O projeto Travessia foi lançado com pompas e alarde, mas a coisa ficou só no lançamento mesmo.
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A data para o início das "tele-aulas" havia sido estabelecida para o dia 16 de setembro, porém o atropelo começou também nesta data:
- As telessalas não existiam, pois não foram montadas no prazo;
- O material didático e os próprios vídeos contendo as aulas fictícias não haviam sido entregues para que as aulas tivessem início - e, vale ressaltar, o material ainda não foi entregue;
- Enquanto as aulas deveriam estar iniciando, professores estavam isolados na capacitação em Gravatá, ou seja, telessalas inexistentes ainda teriam "mediadores" que não estavam em suas respectivas escolas;
- Os alunos perderam tempo chegando às escolas, pois não havia nada pronto para o início das aulas do projeto;
- Não houve alarde do governo na imprensa quanto à frustração do início das aulas - o lançamento virou propaganda enganosa;
- Na surdina, uma nova data para o início das aulas foi marcada (1 de outubro), porém podemos perfeitamente suspeitar que haverá um provável novo adiamento.
Por essas e outras tantas razões e indícios que a credibilidade deste projeto é basicamente nula!
A credibilidade da secretária de educação é praticamente nula, aproveito e coloco no mesmo balaio a atual direção do Sintepe, o MEC, a CNTE, o Congresso Nacional,... parei, a lista é grande demais.
ResponderExcluirInfelizmente, é mais um projeto "de fachada". Como sempre, a categoria não é ouvida.
ResponderExcluirEm uma das escolas em que leciono (Santa Sofia) os colegas não absorvidos no "Travessia" ficam na sala dos professores, não definição sobre o que fazer.O programa começou desastrosamente e não vejo mobilização alguma para impedimento do mesmo? Quais as recomendações do "nosso sindicato"?
ResponderExcluirPor que não abrir um debate com as direções de escolas (sindicalizadas ou não)? Cadê os Movimentos Estudantis?