Boa noite Sr. Secretário,
Tenho acompanhado todas as medidas adotadas pelo atual governo para sanar os graves problemas da Educação em Pernambuco. Este ano todos os alunos das escolas públicas receberão material didático, disciplinas ainda não contempladas com o livro didático terão para este ano a oportunidade de utilizá-los, novo concurso público será realizado ainda no primeiro semestre. Medidas louváveis para a atual gestão, pois o histórico da educação em Pernambuco é de décadas de perdas de qualidade no ensino. Um fato ainda assim me deixa muito intrigado: como podemos aliar todos estes ganhos com mudança nos péssimos números da educação se uma das partes interessadas em que tudo isso dê certo, se eles (os professores) continuam mal remunerados, ganhando um salário-base abaixo do mínimo (R$ 380,00) e sem uma política séria que eleve seus salários a níveis mais aceitáveis e menos sufocantes? Por que o governo do Estado não adota medidas mais sérias para corrigir as distorções entre os salários dos professores pernambucanos e de outros estados do Brasil (Alagoas, por exemplo)?
Para que possamos realmente mudar o atual estado doentio da educação em Pernambuco teremos também de adotar uma política de valorização dos professores, não apenas com capacitações ou com cursos de especializações e mestrado. Devemos também pensar que os professores pernambucanos muitas vezes têm que trabalhar os três horários para poder pelo menos pagar suas dívidas.
Com uma atitude nos termos acima poderemos mesmo mudar os índices baixíssimos de aprendizagem da escola pública estadual pernambucana, pois dependem de nós também estes números. Não adianta simplesmente abrir mais vagas na educação em Pernambuco sem pensarmos nas péssimas condições de vida em que vivem nossos profissionais. Seriam mais de 1700 professores engrossando o nosso grito, simplesmente isso.
Aguardo respostas,
Prof. José Alberto Costa
Tenho acompanhado todas as medidas adotadas pelo atual governo para sanar os graves problemas da Educação em Pernambuco. Este ano todos os alunos das escolas públicas receberão material didático, disciplinas ainda não contempladas com o livro didático terão para este ano a oportunidade de utilizá-los, novo concurso público será realizado ainda no primeiro semestre. Medidas louváveis para a atual gestão, pois o histórico da educação em Pernambuco é de décadas de perdas de qualidade no ensino. Um fato ainda assim me deixa muito intrigado: como podemos aliar todos estes ganhos com mudança nos péssimos números da educação se uma das partes interessadas em que tudo isso dê certo, se eles (os professores) continuam mal remunerados, ganhando um salário-base abaixo do mínimo (R$ 380,00) e sem uma política séria que eleve seus salários a níveis mais aceitáveis e menos sufocantes? Por que o governo do Estado não adota medidas mais sérias para corrigir as distorções entre os salários dos professores pernambucanos e de outros estados do Brasil (Alagoas, por exemplo)?
Para que possamos realmente mudar o atual estado doentio da educação em Pernambuco teremos também de adotar uma política de valorização dos professores, não apenas com capacitações ou com cursos de especializações e mestrado. Devemos também pensar que os professores pernambucanos muitas vezes têm que trabalhar os três horários para poder pelo menos pagar suas dívidas.
Com uma atitude nos termos acima poderemos mesmo mudar os índices baixíssimos de aprendizagem da escola pública estadual pernambucana, pois dependem de nós também estes números. Não adianta simplesmente abrir mais vagas na educação em Pernambuco sem pensarmos nas péssimas condições de vida em que vivem nossos profissionais. Seriam mais de 1700 professores engrossando o nosso grito, simplesmente isso.
Aguardo respostas,
Prof. José Alberto Costa
Publiquei uma charge que retrata a nossa situação como professor da rede estadual. vá ao site abaixo para visualizar.
ResponderExcluirhttp://indignadope.blogspot.com/