De acordo com a secretária executiva de Educação, Margareth Zaponi, o que está havendo é um reordenamento, para que não haja turmas com número muito reduzido de alunos
Fonte: http://tiny.cc/taztu
Um grupo de professores e alunos se reuniu em frente à Escola Estadual Luís de Camões, em Brasília Teimosa, para protestar contra a decisão da Secretaria Estadual de Educação de fechar algumas turmas da Educação de Jovens e Adultos (EJA). “Eu acho uma arbitrariedade, porque esse fechamento está tirando o direito de jovens e adultos que não tiveram a oportunidade de estudar”, reclama a professora Simone Fontana.
A estudante Iraci Maria da Conceição só está tendo a oportunidade de ir à escola agora, já adulta. Ela não gostou de saber que a turma dela não vai existir mais este ano. “Fiquei muito triste. A gente está se sacrificando tanto para estudar, porque a gente já está velho, cansado...”, conta Iraci. A dona de casa e também estudante da EJA, Ednalda Antônia das Chagas, concorda: “Estou achando muito errado o que eles estão fazendo”.
Segundo a professora Dulce Consuelo Chaves, a evasão escolar não pode ser apresentada como desculpa para justificar o fechamento das turmas da EJA. “Não é só no EJA que isso acontece. É em todo o ensino regular”, conta.
A secretária executiva de Educação, Margareth Zaponi, explicou que o estado não quer deixar ninguém sem ensino. De acordo com ela, o que está havendo é um reordenamento, para que não haja turmas com número muito reduzido de alunos.
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