjurações Mineira (1789) e Baiana (1798), além é claro da Revolução Pernambucana de 1817, mas sem sucesso. A própria vinda (ou melhor, fuga) da Família Real Portuguesa para o Brasil, escapando das tropas napoleônicas que invadiram Portugal, foi um desdobramento da nova configuração do cenário político europeu, desta vez disputada pela França napoleônica e pela poderosa Inglaterra industrializada. Como príncipe-regente, dom João assinou a Abertura dos Portos brasileiros às nações amigas (1808), que na prática favoreceu apenas à Inglaterra. A Elevação a Reino Unido de Portugal e Algarves (1815) foi mais um passo importante para a emancipação, uma vez que o Brasil ganhava a autonomia administrativa. Quem não gostou das mudanças que a Corte Joanina trouxe para o Brasil foram os portugueses, que não queriam perder seus privilégios sustentados com as riquezas exploradas do Brasil. Num ato de força, reivindicaram através da Revolução do Porto de 1820 à volta de dom João VI para Portugal. Mesmo a contragosto, dom João cedeu aos revoltosos, mas deixou seu filho dom Pedro de Alcântara como príncipe-regente. É muito famosa uma citação que diz que antes de partir dom João teria confidenciado a dom Pedro um pedido: “se o Brasil se separar, antes seja para ti, que hás de me respeitar do que para alguns desses aventureiros”.
O medo de um movimento popular, fez com que as oligarquias rurais aceitassem o comando imposto por dom João VI, uma vez que com dom Pedro no poder teriam garantias seguras de nenhuma mudança na estrutura social. Formou-se então uma ampla articulação política para sustentar o desenrolar do processo de emancipação, que foi conduzido unicamente pelos latifundiários e políticos influentes ligados à aristocracia rural. As Cortes de Lisboa eram o principal inimigo dos emancipacionistas, e exigiam o retorno de dom Pedro a Portugal, além, é claro da recolonização do Brasil. Os demais encaminhamentos do processo, como o dia do Fico (09/01/1822), o “Cumpra-se” (maio/1822), o Título de Defensor Perpétuo (maio/1822) foram alguns passos para a emancipação definitiva.
O rompimento entre Brasil e Portugal, com a emancipação política, não representou uma liberdade total, uma vez que o Brasil saía da dependência colonial portuguesa, mas caía no domínio capitalista dos ingleses. Pior ainda foi a situação do povo, dos pobres e dos escravos, que nada tinham a comemorar no dia 8 de setembro, uma vez que a Independência só beneficiou os ricos e os poderosos. Dom Pedro de Alcântara de Bragança e Bourbon foi coroado Imperador do Brasil em 1° de dezembro de 1823, permanecendo no governo até 7 de abril de 1831, quando abdica do trono em favor de seu filho dom Pedro de Alcântara, após um reinado marcado pelo autoritarismo e pela dependência econômica ao capital inglês.
* Artigo publicado na Folha de Pernambuco, edição de 7 de setembro de 2002, página de cidadania.
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
Independência?
Certamente o Brasil que se mostrou desde aquele 7 de setembro de 1822 não atingiu até o momento a plenitude de sua autonomia.
Ainda estamos presos e retidos em regras ditadas além de nossas fronteiras. Ainda temos uma elite que se apoderou das possibilidades de gerir nossos futuros e mesmo quando nos iludimos que estamos caminhando para sair de um longo círculo vicioso, a repetição de práticas tão gastas insistem em ser executadas.
Algozes de ditaduras hoje posam de “democratas” desgastando o conceito e os ensinamentos contidos nesta palavra que já foi tão decantada por sonhadores, libertários e revolucionários. Muitos de nossos heróis de lutas se renderam diante daquilo que combateram, sendo agora antíteses de suas próprias histórias.
Já é tempo de bradar com a devida sinceridade e compromisso aquele grito que ainda está sufocado. Já é hora da “independência ou morte”!
quarta-feira, 5 de setembro de 2007
A GREVE DOS PROFESSORES E A FÚRIA DO ESTADO
"NÓS NO GRITO"
As camisetas para o evento estão ao encargo do amigo Paulo Alexandre.
terça-feira, 4 de setembro de 2007
As "recomendações" das GREs
Assinei o documento com as observações que considero necessárias,mesmo sob advertencias verbais do coordenador que apresentou-me o documento.
Perante o que li senti-me inojada com a conduta de um departamento que diz trabalhar pela organizaçao e melhoria da educação.Recuso-me também a acreditar que o sindicato que nos representa tenha compactuado com tamanha aberração.
A comissão das GREs deveria tirar um dia para estagiar em sala de aula,passar a vivenciar a rotina de um professsor,receber diários com 4 a 5 meses de atrasos,trabalhar aos sábados,suportar a tirania de alguns diretores(as) de escolas,precisar pagar para poder beber água,aguentar calor de rachar em salas superlotadas , receber baixos salários,entre tantas outras inconveniências comuns às escolas públicas.
Quem sabe se depois de um dia estafante (pois "pulamos"de uma escola à outra, sem carro com ar condicionado) essa Comissão não mudasse de ideia?
segunda-feira, 3 de setembro de 2007
PARAFRASEANDO BRECHT
Há professores que lutam um ano, e são melhores;
Há professores que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há professores que lutam toda a vida
Estes são os imprescindíveis
Sem concurso para professor
Clique aqui e leia mais.
Pérolas de Eduardo sobre a crise da educação em Pernambuco
Clique aqui e confira o que foi afirmado pelo governador.
PARA MEDITAR
Assim como a criança
humildemente afaga
a imagem do herói,
assim me aproximo de ti, Maiakósvki.
Não importa o que me possa acontecer
por andar ombro a ombro
com um poeta soviético.
Lendo teus versos,
aprendi a ter coragem.
Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho e nossa casa,
rouba-nos a luz e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
Nos dias que correm
a ninguém é dado
repousar a cabeça
alheia ao terror.
Os humildes baixam a cerviz:
e nós, que não temos pacto algum
com os senhores do mundo,
por temor nos calamos.
No silêncio de meu quarto
a ousadia me afogueia as faces
e eu fantasio um levante;
mas amanhã,
diante do juiz,
talvez meus lábios
calem a verdade
como um foco de germes
capaz de me destruir.
Olho ao redor
e o que vejo
e acabo por repetir
são mentiras.
Mal sabe a criança dizer mãe
e a propaganda lhe destrói a consciência.
A mim, quase me arrastam
pela gola do paletó
à porta do templo
e me pedem que aguarde
até que a Democracia
se digne aparecer no balcão.
Mas eu sei,
porque não estou amedrontado
a ponto de cegar, que ela tem uma espada
a lhe espetar as costelas
e o riso que nos mostra
é uma tênue cortina
lançada sobre os arsenais.
Vamos ao campo
e não os vemos ao nosso lado,
no plantio.
Mas no tempo da colheita
lá estão
e acabam por nos roubar
até o último grão de trigo.
Dizem-nos que de nós emana o poder
mas sempre o temos contra nós.
Dizem-nos que é preciso
defender nossos lares,
mas se nos rebelamos contra a opressão
é sobre nós que marcham os soldados.
E por temor eu me calo.
Por temor, aceito a condição
de falso democrata
e rotulo meus gestos
com a palavra liberdade,
procurando, num sorriso,
esconder minha dor
diante de meus superiores.
Mas dentro de mim,
com a potência de um milhão de vozes,
o coração grita - MENTIRA!
Niterói, RJ, 1936.
PROFESSORES, UNI-VOS!
domingo, 2 de setembro de 2007
"Telefraude": mais dúvidas!
Custo ou benefício?
Tanto na Inglaterra quanto na França, a renda per capta é superior aos 22 mil dólares, enquanto a nossa equilave a menos de um quinto dos índices desses dois países europeus. Mesmo assim, nossos deputados "valem" mais que os seus colegas ingleses e franceses!
Clique aqui e leia mais sobre o assunto.
BLOG DE JAMILDO
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Chamada: - "Teresa Leitão?"... - "Faltou!"
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No mundo real, fora do plenário da Assembléia Legislativa, o elevado índice de faltas no trabalho resulta em descontos nos salários e também em punições.
sábado, 1 de setembro de 2007
Reposição de aulas: resultado de nossa enquete
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