sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Ministro Haddad diz que Brasil precisa ampliar os recursos para educação em, pelo menos, 50%


O ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu ontem (20) o aumento de recursos para a educação no país, durante o lançamento do Prêmio de Inovação em Gestão 2008, que destaca municípios que desenvolvem projetos inovadores em suas redes de educação básica. De acordo com Haddad, para que o Brasil supere os baixos indicadores de desenvolvimento da educação, a verba destinada à pasta tem que aumentar.
“Nós entendemos que um país com as características do Brasil não pode conviver com um investimento na casa dos 4% do PIB [Produto Interno Bruto]. Nós entendemos que um país com uma elevada dívida educacional e um baixo PIB per capita, tem que ampliar os recursos em, pelo menos, 50%”, afirmou o ministro.
Ainda de acordo com Haddad, é preciso organizar, junto com os sistemas educacionais estaduais, três áreas de atuação que serão prioridade do Ministério da Educação (MEC) para este ano: gestão escolar, avaliação periódica dos alunos e formação dos professores.
Os temas serão discutidos na 5ª reunião do grupo de trabalho das capitais e grandes cidades, que acontece até amanhã (22), em Brasília, e reúne gestores de educação dos 109 municípios com mais de 200 mil habitantes.

Fonte: Agência de Notícias da UFPB

Percebemos pelas falas do ilustre ministro da educação, que o mesmo é sensível e admite as péssimas condições em que se encontra essa área, que deveria ser prioridade do governo. Aqueles que trabalham com educação pública, bem sabem que isso está bem longe de acontecer. Fala-se muito, aponta-se os problemas todavia soluções concretas não são apresentadas, ao contrário disso, milhões de reais vão para programas, como por exemplo os de aceleração como o Travessia, que não resolvem os problemas da educação, ao contrário disso, oferecem um ensino limitado a dvds, obrigando pessoas com uma determinada formação a trabalhar com diversas outras áreas do conhecimento, isso não se chama interdisciplinaridade e sim desrespeito, economia de pessoal e oferta de qualidade ensino muito abaixo do que se espera do mínimo que se deve ter, em se tratando de ensino médio.
Esperamos que em futuro próximo os governos e seus auxiliares ministros tornem a educação uma área prioritária do governo. Se existe intenção em fazer do Brasil um país melhor para se viver, comecem ofertando ensino público de qualidade e não "coisas para Tio San" ver!!!

2 comentários:

  1. Haddad,reconhece o descaso mas, perde tempo buscando "fórmulas estrangeiras" como mecanismos capazes de salvar a educação no país.

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