Transcrevo a resposta do deputado Raul Jungmann, afinal nem todo político tem que ser rico assim como professor de escola publica burro e sem opinião: Por Raul Jungmann
A minha declaração de bens como candidato ao Senado por Pernambuco gerou perplexidade, curiosidade e virou pauta jornalística. R$ 17.897,89 é tudo que possuo, tendo sido secretário de Estado, presidente do Ibama, do Incra, secretário-executivo do Ministério do Planejamento, ministro do Desenvolvimento Agrário, presidente do conselho de administração do BNDES, vice-presidente do conselho do Banco do Brasil e deputado federal por dois mandatos. Não tenho imóvel próprio, empresas, ações, poupança, investimentos, terras, ouro, dólares ou jóias. Jamais sequer caí na malha fina da Receita Federal. Não tenho bens em nome de filhos e/ou parentes e, quando no exercício de cargos públicos, abri mão do meus sigilos bancário e fiscal – e também não tenho dívidas.
Vivo no mesmo apartamento alugado há mais de dez anos e tenho dois carros financiados, em 60 meses, um comigo e outro com meus filhos.
Certamente, durante mais de 20 anos de vida pública na alta administração federal e estadual, tive sob minha responsabilidade bilhões de reais. Aliás, me lembro, e ele me recordou recentemente, que ao me despedir do presidente Itamar Franco, em 1994, lhe agradeci ter entrado e saído do seu governo com o nome limpo e R$ 200,00 na conta bancária, do que ele riu muito.
Aos 58 anos de idade e 40 de política, continuo acreditando que esta é uma ferramenta de transformação do mundo para melhor. E que política sem valores, ética e respeito é barbárie, corrupção e violência.
Em absoluto sou melhor do que alguém por isso e tenho convicção que muitos pensam e agem como eu, graças a Deus. E considero o moralismo e os moralistas execráveis. Político algum pode enriquecer com base nos subsídios que ganha, ainda que o que receba seja muito acima da média do povo brasileiro. E, se enriqueceu, que se explique.
Aliás, em 2006, eu e os deputados Fernando Gabeira e Luiza Erundina derrubamos no Supremo Tribunal Federal (STF) um aumento exorbitante de 91% que as Mesas da Câmara e do Senado se autoconcediam. Não por ser ilegal, mas por ser imoral. Tenho saúde, amigos, minha mulher, dois filhos lindos e faço o que gosto. Sou político e não sou rico. Nenhum problema.
Transcrevo a resposta do deputado Raul Jungmann, afinal nem todo político tem que ser rico assim como professor de escola publica burro e sem opinião:
ResponderExcluirPor Raul Jungmann
A minha declaração de bens como candidato ao Senado por Pernambuco gerou perplexidade, curiosidade e virou pauta jornalística. R$ 17.897,89 é tudo que possuo, tendo sido secretário de Estado, presidente do Ibama, do Incra, secretário-executivo do Ministério do Planejamento, ministro do Desenvolvimento Agrário, presidente do conselho de administração do BNDES, vice-presidente do conselho do Banco do Brasil e deputado federal por dois mandatos.
Não tenho imóvel próprio, empresas, ações, poupança, investimentos, terras, ouro, dólares ou jóias. Jamais sequer caí na malha fina da Receita Federal. Não tenho bens em nome de filhos e/ou parentes e, quando no exercício de cargos públicos, abri mão do meus sigilos bancário e fiscal – e também não tenho dívidas.
Vivo no mesmo apartamento alugado há mais de dez anos e tenho dois carros financiados, em 60 meses, um comigo e outro com meus filhos.
Certamente, durante mais de 20 anos de vida pública na alta administração federal e estadual, tive sob minha responsabilidade bilhões de reais.
Aliás, me lembro, e ele me recordou recentemente, que ao me despedir do presidente Itamar Franco, em 1994, lhe agradeci ter entrado e saído do seu governo com o nome limpo e R$ 200,00 na conta bancária, do que ele riu muito.
Aos 58 anos de idade e 40 de política, continuo acreditando que esta é uma ferramenta de transformação do mundo para melhor. E que política sem valores, ética e respeito é barbárie, corrupção e violência.
Em absoluto sou melhor do que alguém por isso e tenho convicção que muitos pensam e agem como eu, graças a Deus. E considero o moralismo e os moralistas execráveis.
Político algum pode enriquecer com base nos subsídios que ganha, ainda que o que receba seja muito acima da média do povo brasileiro. E, se enriqueceu, que se explique.
Aliás, em 2006, eu e os deputados Fernando Gabeira e Luiza Erundina derrubamos no Supremo Tribunal Federal (STF) um aumento exorbitante de 91% que as Mesas da Câmara e do Senado se autoconcediam. Não por ser ilegal, mas por ser imoral.
Tenho saúde, amigos, minha mulher, dois filhos lindos e faço o que gosto. Sou político e não sou rico. Nenhum problema.
Raul Jungmann (PPS-PE)