Esta preciosidade acima é a orientação para o registro improvisado das notas dos alunos nos diários de classe. Como todos sabem, a partir deste ano as avaliações voltarão a ser registradas conforme o sistema de notas. Até aí nada demais, porém a adoção da mudança está ocorrendo de forma completamente atrapalhada. Os malabaristas e alquimistas educacionais da Secretaria de Educação não sabem como funciona a rotina dos professores, logo, não devem ter notado o quanto seria caótico implementar uma modificação desta magnitude de qualquer jeito, como verdadeiros amadores. Então em pleno transcorrer do ano letivo modificaram tudo e lançaram uma proposta absurda e inviável, prescrevendo uma quantidade grotesca de avaliações por unidade letivas bimestrais, transformando os professores em meras máquinas de corrigir e passar vistos que passariam mais tempo registrando notas do que preparando ou ministrando suas aulas.
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Incompetência tem limite, então refizeram os planos e lançaram outra proposta (as reclamações dos realistas devem ter sido inúmeras), que tornou-se oficial, definindo que em cada unidade letiva deverão ser aplicadas e atribuídas duas notas, uma delas referente ao conjunto de atividades avaliativas do bimestre e outra uma prova contendo aquilo que foi estudado no período. Ocorre que, considerando o primarismo amador de quem decide sobre coisas tão relevantes, os diários de classe são os mesmos que havis sido projetados para o sistema de avaliação anterior, portanto, teremos que adaptar o preenchimento.
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A imagem acima contém a diretriz do improviso, isto é, indica como deveremos adaptar os nossos registros. Alguém saberia esclarecer como faremos os registros das recuperações paralelas? Acho que esqueceram deste detalhe - ou teremos que improvisar isso também?
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Por essas e outras, evidenciamos porque estamos numa crise tão séria!
Nós professores é que sentimos na pele essas montanhas de improvisos e grau de competência que deixa muito a desejar. E pensar que nosso secretário de educação é administrador. Se não fosse político de carreira, será que conseguiria fazer uma empresa ter sucesso e progredir? melhor pensar em fazer concurso para secretário de educação de provas e títulos e não mera indicação. O centro de Pós-graduação em educação da UFPE, na segunda pessoa em comando da secretaria, também deveria mostrar mais serviço e improvisar menos!!!Que tal convocar uma convenção de professores da rede estadual? Esses sim podem dar uma luz no fim do túnel de nossa falida educação!!!
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