sexta-feira, 5 de abril de 2013

SERÁ QUE TEMOS MOTIVOS PARA UM ENFRENTAMENTO PAREDISTA COM ESSE GOVERNO?


Por   Edvaldo N. Lima
SINTEPE /Regional  Mata Sul (Palmares)

SERÁ QUE TEMOS MOTIVOS PARA UM ENFRENTAMENTO PAREDISTA COM ESSE GOVERNO?

Eis alguns motivos:

 1)   Continuamos recebendo o PIOR SALÁRIO DE PROFESSOR DE TODO O BRASIL e nem sequer a inflação de 2012 (6,2%) ou o percentual do reajuste federal  do Piso (7,97%) esse governo acha que merecemos.
2)   Trabalhamos em meio a uma série de COBRANÇAS ESDRÚXULAS E INEFICAZES uma vez que falta o devido apoio e as devidas condições para a realização de um trabalho com melhor qualidade.

3)   Trabalhamos em meio a uma série de PRESSÕES E AMEAÇAS que promovem um clima ruim no ambiente escolar (terrorismo psicológico).

4)   Trabalhamos em meio a uma série de IMPEDIMENTOS OU NEGAÇÃO  de direitos como, por exemplos:

A)    DO GOZO DA LICENÇA PRÊMIO.

B)    DA READAPTAÇÃO DE PROFESSORES DOENTES;

C)    DA LICENÇA MÉDICA POR CONTA DA CENTRALIZAÇÃO DA JUNTA MÉDICA NA CAPITAL;

D)     DO TRATAMENTO DE SAÚDE POR CONTA DA SITUAÇÃO CADA VEZ MAIS PRECÁRIA DO SASSEPE.

E)     AO ATESTADO MÉDICO (o professor não tem mais direito nem a adoecer).

F)     A TRAVA DO 207 QUE “FORÇA” OS ADMINISTRATIVOS PRÉ-APOSENTADOS A   TRABALHAREM MAIS 5 ANOS ALÉM DO TEMPO NECESSÁRIO.

G)    A FALTA DE DIÁLOGO COM OS PROFESSORES, PRINCIPALMENTE OS QUE ESTÃO   EMEFETIVO EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA, COMO NO CASO DO FECHAMENTO DE TURMAS E DA IMPLANTAÇÃO DO FAMIGERADO CRONÔMETRO SEM OUVIR OS PROFESSORES.

(Esse governo não debate educação com os professores, principalmente os que estão em efetivo exercício, as coisas chegam prontas e impostas. É como se eles (os políticos) entendessem mais de educação do que quem está há vários anos nas trincheiras docentes – São muitos os que nem da área da educação são e outros que já estão há alguns anos fora do efetivo exercício docente, QUERENDO,
   PEJORATIVAMENTE, ENSINAR PROFESSOR EXPERIENTE A ENSINAR).


H)    ETC, ETC, ETC...

5)   Perdemos, PARA ESSE GOVERNO, a nossa gratificação pelo exercício do magistério e nossos quinquênios e as gratificações que não perdemos foram congeladas a exemplo do difícil acesso e locomoção.  

6)   Houve o DESMONTE DO NOSSO PCC (Plano de Cargos e Carreiras).

ESSE GOVERNO REBAIXOU TODOS OS PERCENTUAIS DO PCC, A SABER:

A)    Os percentuais entre as Classes Salariais, de 12 para 10%.

B)    Os percentuais entre as faixas salariais, de 3 para 2,5%.

C)    Os percentuais entre as matrizes do professor com formação em magistério e a do professor com Licenciatura Plena, de 37 para apenas 5%. (FOI ESSE REBAIXAMENTO O NOSSO MAIOR PREJUÍZO).

D)    Os percentuais entre as matrizes do professor com Licenciatura Plena e a do professor com Especialização, de 15 para 13%.

E)    Os percentuais entre as matrizes do professor com Especialização e a do professor com Mestrado, de15 para 14%.

F)     Os percentuais entre as matrizes do professor com Mestrado e a do professor com Doutorado, de 19para 15%.

7)   FOMOS IMPEDIDOS, ILEGALMENTE, DE REPOR AS AULAS DA GREVE DE 3 DIAS DA CNTE. DE UMA SÓ VEZ FORAM NEGADOS OS DIREITOS DOS ALUNOS E DOS PROFESSORES.
 Etc. Etc. Etc...


E O QUE DEVEMOS FAZER CASO O GOVERNO NÃO AVANCE NAS NEGOCIAÇÕES?
Esperar e continuar negociando com uma rodada de negociação por mês?
Entrar em Greve por tempo indeterminado?
Marcar um calendário de paralisações alternadas?

Realizar atos públicos com passeata na capital e nas cidades sedes das Regionais?

O que fazer???

             Venha participar da Assembleia!

Um comentário:

  1. Devemos ser professores e dar a sociedade a real situação da escola pública. Não entendo como as escolas estaduais ainda tem um percentual de aprovação entre séries relativamente tão alto, em relação a qualidade do alunado. Se nós professores fizéssemos nossa parte teríamos ai uma faixa de 30% de aprovação e o governo nos procurando para começar uma negociação descente. Não não iriamos estar descontando nos alunos, e sim fazendo nosso trabalho como ele deveria ser. E o desempenho do governo no ano de eleição seria o pior possível.

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