.
Os trabalhadores em educação de Pernambuco rejeitaram, durante a assembleia geral desta sexta-feira (19), realizada na quadra do Instituto de Educação de Pernambuco (IEP), em Santo Amaro, a proposta oferecida pelo governo do Estado.
Após a análise dos cálculos, ficou comprovado que os três modelos apresentados nas duas últimas rodadas de negociação acarretam uma desestruturação do Plano de Cargos e Carreiras (PCC), além de incorporar os 60% da gratificação pelo exercício do magistério, conhecido como “Pó-de-giz”.
"A proposta gera um achatamento de classes, que resulta na diminuição dos salários dos trabalhadores com mais tempo de serviço e títulos de graduação. No caso de um professor em carreira inicial, foi apresentado o valor de R$ 640,63 a ser pago no período de janeiro a maio de 2010, e R$ 783,75, a partir de junho. Já para os docentes com a carreira de 40 horas aulas semanais (classe I da faixa salarial "A"), os valores são R$ 854,17, de janeiro a maio, e R$ 1.055,00 a partir de junho. Se o salário exceder o valor da tabela, a ideia do governo é criar uma parcela compensatória para garantir a remuneração atual".
"Outra perda que a categoria está sujeita são os cortes nas gratificações. "O governo quer desvincular as gratificações de difícil acesso, educação especial e de locomoção, ou seja, colocá-las em valores nominais, eliminando assim os percentuais que vigoram hoje", afirma o presidente do Sintepe, Heleno Ararújo.
A surpresa ficou por conta dos diretores e outros funionários que ocupam cargos de gestão de rede, cuja proposta do governo é um acréscimo de 61,2% na remuneração.
Também ficou definido em assembleia a realização um ato público no Fórum de Servidores Estaduais, às 9h, na Alepe e uma paralisação de 24 horas para a próximo quarta-feira (24). Neste sábado (20), o Sintepe promoverá mais uma Caravana em Defesa do Piso, com atos públicos em Caruaru e Petrolina.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPor acaso, o que anda fazendo a "bancada do SINTEPE" na Assembleia Legislativa a respeito de tudo isso?
ResponderExcluir- Cadê a deputada Teresa Leitão?
- Cadê a deputada Isabel Cristina?
Elas foram eleitas com votos em massa de professores, pois ambas foram representantes da categoria antes de chegarem ao poder e hoje as duas fazem parte da bancada governista, ou seja, são eduardistas!
Essa de 61,2% para gestores não dá pra engolir! A maioria deles trabalham menos que nós professores, então o que justifica eles ficarem com maior parte fatia do "bolo"?
ResponderExcluirhttp://veja.abril.com.br/idade/publiabril/midiakit/precos_revistas.shtml
ResponderExcluirLink com preços de espaço na revista Veja.
Na verdade os preços mais baratos são para o módulo 6x4 em 4 cores, mas imaginem neste pequeno formato algo assim: Professores de Pernambuco elegem o inimigo da Educação no estado. Custo de 660 reais na revista.
ResponderExcluir