Reunidos em 22 de dezembro, na Secretaria de Educação de Pernambuco, o Secretário Executivo de Gestão, João Charamba , a Gerente de Organização Educacional da Secretaria de Educação, Ângela Leocádio, representantes do SINTEPE, pais e demais membros da Comunidade de Roda de Fogo, representantes da Oposição Alternativa Sintepe, e representante da Escola Ariano Vilar Suassuna( Tejipió) discutiram a municipalização nas escolas da rede. Fechamento de turmas e impedimento para que os alunos se matriculem nas escolas desejadas foram os principais pontos em pauta.
De acordo com o Secretário João Charamba, as Escolas de "Referência" são o que o governo tem de melhor para ofertar ao aluno da rede. Disse também que, há 60 mil vagas ociosas, assim, é necessário impedir a matrícula do aluno (1º Médio) em determinadas escolas, para forçar o aluno a ocupar as vagas nas Escolas de Referência e Escolas Técnicas.
Rebatendo a teoria do secretário, mostramos para este, o descontentamento de alunos e professores em relação a esse modelo de escola que se expande pelo estado.Alunos presos em salas de aulas num longo intervalo de tempo, sem que a escola ofereça condições adequadas para tal, professores recebem apenas uma gratificação(que não é incorporada à aposentadoria) pelas horas de trabalho excessivo, foram um dos exemplos dados. Lembramos que, fechar turmas e escolas, jogar professores e aluno para locais distantes de suas residências é um procedimento que fere a Constituição Federal, o Estatuto de Magistério e o Estatuto da Criança e do Adolescente.
De acordo com o Secretário João Charamba, as Escolas de "Referência" são o que o governo tem de melhor para ofertar ao aluno da rede. Disse também que, há 60 mil vagas ociosas, assim, é necessário impedir a matrícula do aluno (1º Médio) em determinadas escolas, para forçar o aluno a ocupar as vagas nas Escolas de Referência e Escolas Técnicas.
Rebatendo a teoria do secretário, mostramos para este, o descontentamento de alunos e professores em relação a esse modelo de escola que se expande pelo estado.Alunos presos em salas de aulas num longo intervalo de tempo, sem que a escola ofereça condições adequadas para tal, professores recebem apenas uma gratificação(que não é incorporada à aposentadoria) pelas horas de trabalho excessivo, foram um dos exemplos dados. Lembramos que, fechar turmas e escolas, jogar professores e aluno para locais distantes de suas residências é um procedimento que fere a Constituição Federal, o Estatuto de Magistério e o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Aproveitando a oportunidade, a Oposição entregou um documento redigido pelos companheiros/as da Escola Joaquim Nabuco em Ribeirão, onde a Secretaria de Educação está fechando arbitrariamente turmas do fundamental e obrigando alunos das escolas rurais a se deslocarem para a área urbana.
Porém, com muita conversa propagandística e pouquíssima disposição para resolver as questões em foco, o Secretario de Gestão apenas sinalizou que, por enquanto nenhuma escola será municipalizada. Ora, escolas não serão municipalizadas mas, a turmas continuarão sendo fechadas, ou seja, esse procedimento nada mais é, senão, a primeira etapa para a municipalização. Enquanto isso, o SINTEPE, em vez de buscar meios legais para barrar o repasse das escolas para as prefeituras, irá sentar com representantes do governo para que juntos, possam definir critérios para a implantação da municipalização nas escolas da rede. E tem mais, o SINTEPE irá intervir, apenas nas escolas que se organizarem e se manifestarem contra esses abusos cometidos pelo governo de Estado. As demais, caminharão sozinhas, e serão entregue aos prefeitos mais facilmente.
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