Em matéria publicada recentemente o Sr. Janguiê Diniz (diretor-geral da Faculdade Maurício de Nassau) inicia texto dizendo que os professores no Brasil estão no centro das atenções dos pais dos alunos, e que segundo levantamento (feito não sei onde) estes profissionais obtveram nota 8,6 no quesito qualidade de ensino.
E ainda, se os professores foram aprovados com boa nota, era de se esperar que os alunos também conseguissem aprovação, o que não acontece.
E por que os alunos não apresentam bom rendimento? Segundo este excelente "analista educacional" a culpa é transferida para o governo, comunidade, escola e para os próprios alunos de forma errônea, enquanto o professor pousa como vítima do processo.
Continua sua "magnífica" análise afirmando que apenas 9% do professorado brasileiro trabalha em várias unidades de ensino, 58% ensinam em apenas UMA escola de acordo com estudo realizado pela UNESCO, além disso diferentemente de outros profissionais, os trabalhadores em educação têm férias prolongadas, apossentadoria em regime especial, estabilidade no emprego e são faltosos no cumprimento de suas obrigações. Portanto, não procede o argumento que estes trabalhadores seriam massacrados com carga horária excessiva, vítimas de más condições de trabalho e de discriminação salarial, assim, destrói-se o mito de professor herói.
Ao fim da leitura do artigo (JC/Opinião,11/01/08) senti-me estarecida e enojada com tantas barbaridades proferidas pelo diretor J.Diniz. Parece-me que o mesmo fala de outra outra sociedade, outros profissionais, outro mundo que não o nosso. Totalmente fora da realidade brasileira, os estudos ora citados não dizem onde a pesquisa foi realizada nem o total de profissionais envolvidos no universo pesquisado.
Será que foi na Maurício de Nassau? Será que os professores dessa faculdade são todos bem remunerados, trabalham sob excelentes condições, com estabilidade empregatícia e gozarão de aposentadorias especiais?
Infeliz na sua péssima forma de examinar a conduta dos trabalhadores em educação, esse "neoliberal pensador" sr. Janguiê, merece total repúdio de toda a categoria (professores).
Resultado final: Janguiê Diniz ( nota zero) REPROVADO.
E ainda, se os professores foram aprovados com boa nota, era de se esperar que os alunos também conseguissem aprovação, o que não acontece.
E por que os alunos não apresentam bom rendimento? Segundo este excelente "analista educacional" a culpa é transferida para o governo, comunidade, escola e para os próprios alunos de forma errônea, enquanto o professor pousa como vítima do processo.
Continua sua "magnífica" análise afirmando que apenas 9% do professorado brasileiro trabalha em várias unidades de ensino, 58% ensinam em apenas UMA escola de acordo com estudo realizado pela UNESCO, além disso diferentemente de outros profissionais, os trabalhadores em educação têm férias prolongadas, apossentadoria em regime especial, estabilidade no emprego e são faltosos no cumprimento de suas obrigações. Portanto, não procede o argumento que estes trabalhadores seriam massacrados com carga horária excessiva, vítimas de más condições de trabalho e de discriminação salarial, assim, destrói-se o mito de professor herói.
Ao fim da leitura do artigo (JC/Opinião,11/01/08) senti-me estarecida e enojada com tantas barbaridades proferidas pelo diretor J.Diniz. Parece-me que o mesmo fala de outra outra sociedade, outros profissionais, outro mundo que não o nosso. Totalmente fora da realidade brasileira, os estudos ora citados não dizem onde a pesquisa foi realizada nem o total de profissionais envolvidos no universo pesquisado.
Será que foi na Maurício de Nassau? Será que os professores dessa faculdade são todos bem remunerados, trabalham sob excelentes condições, com estabilidade empregatícia e gozarão de aposentadorias especiais?
Infeliz na sua péssima forma de examinar a conduta dos trabalhadores em educação, esse "neoliberal pensador" sr. Janguiê, merece total repúdio de toda a categoria (professores).
Resultado final: Janguiê Diniz ( nota zero) REPROVADO.
É impressionante como aparecem tantos "especialistas" cheios de coisas para falar mesmo sem a menor noção do que dizem!
ResponderExcluirSe fala tanto em pesquisas mas não se divulga o espaço pesquisado, a fonte dos dados exibidos, quem foi entrevistado e onde, quando essa coleta ocorreu. O que mais me pasma é a permissão para divulgar umas tolices dessas. Coisa de gente irresponsável e com falta do que fazer. Sr. Maurício de Nassau se sinta convidado a visitar as condições de trabalho real das escolas públicas do Estado, pois há especialistas EM EDUCAÇÃO com muita experiência que podem lhe auxiliar na observação da realidade diária dessas unidades escolares. Quem sabe assim o Sr. que é empresário em educação "superior" não sai mais apto para falar sobre educação de verdade.
ResponderExcluirP.S: tenho vinte e três turmas e trabalho em duas unidades escolares e possuo vários amigos nesta mesma situação, que com certeza não entraram em sua "PESQUISA DE CAMPO", assim como eu!!!