Ano passado a Escola Tito Pereira (Aldeia/ Camaragibe) transformou-se em Centro de Referência, jogando então, para um galpão (onde funcionava uma fábrica de biscoitos) professores e alunos que não foram encaixados no projeto. As discussões e aprovação para implantação do Centro ocorreram no mês de janeiro, período em que os professores estavam de férias.
Este ano, ao iniciar as aulas no famoso galpão, fomos surpreendidos mais uma vez. A "escola" que conta com apenas oito salas de aulas com turmas de Educação de Jovens e Adultos (à noite), sendo uma com o Projeto Travessia, passa agora a funcionar com três turmas do Travessia e duas do PROJOVEM, sobrando assim apenas três turmas de Jovens e Adultos para serem disputadas pelos colegas que lecionam a noite. Isto porque, tanto os projetos Travessia, quanto o Projovem não absorvem os professores do quadro (da escola).
Um desrespeito total, informação alguma nos foi dada. Tudo que sabemos é que, os alunos do Projovem receberão uma verba de R$ 100,00 mensal e que as aulas terão início em março, enquanto isto, teremos que ministrar aulas com essas turmas, uma vez que não chegaram professores para o projeto, nem material, nada, mas precisamos fazê-lo funcionar mesmo de forma atropelada. Afinal de contas a mídia já está mostrando as maravilhas que representa tal projeto.
Engraçado não é? Perdemos sala de aula e ainda teremos que ministrar aulas para turmas que não serão nossas, instrução esta, que discordo e não acato.
Tal atitude é um legítimo atestado da falta de compromisso da Secretaria de Educação, para com os trabalhadores em educação. Técnicos de gabinete, tudo que sabem é planejar e implantar projetos que dizem beneficiar alunos, quando na verdade estes servem para engordar os bolsos de alguns, inclusive, de apoiadores de campanhas políticas.
Questiono a passividade da GRE e do SINTEPE, pois , projeto algum chega às escola sem conhecimento dessas instituições, assim, pedimos providências imediatas para evitar mais uma vez que os professores da referida escola, não sofram as penalidades resultantes dos desmandos provocados pela SEE/PE.
Com a palavra a GRE, o Sindicato dos Professores e a Secretaria de Educação.
Notinha pra concluir :
Este ano Dudu e João de Costa estarão representados juntinhos no Carnaval. O bloco do SIMPERE (de João) sairá com o SINTEPE (de Eduardo) que maravilha heim ?????
Incrivel a situação caótica desta escola e desta comunidade. E o ministério público não faz nada. A coletividade está sendo agredida em seus direitos ao aceso à uma educação de qualidade, o mínimo que se pode esperar é tal instituição fazer valer os direitos do cidadão: o professor de trabalhar em um local digno e o alunado a uma escola estruturada.Parece que o ministério público de Pernambuco em relação a educação só faz ouvir sua voz em se tratando de greve de professor!!!
ResponderExcluirÉ sempre assim, a escola é transformada em centro de referência da noite para o dia.
ResponderExcluirProfessores e alunos são pegos de surpresa e colocados em locais sem a mínima condição de funcionamento para uma escola.
Isto ocorre desde a criação do primeiro centro experimental,no GP da rua da Aurora,onde professores e alunos foram jogados no prédio da antiga escola de engenharia na rua do Hospício.