Por que a educação brasileira vive de "remendos"?
Muito se fala em se melhorar a qualidade da educação pública ofertada no Brasil, mas poucas são as ações efetivas para tanto.
Estamos vivendo uma das maiores ondas de paralisações de nossa história trabalhista e uma coisa que mais chama a atenção é que justamento o Partido dos Trabalhadores está a frente do governo e possui a maioria de aliados no Congresso. No concernente à educação, este é mais um agravante, pois os servidores das instituições federais de ensino, o berço da intelectualidade esquerdista, "se voltam contra seu nicho". Pode parecer isso complicado mas é uma das coisas mais simples de se entender: de um lado temos políticos travestidos de trabalhadores em seus currículos e do outro temos trabalhadores efetivos que só buscam melhorias nas suas condições de trabalho e valorização, enquanto tais, pois são cientes de sua importância vital.
O pensamento tido como de "direitista" de não se realizar ações de melhoria efetiva na estruturação da educação brasileira parece ter sido incorporado pelos "companheiros" que mudam o discurso a partir do lugar que ora ocupam. O sonho parece ter acabado? Aquele sonho tão acalentado por décadas, quiçá séculos, não pode mas ser realizado? Ainda tenho a esperança que isto mude, apesar de todas as "mancadas", tropeços e outras ações pouco positivas por parte do governo PT no que se refere à educação e aos educadores brasileiros.
O aviso já está sendo dado pelos companheiros grevistas da instância federal. Dentro da intelectualidade esquerdista há muitos nomes que poderiam dar um rumo novo à educação brasileira, sem retrocesso, sem perdas. A proposta dada pelo governo nesta última semana, tendo como intuito a redução de disciplinas do ensino médio é risível e parece ter partido de amadores e pior, aceita por incompetentes.
Chega de viver de remendos, tapas buraco, afinal temos um nome a preservar. Em qualquer lugar deste planeta onde se implantou um governo com perfil de esquerda, uma característica os é inerente: a valorização da educação e dos educadores. Por favor companheiros não sigam na contra-mão da história.
O Brasil não precisa de profissionais com nível elevado de aprendizagem, basta saber o necessário para apertar botões e fazer funcionar as mega empresas que no país se instalam gozando de regalias chamadas de "incentivos governamentais". As expansão das escolas técnicas atendem à esse objetivo. Não é à toa que, quem dá as rédeas e discute educação no Brasil são os empresários, a exemplo do Sr.Marco Magalhães (ex- Phillips) e agora presidente do ICE (Instituto de Co-responsabilidade Educacional)foi esse senhor que na rede Globo disse que " o aluno não aprende porque o professor não sabe". Foi ele que ajudou a criar as escolas de Referências ( e exclusão) em PE.
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