Enquanto há sindicalistas governistas que festejam como vitória e "avanço" o aumento de 5% de nossa categoria, as demais categorias do serviço público tiveram mais sorte. Nossos sindicalistas até que se esforçaram bastante para que obtivéssemos um aumento ainda menor, quando tentaram acabar a greve no instante em que o governo oferecia apenas 3%, contudo, a proposta foi recusada nas assembléias.
Os policias civis e militares obtiveram 10% sem fazer greve e agora foi a vez dos delegados de polícia receberam 12% de aumento enquanto os peritos e legistas receberam 16%. O governo também irá ampliar as promoções entre os delegados e assinalou que estes patamares de aumentos estão dentro das possibilidades dos cofres públicos, diferentemente do que ocorre quando os pleitos de reposição em nossa categoria são reivindicados.
Tudo indica que os servidores do Judiciário, que também pleiteiam aumento e ampliação dos repasses feitos pelo Executivo, terão resultados mais avançados do que os nossos, como costuma ser regra. Também podemos especular que a greve dos servidores do Judiciario não será julgada ilegal.
Claro que defendemos conquistas entre as várias categorias dos trabalhadores do serviço público, contudo, é estarrecedor o fato de que o governo possui pesos e medidas diferentes para lidar com seu funcionalismo... e, no final das contas, os trabalhadores da educação levam a pior!
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