Por Maria Albênia de Souza e Silva
Professora de rede estadual de Pernambuco
A ARPE (Agência Reguladora de Pernambuco) está concentrando esforços para viabilizar a atração da gigante norte-americana Internacional Game Technology (IGT) que já tomou a decisão de investir R$ 300 milhões em Pernambuco.
Diz a ARPE: “Eles são o maior grupo do mundo... Se nos derem R$ 15, R$10, ou R$8 milhões estará ótimo. O repasse será para a Federação Pernambucana de Futebol. (JC/Negócios, 25/08/07, p.2).
A atitude dessa agência (que regula não sei o quê) lembra-me a postura do Brasil na Conferência de Estocolmo (Suécia) em 1972, quando diversos países reunidos discutiam o modelo de desenvolvimento econômico baseado na aceleração industrial sem levar em conta a destruição dos recursos naturais do Planeta.
A delegação brasileira presente nessa Conferência distribuía cartazes que diziam: “Bem vindos à poluição, estamos abertos a ela. O Brasil não tem nenhuma restrição. Temos várias cidades que receberiam de braços abertos a sua poluição; o que queremos são os dólares para o nosso desenvolvimento.
Na lógica capitalista o que interessa é a acumulação do “din din”. Para o Estado pouco importa se as nossas escolas e hospitais públicos encontram-se em avançado estado de deterioração.
Professora de rede estadual de Pernambuco
A ARPE (Agência Reguladora de Pernambuco) está concentrando esforços para viabilizar a atração da gigante norte-americana Internacional Game Technology (IGT) que já tomou a decisão de investir R$ 300 milhões em Pernambuco.
Diz a ARPE: “Eles são o maior grupo do mundo... Se nos derem R$ 15, R$10, ou R$8 milhões estará ótimo. O repasse será para a Federação Pernambucana de Futebol. (JC/Negócios, 25/08/07, p.2).
A atitude dessa agência (que regula não sei o quê) lembra-me a postura do Brasil na Conferência de Estocolmo (Suécia) em 1972, quando diversos países reunidos discutiam o modelo de desenvolvimento econômico baseado na aceleração industrial sem levar em conta a destruição dos recursos naturais do Planeta.
A delegação brasileira presente nessa Conferência distribuía cartazes que diziam: “Bem vindos à poluição, estamos abertos a ela. O Brasil não tem nenhuma restrição. Temos várias cidades que receberiam de braços abertos a sua poluição; o que queremos são os dólares para o nosso desenvolvimento.
Na lógica capitalista o que interessa é a acumulação do “din din”. Para o Estado pouco importa se as nossas escolas e hospitais públicos encontram-se em avançado estado de deterioração.
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