quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Era bom para se tornar realidade!!!!!

SOCORRO !!!

A "luz no fim do túnel" era um trem em sentido contrário!
No dia 08/01/2008 foi publicada pela Agência Câmara a matéria "Projeto submete material didático à análise do MEC". Recebemos com euforia essa notícia sobre o corajoso projeto da Deputada Alice Portugal (PC do B - BA), no qual as apostilas teriam de passar por uma avaliação do MEC antes de serem adotadas nas escolas públicas, assim como ocorre com os livros didáticos há mais de 10 anos. Para compartilharmos essa ótima notícia, repassamos a matéria por e-mail para conhecimento de todos.
A Editora Nova Geração há muito vem denunciando a falta de transparência no processo de compra de apostilas ou sistemas apostilados de ensino pelas prefeituras, com o dinheiro do Fundeb. São conhecidos vários casos de prefeitos Chupa-Cabras (aqueles que desprezam os livros didáticos fornecidos gratuitamente pelo MEC e “sugam” os cofres do município para comprar sistemas apostilados).
Acreditamos que livros e apostilas devam ser igualmente avaliados, inclusive pelos mesmos critérios. Por isso, o projeto da deputada tanto nos entusiasmou, e declaramos que finalmente havia uma “luz no fim do túnel”.
Mas qual não foi a nossa surpresa ao percebermos que a tal luz era de um trem… vindo na nossa direção! Na cabine, acelerando a locomotiva, estava ele: (PASMEM!!!) o Deputado tucano Paulo Renato Souza. De pronto ele se opôs (claro!) ao projeto da Deputada Alice Portugal e malandramente sugeriu que a "avaliação" dos sistemas apostilados seja aferida pelo SAEB e ENEM.
Cabe acrescentar que não nos causa estranheza a atitude do ex-Ministro da Educação Paulo Renato. Como todos sabemos, ele tem como principal cliente o grupo espanhol Santillana, que no Brasil é dono de 100% da Editora Moderna. Aliás, um dos produtos que mais receberam investimentos em marketing na Editora Moderna foi justamente o sistema apostilado de ensino Uno Público - apostilas caras e de qualidade duvidosa, que têm simplesmente o objetivo de substituir os livros didáticos gratuitos fornecidos pelo MEC.
Se tivesse um mínimo de ética, por explícito conflito de interesses, Paulo Renato deveria abster-se de votar e legislar em causa própria ou em nome de seus representados. Mas, infelizmente, prefere pilotar seu “trenzinho” de interesses do grande capital internacional rumo ao lucro, sem freios, atropelando o que lhe vem à frente, mesmo que seja a qualidade da Educação ou o sonho de vermos um Brasil melhor e mais justo. Editora Nova Geração

Um comentário:

  1. Por isso é que eu digo e reafirmo: "OS POLÍTICOS SÃO INIMIGOS E PARASITAS DO POVO."

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