Novo secretário de Educação quer ampliar ensino integral e semi-integral para resolver o problema
O novo secretário de Educação do estado, Anderson Gomes, já tem em mãos um desafio daqueles: encontrar a solução para a crise do ensino médio. Não é novidade que as taxas de abandono e de repetência nesse ciclo são altas. O problema não é exclusividade do estado e preocupa educadores em todo o país. Ontem, no dia de sua posse, Anderson Gomes apontou a ampliação das escolas com ensino em horário integral e semi-integral como uma das apostas para solucionar a questão. A expectativa é de que, até 2014, o estado ganhe 140 novas unidades com o sistema, sendo 105 integrais e 35 semi-integrais. Concursos devem ser realizados ao longo do ano.
Com a novidade, o número de escolas de referência, como são chamadas as unidades de ensino integral, passaria para 300. Hoje existem 160 escolas de referência, sendo 60 integrais e 100 em regime semi-integral. ´Por conta dessa demanda, vamos lançar concurso para a contratação de novos professores e de servidores ao longo do ano`, anunciou o novo secretário de Educação. Ele não soube precisar, no entanto, a data de lançamento dos editais. A implantação do horário integral é simples, sem necessidade de grandes recursos, porque utiliza a infraestrutura já existente nas escolas.
Além de promover a ampliação da jornada letiva, Anderson Gomes vai dar continuidade ao planejamento do governador Eduardo Campos, investindo no ensino técnico. Ontem ele assinou a ordem de serviço para a construção de uma nova escola técnica em Camaragibe, a primeira das 11 que devem ficar prontas até o final do ano, segundo previsões do governo. A unidade recebeu o nome de Alcides Nascimento, em homenagem ao estudante de biomedicina morto no ano passado.
O novo comandante da Educação em Pernambuco prometeu, ainda, resolver as questões salariais dos professores. ´As negociações estarão fechadas na data base. O salário dos professores é um assunto fundamental para nós`.
Na data base? Em junho?
ResponderExcluirEssas pseudo negociações são apenas uma maneira encontrada para fingir que o governo atende à categoria. Ano passado a equipe de Eduardo jogou(literalmente falando) em cima da mesa de negociação TRÊS nojentas propostas remodelando o nosso PCC que o próprio governo havia rasgado e ordenou que o Sintepe fosse 'para casa'e escolhesse UMA. Ainda disseram que, se não fosse uma das três tabelas mandadas pelo governo, nem adiantava voltar para a reunião com a decisão. Passou-se um dia inteiro avaliando-se as três, cada uma pior que a outra, o sindicato preparou uma contra proposta mas, não foi recebido pela equipe do governo que, sequer atenderam os diversos telefonemas dados.
Quando se fala em reajustar salário do servidor público o governador entra com o discurso afirmando que,2011 será um ano difícil, mas ao mesmo tempo se contradiz, orgulhando-se do crescimento econômico do Estado e dizendo que, irá dobrar o PIB.
Não precisa fazer esforço algum para saber no que tudo isso vai resultar.
Na Educação Estadual de Pernambuco, O único Plano de Carreira que funciona é o da Carreira, ou seja, sair o mais rápido possível do Estado, e é o que estou tentando fazer.
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