A Secretaria de Educação está planejando um mega-projeto de engenharia nas unidades escolares. É claro que nossas escolas precisam ser dotadas de boas instalações físicas, porém está em curso algo que vai além desta intenção.
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As novas “propostas” (a nossa gestão tem dado uma nova conotação à palavra) de remodelação visual das escolas estaduais levantam algumas dúvidas. O documento que trata das inovações ressalta em sua introdução que a pretendida remodelação contempla o uso das cores da bandeira pernambucana, usadas também na programação visual do governo Eduardo Campos. Mas esta não é uma mera coincidência, pois o projeto visual incorpora aspectos que sugerem nitidamente elementos que fazem parte da produção gráfica publicitária da gestão estadual. O lero-lero sobre a “pernambucanidade” e a “alegria” contidas nas cores e no visual não passam de argumentação vazia.
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A idéia de sugestão é derrubada através da noção de que o visual representa a implantação de um visual único, um padrão de programação visual a ser adotado nas escolas gradativamente. Não é negado que a proposta é adotar as “tonalidades da logomarca governamental”, ressaltando que o projeto tem uma intenção clara de usar as unidades escolares como indevidos instrumentos de propaganda.
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Cada um dos detalhes físicos das escolas deverão estar alinhados e harmônicos ao projeto propagandístico e tamanha adaptação estética terá um custo monetário que a Secretaria de Educação precisa revelar para a sociedade pernambucana.
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Enquanto isso, propostas vazias em torno das questões essenciais são alardeadas e outras questões importantes sequer são tratadas pelo governo, a exemplo da remuneração dos professores que recebem o pior salário do Brasil.
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As novas “propostas” (a nossa gestão tem dado uma nova conotação à palavra) de remodelação visual das escolas estaduais levantam algumas dúvidas. O documento que trata das inovações ressalta em sua introdução que a pretendida remodelação contempla o uso das cores da bandeira pernambucana, usadas também na programação visual do governo Eduardo Campos. Mas esta não é uma mera coincidência, pois o projeto visual incorpora aspectos que sugerem nitidamente elementos que fazem parte da produção gráfica publicitária da gestão estadual. O lero-lero sobre a “pernambucanidade” e a “alegria” contidas nas cores e no visual não passam de argumentação vazia.
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A idéia de sugestão é derrubada através da noção de que o visual representa a implantação de um visual único, um padrão de programação visual a ser adotado nas escolas gradativamente. Não é negado que a proposta é adotar as “tonalidades da logomarca governamental”, ressaltando que o projeto tem uma intenção clara de usar as unidades escolares como indevidos instrumentos de propaganda.
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Cada um dos detalhes físicos das escolas deverão estar alinhados e harmônicos ao projeto propagandístico e tamanha adaptação estética terá um custo monetário que a Secretaria de Educação precisa revelar para a sociedade pernambucana.
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Enquanto isso, propostas vazias em torno das questões essenciais são alardeadas e outras questões importantes sequer são tratadas pelo governo, a exemplo da remuneração dos professores que recebem o pior salário do Brasil.
Confira abaixo algumas imagens
O governo se preocupa excessivamente com a fachada das escolas estaduais: cores de paredes, decoração. Será que existe preocupação em se construir quadras poliesportivas, comprar material esportivo, cadeiras adequadas, ventiladores, tvs, dvds, datashows( retroprojetores já são de grande ajuda e não existem em boa parte das unidades escolares)?. Será que existe preocupação em se estruturar nossas bibliotecas escolares, colocá-las em funcionamento? As aparências e propostas enganam mesmo!!!
ResponderExcluirAparecer o trivial e obscurecer os fatores mais importantes da educação em nosso estado que é a má qualidade de ensino e a baixa remuneração de nossos professores.
ResponderExcluirA maquiagem pode até ficar boa, mas estará escondendo algo podre nas administração da pasta da educação.
Governo de "fachada" é assim mesmo,imagino quantos não foram beneficiados para elaborar esta palhaçada, é nosso dinheiro servindo para "decorar" escolas.
ResponderExcluirA Casa do Carnaval certamente está menos enfeitada.
Conheço escolas que ainda utilizam mimeográfo ( aqueles aparelhos da Idade da Pedra lembram?) em outras, os computadores amontoam-se em depósitos.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirTúmulos caiados.
ResponderExcluirE O SALÁRIO.....sumiu.............
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