domingo, 6 de maio de 2012

REAJUSTE AMEAÇADO

Imensa foi a batalha para que o reajuste de 22.22% proposto pelo MEC entrasse em vigor. Agora, o que assistimos no cenário nacional é toda uma batalha travada pelas esferas públicas (federal, estadual, municipal)no sentido de reduzir esse percentual. No debate que ocorreu na OAB/Recife dia 27 de abril, por meio de Francisco das Chagas (ex-CNTE) agora secretário adjunto do MEC, chega-nos a informação de que, esse percentual já foi derrubado na primeira votação na Comissão de Finanças. Porém, nada disso soa estranho, se prestarmos atenção no cartaz ridículo da CNTE colocado nas escolas da rede, àquele que pergunta: PROFESSOR(A), VOCÊ JÁ FALOU COM O SEU DEPUTADO HOJE? pois bem, no cartaz aparece de forma velada a aceitação para o rebaixamento do reajuste do Piso. Nele lê-se: "SÓ O INPC NÃO DÁ", quando deveria-se ler, "ABAIXO O INPC" vemos a aceitação do mesmo, desde que venha pincelado com artifícios ilusórios para que não percebamos o agravo da questão.

O próprio Francisco Chagas que disse ter brigado e ajudado a compor o índice de 22.22%, em sua fala deixou escapar que estava em Brasília buscando um meio termo para o problema do piso, nem o INPC nem o valor estratosférico que prefeitos e governadores dizem não poder pagar. Valor estratosférico?

E tudo isso no ano em que a presidente Dilma afirma ser da Educação mas, num país onde crianças pobres no semiárido brasileiro morrem por não ter acesso a água tratada, enquanto investe-se bilhões para montar os cenários para a Copa de 2014, um país que nega o atendimento das necessidades básicas a seu povo, é natural que também não valorize seus professores.






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