A atividade técnica pressupõe uma associação entre habilidade prática e fundamentação teórica. Os técnicos da Secretaria de Educação não deveriam ser exceções e bem que poderiam buscar conciliar estes dois aspectos próprios de suas atividades. Educar é um ato social que interfere direta e decisivamente na vida de pessoas e no processo de desenvolvimento das sociedades, logo, qualquer “inovação técnica” praticada neste setor requer considerações sobre seus efeitos para a coletividade. Diante disso, quando a suposta atuação técnica não considera seus efeitos sociais, o que se caracteriza é a atividade tecnocrata.
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Este raciocínio é útil para retomar um tema que tem sido bastante discutido ultimamente: a mudança da matriz curricular. Na semana passada, a secretária executiva de desenvolvimento da educação, Aída Monteiro, afirmou que “Para definir a matriz, consultamos os técnicos das Gerências Regionais de Educação (GREs) que são a nossa ponte com as escolas”. Pois bem, esta ponte precisa ser reformada, afinal, o serviço de integração não está funcionando bem! Ocorre que a introdução de disciplinas que já faziam parte do conteúdo de outras de forma direta ou por meio dos chamados “temas transversais” demonstra a falta de conhecimento dos próprios técnicos sobre o que se passa nas salas de aula.
Este raciocínio é útil para retomar um tema que tem sido bastante discutido ultimamente: a mudança da matriz curricular. Na semana passada, a secretária executiva de desenvolvimento da educação, Aída Monteiro, afirmou que “Para definir a matriz, consultamos os técnicos das Gerências Regionais de Educação (GREs) que são a nossa ponte com as escolas”. Pois bem, esta ponte precisa ser reformada, afinal, o serviço de integração não está funcionando bem! Ocorre que a introdução de disciplinas que já faziam parte do conteúdo de outras de forma direta ou por meio dos chamados “temas transversais” demonstra a falta de conhecimento dos próprios técnicos sobre o que se passa nas salas de aula.
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Além do mais, criar disciplinas simplesmente por criar é algo muito simples, sobretudo quando não foram desenvolvidos os seus parâmetros, objetivos e conteúdos programáticos. Na prática, a Secretaria de Educação criou nomes de disciplinas e as introduziu no currículo escolar, como foi o caso de Educação, Cidadania e Direitos Humanos, Educação e Trabalho, Educação Ambiental e até mesmo História e Cultura de Pernambuco. São belos nomes, mas - de acordo com o procedimento adotado pela equipe técnica (ou tecnocrata) da SE - são apenas nomes e não disciplinas, pois carecem dos critérios que deveriam ser considerados antes de serem definidas. Onde estão, por exemplo, seus respectivos programas? Em lugar nenhum, pois isto não deve ter sido considerado pelos tão gabaritados técnicos da SE. Quem lecionará estas disciplinas? Certamente professores que não foram devidamente habilitados e acabarão desviados de suas disciplinas de formação (que tiveram cargas-horárias reduzidas) para lecionar as novidades por meio do improviso. E o material didático? Improvisado, claro!
Além do mais, criar disciplinas simplesmente por criar é algo muito simples, sobretudo quando não foram desenvolvidos os seus parâmetros, objetivos e conteúdos programáticos. Na prática, a Secretaria de Educação criou nomes de disciplinas e as introduziu no currículo escolar, como foi o caso de Educação, Cidadania e Direitos Humanos, Educação e Trabalho, Educação Ambiental e até mesmo História e Cultura de Pernambuco. São belos nomes, mas - de acordo com o procedimento adotado pela equipe técnica (ou tecnocrata) da SE - são apenas nomes e não disciplinas, pois carecem dos critérios que deveriam ser considerados antes de serem definidas. Onde estão, por exemplo, seus respectivos programas? Em lugar nenhum, pois isto não deve ter sido considerado pelos tão gabaritados técnicos da SE. Quem lecionará estas disciplinas? Certamente professores que não foram devidamente habilitados e acabarão desviados de suas disciplinas de formação (que tiveram cargas-horárias reduzidas) para lecionar as novidades por meio do improviso. E o material didático? Improvisado, claro!
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Este é o retrato da absoluta falta de conexão entre medidas tomadas em gabinetes isolados e o verdadeiro universo escolar. Comprova que “mostrar serviço” não é a mesma coisa que trabalhar de verdade, afinal, é realmente muito fácil fingir que está operando algo grandioso quando o autoritarismo burocrático, a propaganda enganosa e o discurso vazio são instrumentos utilizados para sustentar uma política educacional sem fundamento.
Considero grande parte dos que "fazem" (nossa política educacional?)teóricos(qdo muito, acima de tudo). Taí o resultado: matrizes curriculares fora da nossa realidade, processo de matrícula (call center "VIXE!!!!)ineficiente, informática nas escolas (com 10...12 computadores),progressão parcial sem infra-estrutura, processo avaliativo (falando nisso por que não empregar DNC, DEC, DC nesse próximo concurso para professores?) Sim, tb no vestibular etc e tal. Não é tão eficiente? Por que não implantá-lo???????????
ResponderExcluir;Freqüência (na UFPE 25 por cento de faltas, vc é reprovado, mesmo tendo 10(dez) de média.
Sinceramente gostaria de ver todos esses "iluminados" definitivamente vivenciando nosso cotidiano (na vera) pagando até a água que bebem nas unidades de ensino.
Cobram-nos avaliações com base nos conteúdos (unificados) programados pelos "técnicos da SEE". E onde estão esses conteúdos? Até agora nada recebi.
ResponderExcluirAlém disso vai ser um barato, passaremos mais tempo fazendo provas que dando aulas. E as cadernetas, chegarão atrasadas como sempre...utilizaremos as "velhas"com algumas adaptações.
Brincadeira.