terça-feira, 15 de outubro de 2013
MARACUTAIS NA EDUCAÇÃO
Como se não bastasse, a perda da gratificação do magistério, dos qüinqüênios, o congelamento da vale-refeição e do difícil acesso desde 2010, da política de fiscalização e de meritocracia desenvolvida na gestão Eduardo Campos, os professores da rede convivem com uma nova ameaça. Em reuniões às portas fechadas, sem sequer contar com a participação do sindicato que representa os trabalhadores em Educação no Estado, a Secretaria de Educação propõe em documento a alteração do Estatuto do Magistério. Trechos do documento atestam a forma desrespeitosa e humilhante como o governo do Estado trata os profissionais em educação: "Alterar o Estatuto do Magistério com relação à barreira de realocação de servidor baseada em tempo de serviço. E ainda: "A partir do diagnóstico realizado nas escolas, retirar de sala de aula os professores que não estiverem dando boas aulas e obtendo bons resultados". Repudiando tal medida, os trabalhadores em educação denunciam ao SINTEPE e exigem providências.
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"Educadores, em que covas vocês se esconderam?" Rubem Alves. O mecanismo de controle adotado por governos fascistas é impingir o medo para (de)limitar os espaços das manifestações. A fórmula legalista, traiçoeira e sórdida está na alteração dos dispositivos legais, tornando-os contrários aos direitos adquiridos, para legitimar sua ação ilegal. Assim, perplexos pelo afrouxamento dos princípios fundamentais que nos amparavam, educadores, se retraem. Assédio moral para este governo já deixou de ser crime, faz tempo. E o professor, para não falhar com seus compromissos pessoais, torna-se refém de toda essa manipulação cruel, assim somatiza esse terrorismo, daí tanto(a)s doentes, licenciados, readaptados. Aí se questiona: de que servem tantas audiências públicas, tantos debates estéreis, se a situação a cada dia se agrava?
ResponderExcluirO texto foi publicado no DP do dia 19 mas, queremos mais, não podemos permanecer nessa passividade. A alteração do Estatuto é uma imoralidade, uma afronta a nossa categoria, não podemos ficar à mercê da ditadura imposta por esse governo. Temos voz e vez, calar é autorizar os desmandos. Estamos nos organizando no face ok, vendo sugestões, propostas de mobilizações capazes de surtir efeito. Não é porque o governo tem aprovação maciça que vamos baixar a cabeça e oferecer o lombo pra chicotadas. (malbenia@gmail.com) face: albenia silva.
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