quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
CADÊ O PISO SALARIAL?
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Até 31 de dezembro de 2009, admitir-se-á que o piso salarial profissional nacional compreenda vantagens pecuniárias, pagas a qualquer título, nos casos em que a aplicação do disposto neste artigo resulte em valor inferior ao de que trata o art. 2o desta Lei, sendo resguardadas as vantagens daqueles que percebam valores acima do referido nesta Lei.
Em outras palavras, seria permitido que o governo pagasse gratificações que possibilitassem a integralização do piso apenas até o último dia do ano passado. O fato é que já estamos fora deste prazo e agora é obrigatório o pagamento do piso na condição de "vencimento", ou seja, como salário base - excluindo as gratificações. Você, que conferiu seu contracheque, viu que isto não ocorreu e que o governo estadual não está cumprindo o que determina a Lei do Piso.
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O artigo sexto da Lei afirma ainda:
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A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão elaborar ou adequar seus Planos de Carreira e Remuneração do Magistério até 31 de dezembro de 2009, tendo em vista o cumprimento do piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica, conforme disposto no parágrafo único do art. 206 da Constituição Federal.
Pelo que se tem notícia, nada disso foi realizado e absolutamente nenhuma palavra foi pronunciada pelo governo a este respeito.
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E mais: conforme é de conhecimento geral, o valor do piso foi corrigido e hoje está definido em R$ 1.024,67. O fato é que um professor com 200 horas em Pernambuco recebe apenas R$ 635,00 como salário base, enfim, um valor pouco acima da metade do piso legalmente estabelecido.
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A propaganda oficial mente quando afirma que o governo paga o piso salarial aos professores da rede pública estadual e a imprensa se acomoda, pois não parou nenhum instante para fazer uma investigação rasteira e banal capaz de denunciar a falácia anunciada com pompas.
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terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Eleição e o Compromisso com a Educação e os Educadores de Pernambuco
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Tabela de pagamento
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Fico também feliz, por João Paulo ter percebido qual era a verdadeira intenção de Eduardo ao nomeá-lo secretário: Afastá-lo da disputa Estadual em 2010, mas por que isto? Ele (Eduardo) e seus eficientes secretários não estão se achando reelegidos? Então, porque esta atitude de precaução? Semana passada, chegou ao ponto do senhor: Danilo Cabral afirmar em capa do jornal Folha de Pernambuco: Que Venha Jarbas que a vitória será melhor! Meu Deus, o que é isso! Quanta prepotência, quanta segurança é essa desse governo, que ganhou raspando de Mendonça Filho há quatro anos!
Aos servidores públicos estaduais, eles não irão mais enganar, pois todos não podem estar acreditando que se não houve diálogo e acordos firmados no primeiro mandato, eles não irão acontecer no segundo, óbvio! O segundo mandato, por uma infelicidade ele (Eduardo) venha a ganhar será quatro anos de muitas dificuldades para os servidores, em geral!
Pela primeira vez, voltei a ter esperança para nossa classe com a possibilidade de João Paulo como nosso governador, alguns podem não concordar, mais gostei de sua gestão a frente da prefeitura do Recife, acredito que ele foi transparente, próximos de seus servidores, sempre tentando na medida do possível, agradar a todos, apenas acredito que seu erro tenha sido a indicação daquele João da Costa, mas quem não erra não é? E ele já percebeu seu erro, assim como a atitude sinuosa de Eduardo!
Desta forma, Rumo a Outubro de 2010, com João Paulo sendo eleito nosso governador, e vamos derrubar esse “império” que Eduardo sonha em construir ao custo do sofrimento, humilhação,.... aos servidores estaduais! Quero e acredito que João Paulo será um ótimo governador, e tenho esperança nisso!
sábado, 9 de janeiro de 2010
Quais são as metas do SINTEPE para 2010?
- O que nós, enquanto sindicato, faremos através de nossos experientes representantes?
- Continuaremos com os suaves discursos nas assembleias, posando ao lado de deputados(as) com falácia frouxas e descomprometidas?
- Continuaremos dialogando com um governo que não apresenta nada de concreto para toda a categoria?
- Afinal o que há conosco que não formamos opinião acerca do que ocorre com a educação em Pernambuco?
- E com relação ao que queremos enquanto trabalhadores sindicalizados:Cumprimento do Plano de Cargos e Carreiras e melhores condições de trabalho?
Fazer valer a lei precisa de algo a mais, além dos fracos discursos proferidos, durante todo o ano de 2009. O desejo de querer fazer precisa ser geral, senão teremos o que o governo quiser nos dar. E como todo mundo já percebeu, educação, nem os educadores não constituem prioridade no Brasil e muito menos em Pernambuco.
sábado, 2 de janeiro de 2010
Na próxima década, quem sabe o Brasil poderá finalmente descobrir qual deve ser o maior investimento do Estado. Como reduzir a violência e melhorar a segurança? Educação. Como diminuir a pobreza, a fome e a desigualdade? Educação. Como melhorar a saúde? Educação. Como aumentar a taxa de emprego? Educação. Começa quando a criança nasce. Não dá para esperar até 4 ou 6 anos. A carência emocional e intelectual na primeira infância é meio caminho perdido.
“Para cada dólar aplicado, a sociedade ganhou nove”, afirmou o americano James Heckman, de 65 anos, prêmio Nobel de Economia de 2000. O professor Heckman se referia a uma experiência bem-sucedida em Michigan com educação na primeira infância. Em entrevista a O Globo na semana passada, Heckman disse algo que está na nossa cara, está sob as marquises dos centros urbanos ou nas lavouras: sem atenção de 0 a 3 anos, sem estímulo intelectual, com pais analfabetos, pouco instruídos e ausentes, sem a adequada assistência médica, essas crianças entrarão na escola em profunda desvantagem. Uma desvantagem que não é reversível, salvo exceções. “Uma boa política de família acaba se tornando uma boa política econômica. Há governos que acham que dar mais dinheiro aos pobres resolve o problema.”
Nenhuma esmola nacional, por mais ambiciosa e popular que seja, poderá ajudar o Brasil a ter um índice de desenvolvimento humano (IDH) compatível com a imagem de potência emergente. Jamais haverá dinheiro bastante para dar autoestima a brasileiros na linha da pobreza – ou abaixo. Hoje, nenhum candidato ousa criticar o Bolsa Família. Com todas as boas intenções, o Bolsa Família continua sendo um programa assistencialista, sujeito a fraudes de toda sorte. Esses recursos seriam mais bem aplicados se houvesse uma obsessão: Educação, Educação, Educação.
Só mesmo a Educação ampla, irrestrita e de qualidade, a partir do nascimento de cada brasileiro, poderá mudar a cara deste país. Com uma rede gratuita de creches (não depósitos de crianças) para filhos de pais carentes e mães solteiras. E escolas públicas de qualidade. Isso significa mudar de verdade, e não remendar, maquiar estatísticas, impressionar com números de matrículas ou com porcentagens que iludem mais do que explicam.
obsessão nacional para se destacar no mundo
“O cérebro se forma muito cedo”, diz o economista e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Aloísio Araújo. “A criança que vem de um lar em que os pais são educados, leem em voz alta, dão estímulos lógicos e usam vocabulário amplo está muito mais preparada quando chega à escola. Com 1 ano de idade, as diferenças são muito pequenas. Aos 4, muito grandes. Fica muito difícil o sistema escolar recuperar essa defasagem. As intervenções precoces são um desafio para o Brasil.”
Aloísio é um dos autores de Educação básica no Brasil – Construindo o país do futuro, livro editado neste ano pela Campus. Na página 103, há um gráfico assustador: 93% da diferença de desenvolvimento cognitivo medida em adolescentes de 13 anos de idade já está presente aos 5 anos, antes mesmo que as crianças comecem a frequentar a escola.
Há exemplos de programas dedicados a formar “capital humano” na primeira infância. Com atenção redobrada para famílias carentes. São experiências restritas geograficamente. Os três programas mais conhecidos aconteceram nos Estados Unidos – Michigan, Carolina do Norte, Chicago. Em comum, o envolvimento ativo dos pais, porque, sem a família, todos ficam órfãos, inclusive o Estado.
Ninguém precisa ser prêmio Nobel para saber os efeitos de uma educação que vem do berço. Um deles é formar jovens menos violentos, menos antissociais. Não se fala aqui apenas de pobreza. Pais ricos que abandonam seus filhos nas mãos de babás sem instrução – achando que, depois, a escola fará seu “papel” – um dia podem se arrepender muito de só ter acompanhado o crescimento de seu bebê por imagens instantâneas em celular.
Na última década, o Brasil avançou. Na próxima, precisa tornar a Educação, precoce e fundamental, uma obsessão nacional.
Conclusão: estamos fodidos!
sexta-feira, 1 de janeiro de 2010
Publicado em 31.12.2009, às 10h12 (Íntegra da Entrevista no www.jconline.com.br)
Através do programa Professor conectado, 27 mil trabalhadores da educação receberam computadores. No entanto, 2009 também foi um ano de reivindicações. Com a pior média salarial do Brasil na educação básica (R$ 982), os trabalhadores em educação do Estado cruzaram os braços em uma greve que durou 25 dias e, pela primeira vez na história, o governo cortou os salários dos grevistas.
Comentário: Existem vários pontos que chama a atenção: Convocar os concursados apenas em janeiro de 2010? Ano eleitoral, fala sério! Acesso a notebook, sem internet não é professor conectado e sim equipado, apenas! Ensino Fundamental, no estado de Pernambuco já está em extinção, fico imaginando as escolas municipais como ficarão! Super lotadas!
Negociar a possibilidade de aumento do piso dentro dos limites fiscais do Estado? Quem leu a notícia divulgada pelo MEC Haddad deixa muito claro que todos os municípios e estados terão e tem condições de pagarem o piso, sem essa conversa em Danilo Cabral! Vamos ver o que será arquitetado estrategicamente por esse sindicato omisso e desmoralizado com tantos componentes ledos e ingênuos, a respeito desse piso e se será repassado aos profissionais antes de qualquer acordo e o mias importante dessa vez, não tem desculpa deverá ser um reajuste retroativo! E finalizando, ao contrário do que o senhor Danilo Cabral afirmou que muitas ações não é uma política de secretário o que vem sendo feito nas escolas e sim uma política de estado, que ingenuidade, a quem ele pense que engana com essa afirmação? A população, lógico, pois quem trabalha nas escolas saque o que é verdade! Que discurso eleitoral, fala sério!