Escolas com rachaduras, apresentando
problemas na rede elétrica e de esgoto,
bibliotecas e laboratórios de informática funcionando de forma precária ou sem
funcionamento, salas de aulas com um
número excessivo de alunos são alguns
problemas comuns às escolas da rede estadual em Pernambuco. Recentemente parte do
teto da escola Olinto Vitor (Várzea) desabou, na Escola Santa
Sofia(Camaragibe) a sala onde guardam-se os tablets pegou fogo e na Escola
Leonor Roousevelt (Ipsep) um ventilador de teto caiu sobre a cabeça de uma
professora. São nesses locais insalubres
e inseguros onde os trabalhadores em educação assim, como numa empresa,
precisam mostrar serviços, competir, cumprir metas, produzir resultados. E tudo à base de muita cobrança e um intenso sistema
de fiscalização.
Fica o questionamento: Por onde anda mesmo o MPPE que,
segundo a Secretaria de Educação/GREs e direções das escolas, está para cobrar
e punir os professores que deixam de preencher corretamente os burocráticos
diários de classe?
Em relação à educação pública pernambucana, a única ação do MPPE é a de cobrar preenchimento das cadernetas...
ResponderExcluirAté hoje não vi nenhuma ação do MPPE em defesa dos professores contra os desmandos da SEDUC ou contra as terríveis condições de ensino...se alguém conhece alguma atitude do MPPE em nosso favor, divulgue.
ou seja, contra os professores temos diversos inimigos: Eduardo Campos, a SEDUC, o SINTEPE e o MPPE.
Concordo em parte com você!
ExcluirPrecisamos mudar esta cultura de se achar que todo problema do ensino em nosso Estado se dá por culpa da ausência de professor e do não cumprimento de certas burocracias impostas! Isso é um nada perto do caos da falta de estrutura e condições de trabalho.
Um dia questionei uns alunos do ensino médio sobre a qualidade de nossa escola e todos responderam "é boa professora: quase nenhum professor falta e tem merenda".
Fiquei pasma e indaguei: mas como a escola pode ser boa se não tem biblioteca, televisão e nem laboratório de informática?
Precisamos mostrar que escola tem de ter estrutura: quadro e apenas um data show para todas as salas não é condição de trabalho! Precisamos reafirmar a extrema necessidade de laboratórios de informática e salas de vídeo funcionando!
Tablets em mãos e nada de estrutura não é investimento em educação!
Precisamos criar a cultura do dossiê denuncia, abaixo assinados, sendo estas coisas rotineiras até que se tomem providências!
As pessoas precisam entender que lutamos não somente por melhoria das nossas remunerações, MAS PRINCIPALMENTE PELA MELHORIA DAS NOSSAS ESCOLAS!
Não conseguiremos este objetivo fazendo passeatas e ouvindo " o povo nos chamar de preguiçosos" precisamos mudar nosso instrumento de luta e a mudança é pela denúncia, pelo apoio da comunidade! esta sim deve ir ás ruas e pedir providências, afinal são eles os clientes do governo e são eles que elegem aqueles que detonam com a educação e vivem de propaganda enganosa! Precisamos nos unir e liderar a comunidade quando for possível, pois a escola não é problema só de professores!
Em relação à educação pública pernambucana, a única ação do MPPE é a de cobrar preenchimento das cadernetas...
ResponderExcluirAté hoje não vi nenhuma ação do MPPE em defesa dos professores contra os desmandos da SEDUC ou contra as terríveis condições de ensino...se alguém conhece alguma atitude do MPPE em nosso favor, divulgue.
ou seja, contra os professores temos diversos inimigos: Eduardo Campos, a SEDUC, o SINTEPE e o MPPE.