O ano de 2009 foi marcado por inumeráveis promessas não cumpridas por parte do governo do estado. Chegamos em 2010 com diversas reivindicações não atendidas, como por exemplo, o não pagamento do PISO. Diante do exposto, nos perguntamos:
- O que nós, enquanto sindicato, faremos através de nossos experientes representantes?
- Continuaremos com os suaves discursos nas assembleias, posando ao lado de deputados(as) com falácia frouxas e descomprometidas?
- Continuaremos dialogando com um governo que não apresenta nada de concreto para toda a categoria?
- Afinal o que há conosco que não formamos opinião acerca do que ocorre com a educação em Pernambuco?
- E com relação ao que queremos enquanto trabalhadores sindicalizados:Cumprimento do Plano de Cargos e Carreiras e melhores condições de trabalho?
Fazer valer a lei precisa de algo a mais, além dos fracos discursos proferidos, durante todo o ano de 2009. O desejo de querer fazer precisa ser geral, senão teremos o que o governo quiser nos dar. E como todo mundo já percebeu, educação, nem os educadores não constituem prioridade no Brasil e muito menos em Pernambuco.
A colega Andrea Simone disse tudo: "a educação e os educadores não constituem prioridade no Brasil, nem muito menos em Pernambuco." Aqui nosso caso ainda é pior, pois além da falta de prespectiva de melhoras, ainda temos nossos direitos negados, cito aqui, por exemplo, o caso dos professores que por não terem substitutos estão tendo seus pedidos de afastamento para monografia INDEFERIDOS pelo SEE, fazendo com que os professores se virem nos 30. E cadê o banco de reserva dos professores que a SEE diz que tem? Ah, esqueci esses professores só aparecem para nos substituir na greve.
ResponderExcluirÉ uma pena afirmar que sou representado por esse sindicato cuja eficiência deixa muito a desejar! 2009 foi uma prova disso, o governo estadual brincou e aprontou como quiz com a categoria e o sindicato o que conseguiu? Apenas ser mais ainda desmoralizado e por consequência todos nós! Em 2010, já começaram a chamar os concursados, mas nada por conta da "pressão" do sindicato, mas sim por que eles quiseram bem assim! Resumindo, estamos as moscas quanto a representação polítca junto ao governo do Estado, pois se depender deste sindicato, não vamos conseguir é nada! Apenas mais trabalho, mais assédio moral dentro das escolas, mas pressão por parte das GRES, .... tudo o que vocês já sabem.
ResponderExcluirvc só percebeu isso agora? pois é meu caro amigo a nossa situação é calamitosa pois os que trabalham nas escolas em tempo integral não estão nem ai seus salérios são superior aos nossos em escola em tempo regular e estes votarão em Dudu malvadeza para continuar com seus salários de escravos da educação e nós estamos quebrados, falidos e fodidos (por isso é só sofrer e trabalhar para viver de empréstimos e giranos a bola de neve que um dia vai nos engolir)
ResponderExcluirA meta do SINTEPE será a mesma de 2009, ou seja, continuar sendo "o amigo da onça",a onça que atende pelo nome de EDUARDO. A nossa meta, a dos professores, é continuar resistindo à fome e à humilhação e pedir clemência a Deus. O erro que não podemos continuar cometendo em 2010 é assumirmos a culpa pelos baixos índices de aprendizagem. Somos profissionais em educação e sabemos da nossa competência. Sempre estudei em escola pública e aprendi que cada um faz o seu índice ser positivo ou negativo. Estabelecer como meta: 100% de aprovação, e todos com curso superior neste Estado é a idéia mais absurda que já vi. Somos pessoas diferentes, com metas diferentes, trilhando caminhos diferentes. Se fosse possível atingir estes índices não teríamos mendigos, desempregados e pessoas sem qualificação profissional em países de primeiro mundo. Vamos dizer não aos projetos "políticos" educacionais com intenções obscuras, eleitoreiras e alienadoras. Se fizermos o que eles querem o aluno estudará o fundamental I em Ciclo (2 anos)o fundamental II no EJA (2 anos) e o ensino médio no travessia (1,5 um anos e meio),ou seja, em cinco anos e meio ele concui o ensino fundamental e o médio. Desta forma, em poucos anos, o que teremos neste país é uma fábrica de diplomas. É o que podemos chamar de "educação à distância", bem distante mesmo. Mas tem gente que gosta!
ResponderExcluirCaro Edson Lima.
ResponderExcluirA intenção parece ser esta mesmo: reduzir a população pobre a níveis tão baixos de conhecimentos a tal ponto que não entendam, nem consigam apreender o que faz de um político, um bom político. Tal empreitada pretende o alienamento geral. Daí por que conservar ou atrair profissionais bem formados, como ocorre até o momento?
Fui a GRE na segunda-feira passada e vi o alvoroço geral com centenas de pessoas em busca de contratação pelo estado, para atuar em sala de aula no EJA, Travessia, etc.
Isso deixa governo feliz: pagar pouco e entreter a população com dvds e questionários prontos que solicitam o mínimo de raciocínio.
Se o ENEM pede ao estudante raciocínio lógico e domínio de diversas estratégias e conhecimen
tos para a resolução de suas questões, os alunos das instituições de ensino estaduais e municipais de PE já estarão fora do páreo.
Isso ocorre não por causa do nível e empenho dos professores, mas devido a política educacional equivocada aqui implantada.
Se o governo do estado quer realmente melhorar a educação em PE, que comece ouvindo professores da rede. Valorizar estes profissionais é o primeiro passo. Todavia se durante este mandato isso não ocorreu, vocês acreditam que ocorrerá no eventual segundo mandato?
O governo não mudará nada em sua política se não for levado a isto pela maioria, afinal vivemos em um democracia ou não?