Após denúncia feita nesse Blog e ao secretário de Educação profº Anderson Gomes algumas mudanças ocorreram na Escola Nossa Senhora Aparecida em Petrolina. De imediato, carteiras e grades quebradas sumiram misteriosamente, a grade que dá acesso à secretaria agora não fica mais fechada, o horário de trabalho da equipe gestora foi afixado na secretaria e na sala dos professores, no lugar das janelas quebradas colocou-se combogós, o que diminuiu a concentração de vândalos no local mas que, não escaparam da ação destes.
Há duas semanas, uma funcionária da Secretaria de Educação e outra da GRE/Petrolina, estiveram na unidade. Estas, passaram mais de cinco horas trancadas na secretaria junto à direção da escola, professores foram impedidos de entrar na sala e, sequer tiveram acesso aos diários de classe guardados nesse local. A falta de transparência impera, em momento algum, alunos, professores, funcionários ou pais de alunos foram convocados e ouvidos pelas funcionárias da SEE/GRE. Não se sabe o conteúdo nem o que ocorreu nessa reunião à porta fechada, aliás, coisa bem ao modelo das GREs. A GRE Metrosul por exemplo, comandada pela senhora Sandra Farias em uma dessas reuniões à portas fechadas na Escola Santa Sofia/Camaragibe, deu início a extinção de turmas do Fundamental, processo desrespeitoso e arbitrário que a comunidade escolar tenta a todo custo reverter. É com desrespeito e falta de transparência que tenta-se solucionar os problemas nas escolas públicas da rede estadual.
Recentemente uma aluna do 3º ano da Escola Nossa Senhora Aparecida, indignada com tanto descaso na escola cobrou providências e ouviu da direção o seguinte conselho: “Se você não está satisfeita com a escola, peça transferência. Aliás, por que sua mãe não matriculou você em uma escola particular?” Humilhada e insatisfeita com a resposta obtida a aluna dirigiu-se à GRE que, simplesmente nada fez a não ser pedir para a aluna voltar a escola e conversar novamente com a direção. Ao procurar a direção para um entendimento e definição da questão, a direção (certamente orientada pela GRE) diz para a aluna que, tudo não passou de um "mau entendido", assim , sem resolução os problemas avolumam-se e caminham arrastando-se.
É bom lembrar que, a festividade do São João desse ano, só foi possível porque uma patrulha da ROCAM ficou de prontidão na escola do começo ao fim das apresentações. Ainda traumatizados com as cenas de violência ocorridas na festa do São João ano passado, vários professores deixaram de comparecer ao referido evento.
Democracia é palavra desconhecida pela gestão da escola, as ameaças de advertências são constantes aos professores insatisfeitos que, ao temerem mais retaliações e assédio sofrido no local de trabalho, calam-se perante o autoritarismo da direção.
sou aluna dessa escola;e posso dizer que tudo isso e verdade;outro dia quebraram a janela e os cacos de vidro cairam todos em cima de mim
ResponderExcluirja vir tambem varias brigas de alunas......
e toda vez que nos alunos procurava a secretaria da escola sempre tinha resposta feita de gracinha
essa escola tem que te segurança noturnos ´poisnos alunos nortunos sofremos com isso.....
Valh-takctera (aluna)bom, seu depoimento, aproveite o espaço e continue informando como anda o funcionamento de sua escola. Isto, ajuda a desmentir as propagadas do governo, a sociedade precisa tomar conhecimento e se posicionar. Divulgue o nosso blog entre outros colegas seu. Obrigada pela contribuição, tenha um ótimo ANO NOVO,muita paz! Albênia.
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