domingo, 18 de outubro de 2009

Penúria salarial dos professores em Pernambuco é notícia nacional



Professor de Pernambuco ganha um terço do salário de colega no DF
ANDRÉ MONTEIRO (da Folha de São Paulo)
http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u639100.shtml
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Segundo dados divulgados pelo MEC (Ministério da Educação) nesta sexta-feira, um professor da educação básica da rede pública de Pernambuco ganha menos de um terço do salário pago ao mesmo profissional no Distrito Federal. Enquanto o professor de Pernambuco recebe, em média, R$ 982, o do Distrito Federal recebe R$ 3.360, ambos com uma carga horária de 40 horas semanais.
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O levantamento levou em conta a média dos salários pagos em 2008 aos 1.984.837 professores que dão aulas na rede pública não federal. A média dos salários pagos no Brasil para esses profissionais é de R$ 1.518,26 --em 16 Estados os professores recebem um valor menor.
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Em 2003, a média nacional era de R$ 919,84, o que mostra um crescimento de 65% nos salários dos professores nos últimos cinco anos. O Estado que mais teve aumento foi Sergipe, que passou de R$ 719 em 2003 para R$ 1.611 no ano passado --o valor mais que dobrou. Mesmo assim, Sergipe está na décima posição do ranking de salários.
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O Estado com o menor aumento no período foi o Amapá, que passou de R$ 1.194 para R$ 1.615 --aumento de 35%, mas que o coloca na nona posição.
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O levantamento do MEC também comparou o nível salarial dos professores sem curso superior com aqueles que pelo menos possuem ensino superior incompleto. Com mais estudo, a média salarial brasileira sobre para R$ 1.612,32 --aumento de 6%.
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Isso quer dizer que os professores da educação básica que cursam ou concluíram uma faculdade ganham R$ 94 reais a mais por mês em relação aos colegas que têm apenas ensino médio. O Estado onde está a maior diferença é o Amapá, onde o curso superior representa um aumento de R$ 275 no salário.
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Nota do Blog:
É evidente que o governador não está constrangido com o fato, mas a situação de Pernambuco é citada em várias fontes de notícias em todo o país, eis alguns exemplos numa rápida sondagem pela internet:

4 comentários:

  1. Diante do exposto podemos ter uma ampla visão do que significa ser professor no Brasil. Os proventos daqueles que cursam e concluem uma graduação quase se equiparam aos que apenas possuem o nível médio.

    Este é um estímulo estranho para a formação continuada, não acham?Outro ponto deixa claro que não vale a pena estudar para ser professor em qualquer lugar do Brasil, devido a desvalorização generalizada da categoria por parte dos governos.

    Nós que lecionamos e somos professores da rede estadual de Pernambuco, temos mais um agravante, o de ocuparmos o último lugar em remuneração do País, pior que isso, recebermos valores inferiores aos pagos pelos municípios de médio e alguns de pequeno porte localizados em nosso próprio estado.

    Só pode ser piada de muito mau gosto o MEC convocar jovens para seguir a carreira de docência.

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  2. Até que enfim os olhos do país são voltados para nós, professores pernambucanos. Se fôssemos depender da "mídia" dos compadres do atual governante, as manchetes seriam bem outras.
    O que noticiaram os jornais pernambucanos no Dia do Professor? É só comparar...

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  3. Acabei de ver que no RJ um flanelinha ganha, em média, R$ 900,00 por mês. É mais do que eu rebebo após um mês de aulas! É pouco menos do que a média salarial dos professores em PE.

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  4. A verdade sempre aparece e a máscara de Dudu Stalin está caindo. Qual será a desculpa que ele e sua corja irão arranjar? Os jovens observam o tratamento que nós, professores, principalmente os da rede estadual recebemos e não querem entrar para o magistério; eles preferem um futuro mais promissor. A não procura pelos cursos de licenciatura e a "oferta" do MEC já mostram isso.

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