Este montante que equivale a 246 milhões de reais se deve a um empréstimo feito pelo estado de Pernambuco ao Banco Mundial. De acordo com a Secretaria de educação, essa dinheirama será investida na modernização das unidades de ensino. (Fonte Jornal Diário de PE, 07/11)
Tal iniciativa vem engordar ainda mais os cofres da SEE, que já conta com os milhões do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica(FUNDEB).
Espera-se que tais reformas possibilitem uma melhoria concreta da estrutura de nossas unidades de ensino e garanta no mínimo a existência de banheiros dignos para professores e alunos, salas de aula com no mínimo porta e ventilador. Por mais incrível que possa parecer, isto só é visto em pouquíssimas unidades de ensino público em nosso estado. Boa parte das nossas escolas, em estado de desestruturação e decadência mesmo , contam com poeira, ausência de portas, mesas para professores, no mínimo adequadas, fiação elétrica comprometida e/ou falta de tomadas.
Se o problema da educação era a falta de verba, este parece ter sido sanado. Vamos ver agora como serão administrados tais milhões e esperar por novas e/ou reformadas unidades de ensino que atendam às necessidades da comunidade escolar.
Ôba! Já posso ficar feliz, pois vão recolar os ventiladores que retiraram da escola em que trabalho há mais de um ano para uma reforma.Será? Eu diria mesmo é que esperemos para ver o preço que vamos pagar (ou já estamos pagando)por isso.PAF!PAF!PAF! A SEE agora está querendo saber nossa opinião (? só agora vão querer dar uma de bonzinhos, já que o ano de eleição se aproxima) sobre o recesso escolar de 2010 e pôs em votação no site http://www.educacao.pe.gov.br/default.asp
ResponderExcluirCom certeza utilizarão esta verba extra para aumentar o valor de cada aula cronometrada!
ResponderExcluirMinistério Público diz que Fundef bancou até festa no Ceará
ResponderExcluirFraudes foram constatadas após fiscalização pela CGU (Controladoria Geral da União
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Texto:
O Ministério Público Federal do Ceará entrou com ação de improbidade administrativa contra duas construtoras, a ex-secretária de Educação e o ex-prefeito do município de Senador Sá, acusados de usar recursos provenientes do Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério) para pagamentos de despesas não relacionadas. Entre esses pagamentos estão os honorários advocatícios, remuneração da Secretária de Educação, reforma de creche, diárias de viagens de servidores municipais e até custeio de festas municipais.
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As fraudes foram constatadas após fiscalização pela CGU (Controladoria Geral da União), informou o Ministério Público. O ex-prefeito de Senador Sá Sancho Rodrigues de Oliveira, a Épura Engenharia Ltda, a ex-secretária de Educação do município Maria de Jesus da Silva e a V&J Construções e Engenharia Ltda têm o prazo de 15 dias para se manifestarem após notificação da Justiça Federal.
A investigação também aponta que na gestão do ex-prefeito Sancho Rodrigues houve a inexistência do processo de licitação para compra de materiais escolares com a utilização dos recursos do Fundef. De acordo com a ação, o ex-prefeito alegou não possuir documentação para atestar a licitação porque na administração anterior não houve o repasse de qualquer documento sobre licitação envolvendo recursos do fundo.
O Ministério Público também identificou um desencontro entre os valores das notas de pagamento aos fornecedores e os montantes sacados nos bancos credenciados com o município de Senador Sá. Não constava a existência de uma relação direta entre os saques e os pagamentos feitos pelos credores.