O texto abixo foi publicado na seção de opiniões do Diário de Pernambuco do dia 25 de abril dete ano. Vale a pena ler e considerar estas reflexões ao avaliar sobre as inúmeras tendências "renovadoras" da educação.
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EDUCAÇÃO E RELATIVISMO
Gilvandro Coelho
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A viagem do Papa Bento XVI aos Estados Unidos, a sua recepção no aeroporto pelo presidente daquele país, como homem de fé, a quem pediu que recomendasse a Nação em suas orações; as visitas à ONU e ao canteiro de obras das Torres Gêmeas, com reiterados apelos pela paz entre as nações, são fatos que nos ajudarão a entender problemas atuais, como as divergências entre Oriente religioso e Ocidente relativista.
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O Pontífice, disse George Bush, encontrará uma Nação desenvolvida e "imbuída de compaixão" que acredita estar dando um tratamento adequado aos mais débeis e mais vulneráveis e crê que a vida humana é sagrada. E para logo explicou: necessitamos de uma mensagem de esperança que identifique a verdadeira liberdade e não pense que esta só existe em benefício próprio, mas deve repousar no apoio mútuo. Precisamos rechaçar a ditadura do relativismo e acolher uma cultura de justiça e verdade.
O Pontífice, disse George Bush, encontrará uma Nação desenvolvida e "imbuída de compaixão" que acredita estar dando um tratamento adequado aos mais débeis e mais vulneráveis e crê que a vida humana é sagrada. E para logo explicou: necessitamos de uma mensagem de esperança que identifique a verdadeira liberdade e não pense que esta só existe em benefício próprio, mas deve repousar no apoio mútuo. Precisamos rechaçar a ditadura do relativismo e acolher uma cultura de justiça e verdade.
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Assim, convém relembrar cinco expressões freqüentes dessa ditadura do relativismo. Aproveitaremos a síntese e a crítica do jornalista espanhol Eulogio López (site catholic net): O primeiro e mais importante porque a todos engloba: "Nada é verdade, nem nada é mentira, pois tudo depende da cor do cristal com que se olha". Isto significa que não há verdades absolutas... Menos esta que, por si, já constitui dogma aniquilador.
Assim, convém relembrar cinco expressões freqüentes dessa ditadura do relativismo. Aproveitaremos a síntese e a crítica do jornalista espanhol Eulogio López (site catholic net): O primeiro e mais importante porque a todos engloba: "Nada é verdade, nem nada é mentira, pois tudo depende da cor do cristal com que se olha". Isto significa que não há verdades absolutas... Menos esta que, por si, já constitui dogma aniquilador.
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O segundo: "É proibido, proibir". Assim, há algo que se está proibindo proibir conforme o lema de uma geração francesa que permanece no poder, sem querer abandoná-lo. Se proibirmos proibir, há algo que se está proibindo: proibir.
O segundo: "É proibido, proibir". Assim, há algo que se está proibindo proibir conforme o lema de uma geração francesa que permanece no poder, sem querer abandoná-lo. Se proibirmos proibir, há algo que se está proibindo: proibir.
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O terceiro: os dogmas são inadmissíveis. Salvo, certamente, o que acabo de enunciar: indemonstrável e de aplicação forçada. Em qualquer situação, o homem sempre parte de um dogma para concluir usando os métodos indutivo ou dedutivo para o raciocínio.
O terceiro: os dogmas são inadmissíveis. Salvo, certamente, o que acabo de enunciar: indemonstrável e de aplicação forçada. Em qualquer situação, o homem sempre parte de um dogma para concluir usando os métodos indutivo ou dedutivo para o raciocínio.
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O quarto: toda idéia, princípio ou crença é respeitável. Todas, não porque a que acabo de enunciar vale muito mais do que qualquer outra.
O quarto: toda idéia, princípio ou crença é respeitável. Todas, não porque a que acabo de enunciar vale muito mais do que qualquer outra.
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E o quinto: eduquemos em liberdade. Isto é impossível porque se concedermos liberdade ao aluno para rejeitar a educação, seguramente ele optará pela liberdade de não educar-se, sobretudo porque a educação exige que se esforce para aprender.
E o quinto: eduquemos em liberdade. Isto é impossível porque se concedermos liberdade ao aluno para rejeitar a educação, seguramente ele optará pela liberdade de não educar-se, sobretudo porque a educação exige que se esforce para aprender.
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Concluindo, o homem não pode ser contraditório. Portanto, precisa ser educado e se manter bem informado para não acreditar que há povos bons e maus, mas existem governos e regimes políticos que não alimentam uma cultura de justiça e verdade.
Concluindo, o homem não pode ser contraditório. Portanto, precisa ser educado e se manter bem informado para não acreditar que há povos bons e maus, mas existem governos e regimes políticos que não alimentam uma cultura de justiça e verdade.
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