sexta-feira, 1 de abril de 2011

Estudantes passam mal após almoço.

* Folha de Pernambuco, caderno grande Recife, de 01/04/11


Cerca de 70 alunos da escola estadual de referência em Ensino Médio Jornalista Trajano Chacon, situada na avenida do Forte, no Cordeiro, denunciaram ter amanhecido, on­tem, com desinteira. Segundo eles, a infecção intestinal foi causada pela alimentação oferecida aos alunos do ensino semi-integral. De acordo com a diretora da unidade de ensino Karina Lopes, ainda não foi comprovado que a comida que causou o mal-estar teria sido o almoço, contudo, uma amostra do alimento servido já foi enviada para o setor de nutrição da Secretaria Estadual de Educação (SEE) a fim de ser analisada. Funcionários da Secretaria também visitaram a empresa terceirizada com o objetivo de esclarecer o problema.

Segundo informações dos alunos da unidade escolar, na manhã de ontem, vários colegas já chegaram com o problema, e muitos nem sequer conseguiram dormir direito à noite, indo ao banheiro a todo instante. O estudante Wellington Nunes, 18, que estuda no 3º ano do Ensino Médio, disse passou a noite indo ao banheiro. “Nós almoçamos duas vezes por semana aqui e ontem (anteontem), quando fui para casa, fiquei com dor de barriga”, informou. Embora a gestora não confirme que realmente a alimentação da escola foi responsável pelo problema, mesmo assim, ela relatou que alguns alunos pediram para ir para casa mais cedo, reclamando que também estariam com os sintomas.

Segundo a diretora, um professor de lá também teve problemas do tipo, mas, ainda de acordo com ela, o docente não almoçou naquele dia na escola. A refeição é servida nas segundas e quartas-feiras, para alunos do 2º e 3º ano do Ensino Médio e às terças e quintas-feiras, para os do 1º ano. Ela enfatizou que apenas uma aluna foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da avenida Abdias de Carvalho, no Prado. Na unidade hospitalar, a estudante do 2º ano da escola, estava acompanhada pela mãe, a doméstica Arlete Maria da Hora de Lima, 40. Ela disse que a filha havia ficado doente depois de ter comido a refeição, um dia antes na escola. “Quando soube ela havia piorado tive que sair correndo do trabalho para acompanhá-la ao médico”, relatou.

Em nota, a SEE esclareceu que a refeição fornecida para a escola de referência é feita por uma empresa terceirizada, que prepara os alimentos e faz o transporte para a unidade. O órgão informou que estão sendo tomadas todas as providências necessárias para o esclarecimento da situação. Para isso, o serviço de nutrição da SEE esteve na escola, e na sede da empresa fazendo uma análise dos alimentos servidos aos alunos. A SEE garantiu, que o laudo será apresentado nos próximos 15 dias. A secretaria informou ainda, que prestou assistência aos estudantes que necessitaram de atendimento médico, porém não confirmou o número de alunos que tiveram os sintomas.

4 comentários:

  1. http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2011/04/pe-mais-de-cem-passam-mal-com-sintomas-de-intoxicacao-alimentar.html

    VERGONHA!

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Bem, apenas duas coisas diferenciam uma escola de referência de uma escola comum : o horário estendido e o almoço servido. Agora, somente o horário estendido...

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  4. Bem, Eu como aluno do próprio vejo a pura vergonha de tudo pois passamos cerca de 10 horas diretas em estudo. o que atér nem devia ser bem assim ,5 horas deviam ser cursos etc ,as 5 restantes de aulas. conclusão' nós sofremos muito'!!!

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