Panfletagem no Centro do Município de Camaragibe(rua Elisa Cabral de Souza).
Último dia de paralisação, porém,é bom ressaltar que a paralisação foi apenas das atividades vivenciadas em sala de aula, na prática, a greve de três dias aconteceu à base de muita movimentação,debates, passeatas, visita às escolas, etc.
Na panfletagem do dia 16 registramos a presença dos professores da rede municipal e da estadual,de alunos da Escola Santa Sofia e da Escola Frei Caneca, e também a presença de Andrea Gomes, representante do Movimento de Luta pelo Teto que denunciou e pediu providencias para as crianças da Ocupação Comunidade Bondade de Deus. Segundo ela, as crianças da comunidade estão fora da escola porque não há vaga nas escolas da redondeza. Continuando, Andrea disse que, a prefeitura de Camaragibe está desapropriando a área e no local pretende construir um conjunto habitacional.
A categoria ainda não entendeu que, até os 22,22% que deveria ser repassado aos salários sem conflito algum, (uma vez que é lei )só ocorreu por força de muita luta. Agora os governos unem-se no sentido de derrubar esse percentual que já não é muita coisa, mas, muitos de nossa categoria, omitem-se, acham mais confortável fortalecer o governo que a luta dos trabalhadores. Vimos companheiros 'queimando' o movimento, indo à escola simplesmente para assinar o ponto e fazer média com os alunos,uma vez que era impossível manter o número de aulas/dia.Sinceramente!
ResponderExcluirA GREVE TRADICIONAL NÃO DESGASTA O GOVERNO, MAS FRUSTA O PROFESSOR, AFASTA OS ALUNOS DA MOBILIZAÇÃO E IRRITA OS PAIS.
ExcluirEm vez de parar as aulas porque não realizar uma grande caminhada na praia de Boa Viagem – dia de domingo – com a participação de alunos. Com faixas, bandeiras, trios elétricos, atrações culturais, etc,...
Uma PARADA EDUCACIONAL a favor de uma conscientização da população da importância da educação para o desenvolvimento, a paz e a justiça social?
Não pode ser um ato contra o governo! Isso não resolve nada! Vamos ter visão estratégica. Visão de futuro. Visão de longo prazo.
Devemos ser capazes de envolver a sociedade e a opinião pública a favor da nossa causa: Educação e Valorização do Educador.
OS PAIS, NA SUA GRANDE MAIORIA, NÃO APOIAM A GREVE PORQUE SABEM DOS PREJUÍSOS QUE CAUSAM AOS SEUS FILHOS;
OS PAIS SÃO CONTRA A GREVE PORQUE COM AS ESCOLAS FECHADAS NÃO TEM ONDE DEIXAR OS SEUS FILHOS;
OS PAIS SÃO CONTAR A GREVE PORQUE SABEM QUE QUANDO OS SEUS FILHOS ESTÃO NA RUA ELES PODEM SER VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA;
OS PAIS SÃO CONTRA A GREVE PORQUE, MUITAS VEZES, CERTAS ATIVIDADES SÓ SÃO POSSÍVEIS PORQUE OS SEUS FILHOS ESTÃO NA ESCOLA;
A MAIORIA DOS PROFESSORES É CONTRA A GREVE PORQUE NÃO ACREDITAM MAIS NESTA FORMA DE LUTA. A PROVA DISSO É O ESVAZIAMENTO DAS MOBILIZAÇÕES;
A MAIORIA DOS PROFESSORES É CONTRA A GREVE PORQUE NÃO PODEM TER DESCONTO PELOS DIAS DE PARALISAÇÃO.
O SINDEDUCAÇÃO propõe novas formas de mobilização. o objetivo da nossa mobilização não deve ser o desgaste dos governos. Nossa mobilização deve ser a conscientização da sociedade para que a mesma compreenda a importância da educação como meio de solução para diversos problemas que a atinge direta ou indiretamente, como a violência, o subemprego e o desemprego, a desigualdade social.
Nossa tese essencial é que o NOVO SINDICALISMO deve ultrapassar os muros da escola e da categoria e visar o apoio e a solidariedade de TODA A SOCIEDADE. Queremos inovar e acompanhar as transformações do nosso tempo. Pensar estrategicamente em NOVAS FORMAS DE ATUAÇÃO e reorganizar tudo o que conhecíamos em novas ideias e desafios.
Queremos um sindicalismo alegre, que trata bem todos sócios, independente, pluralista, apartidário, atuante, que luta todos os dias do ano, transparente, aberto ao novo, democrático e leal aos interesses da nossa classe.
Valdenio Carvalho.