É claro que se levarmos em consideração o fato de que Pernambuco ainda mantém o pior patamar de remuneração do Brasil para professores, o anúncio de que o governo estadual antecipará o piso salarial para setembro é uma boa notícia. Mas, mesmo diante de algum impulso de euforia, é necessário manter o foco atento sobre um aspecto essencial: os valores firmados para os novos níveis de remuneração (R$ 950,00 para professores com magistério ou R$ 1.016,00 para professores com nível superior) ainda estão longe de representar o grau necessário de valorização profissional que a categoria merece. O fato é que nossa remuneração é tão baixa que este aumento significa um enorme avanço, pelo menos é possível reconhecer este aspecto mais superficial desta novidade.
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O que vai além da superfície é que a partir de setembro passaremos a receber salários que ainda são medíocres diante da média salarial nacional, afinal, vários estados já possuíam salários médios acima do valor estipulado como piso nacional. E, além disso, a antecipação pode até ser avaliada como iniciativa digna de aplausos, mas a correção salarial seria inevitável, pois o governo estaria obrigado a atender tal remuneração em função da iminente votação do piso no Senado Federal, ou seja, após a tramitação o piso seria pago na marra (em janeiro do ano que vem). Também vale salientar que o próprio governo, sob a pressão da greve do ano passado, acabou firmando naquela ocasião o compromisso de antecipar o pagamento do piso tão logo sua tramitação estivesse em vias de definição. Isso tudo quer dizer que o governo está apenas cumprindo sua obrigação ao pagar o piso salarial, mesmo antecipado.
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Para minimizar a terrível situação dos salários, o governo estadual acrescenta uma gratificação de 60% sobre o salário-base de cada professor. Os valores atuais das remunerações básicas tomadas como referências de cálculo da remuneração são patéticos. No caso de um professor com 200 horas/aula (40 horas semanais) em início de carreira (vale ressaltar que acabaram os aumentos por qüinqüênios e o Plano de Cargos e Carreira possui progressões que estão congeladas), o salário-base é de apenas R$ 416,00. Conforme advertido em matéria do JC Online (clique aqui e confira), agora que o salário-base tomado como referência será o piso, a gratificação deixará de ser paga – diante disso é importante que os desavisados abandonem a ilusão de que os seus vencimentos integrais chegariam a mais de R$ 1.600,00!
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Apesar dos pesares, o estabelecimento do piso é uma conquista obtida, mas as nossas condições continuam muito aquém de nossas necessidade.
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O que vai além da superfície é que a partir de setembro passaremos a receber salários que ainda são medíocres diante da média salarial nacional, afinal, vários estados já possuíam salários médios acima do valor estipulado como piso nacional. E, além disso, a antecipação pode até ser avaliada como iniciativa digna de aplausos, mas a correção salarial seria inevitável, pois o governo estaria obrigado a atender tal remuneração em função da iminente votação do piso no Senado Federal, ou seja, após a tramitação o piso seria pago na marra (em janeiro do ano que vem). Também vale salientar que o próprio governo, sob a pressão da greve do ano passado, acabou firmando naquela ocasião o compromisso de antecipar o pagamento do piso tão logo sua tramitação estivesse em vias de definição. Isso tudo quer dizer que o governo está apenas cumprindo sua obrigação ao pagar o piso salarial, mesmo antecipado.
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Para minimizar a terrível situação dos salários, o governo estadual acrescenta uma gratificação de 60% sobre o salário-base de cada professor. Os valores atuais das remunerações básicas tomadas como referências de cálculo da remuneração são patéticos. No caso de um professor com 200 horas/aula (40 horas semanais) em início de carreira (vale ressaltar que acabaram os aumentos por qüinqüênios e o Plano de Cargos e Carreira possui progressões que estão congeladas), o salário-base é de apenas R$ 416,00. Conforme advertido em matéria do JC Online (clique aqui e confira), agora que o salário-base tomado como referência será o piso, a gratificação deixará de ser paga – diante disso é importante que os desavisados abandonem a ilusão de que os seus vencimentos integrais chegariam a mais de R$ 1.600,00!
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Apesar dos pesares, o estabelecimento do piso é uma conquista obtida, mas as nossas condições continuam muito aquém de nossas necessidade.
Apesar de todo esse estardalhaço, continuaremos na MISÉRIA e SEM CAMPANHA SALARIAL. Afinal não trabalhamos com $$$$$$$$ e para piorar temos UM SINDICATO-PATRÃO. Tanta da zoada AUAUAUAU pra NADA.
ResponderExcluirCaros colegas,
Não se iludam.
Professor só serve de mote para discurso de político. Que pena.
Concordo contigo, Arlene. Contribuimos mensalmente para o nosso sindicato organizar palco para o governo discursar e parecer que é muito bonzinho, quando apenas forçado pelas circunstâncias, cumpre uma promessa feita publicamente. Assessor de gabinete algum teria feito melhor: reuni a categoria para aplaudir e aprovar como concessão aquilo que já era esperado. Que em poucos meses seria, como bem disse Paulo, imposto,o governo seria levado na marra a pagar. Mataram dois coelho com uma só cajadada: Fizeram pinta( a atual diretoria do sintepe) para os inocentes de que conseguiram algo, com claras intenções no voto para a eleição próxima, pois milhares cobram atitudes ; E quanto ao governo tenta melhorar sua imagem tão marcada por uma gestão que ainda não disse a que veio realmente, visto a chegada de tantas verbas do fundeb ao nosso estado e nada ter mudado na situação caótica em que vive a educação em nosso estado.
ResponderExcluirBela dupla: governo e direção do sintepe. Falam em consonância. Bem articulados um com o outro. Estamos em ano eleitoral, para gestão municipal e também para direção do sintepe. Isso a categoria não pode esquecer jamais!!!
ResponderExcluirPor isso devemos estar bem atentos e olhar para todos os lados da situação!!!